A preservação das matas no entorno das nascentes é uma ação fundamental para a manutenção da qualidade das águas, e é uma questão que afeta todo o ambiente, principalmente as populações das cidades. A situação não é diferente no município de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba-PR, onde se situa a Embrapa Florestas. Lixo doméstico e esgoto de casas no entorno da mata que compõe o Centro de Pesquisa tem sido algo recorrente, pois comunidades vem se formando sem planejamento urbano e, portanto, sem acesso ao saneamento básico. Para lidar com o problema, será desenvolvido um projeto de educação ambiental pela Embrapa Florestas, em parceria com a Prefeitura de Colombo e a Sanepar. O encontro para discutir as possíveis ações foi realizado, no dia 10/05, na Embrapa Florestas, e contou com a presença de professoras da Educação Fundamental do município, que também protagonizarão as atividades. Nove afluentes do rio Palmital perpassam as áreas do Centro de Pesquisa. Em algumas destas nascentes, infelizmente, é possível se constatar muito lixo doméstico de toda espécie, que causa entupimento de bueiros e assoreamento do rio. Este problema foi constatado pela Embrapa há 20 anos, e vem se agravando ao longo do tempo. Em alguns destes afluentes ocorre o despejo de esgoto in natura. Na Embrapa Florestas, há a Comissão Socioambiental interna que vem implementando mutirões para limpeza de rios e coleta de lixo depositado nas águas. Mas para a resolução do problema é necessário unir esforços entre as instituições. “Esta situação compromete a qualidade de vida das pessoas no nosso entorno. Além disso, a Embrapa Florestas tem como premissa prezar pela sustentabilidade de suas ações de pesquisa, desenvolvimento, inovação e de gestão. A questão ambiental é um dos pilares da sustentabilidade”, diz o chefe-geral em exercício da Embrapa Florestas, Marcílio José Thomazini. Ações conjuntas “Precisamos construir juntos esse trabalho de conscientização de forma comprometida e continuada entre as instituições, as crianças e a população”, diz o pesquisador da Embrapa Florestas Marcos Rachwal, que coordena as ações da Embrapa no projeto. Dentro do cronograma de atividades do projeto de educação ambiental, estão previstas ações entre maio e outubro, e que deverão envolver cerca de 500 crianças do 3º ano do Ensino Fundamental, de sete escolas de Colombo. Representantes da Sanepar e da Secretaria de Meio Ambiente (Semma) e de Educação (Semed) de Colombo apresentaram no encontro as ações que serão desenvolvidas em parceria com a Embrapa Florestas, como oficinas e outras metodologias junto aos professores, saídas de campo a áreas de florestas ciliares, como também atividades em sala de aula, relacionadas às problemáticas de cada comunidade. “A expectativa é levar os alunos em áreas de surgência natural de água, experiência que enriquecerá o a concepção socioambiental destas crianças”, diz Rachwal. No encerramento do projeto, prevê-se a realização de uma feira do conhecimento, com a mostra das atividades desenvolvidas e os resultados obtidos.
Da secretaria do Meio Ambiente de Colombo, Dalva Simone Dias apresentou algumas das propostas que serão realizadas em parceria no projeto de educação ambiental
A preservação das matas no entorno das nascentes é uma ação fundamental para a manutenção da qualidade das águas, e é uma questão que afeta todo o ambiente, principalmente as populações das cidades. A situação não é diferente no município de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba-PR, onde se situa a Embrapa Florestas. Lixo doméstico e esgoto de casas no entorno da mata que compõe o Centro de Pesquisa tem sido algo recorrente, pois comunidades vem se formando sem planejamento urbano e, portanto, sem acesso ao saneamento básico. Para lidar com o problema, será desenvolvido um projeto de educação ambiental pela Embrapa Florestas, em parceria com a Prefeitura de Colombo e a Sanepar. O encontro para discutir as possíveis ações foi realizado, no dia 10/05, na Embrapa Florestas, e contou com a presença de professoras da Educação Fundamental do município, que também protagonizarão as atividades.
Nove afluentes do rio Palmital perpassam as áreas do Centro de Pesquisa. Em algumas destas nascentes, infelizmente, é possível se constatar muito lixo doméstico de toda espécie, que causa entupimento de bueiros e assoreamento do rio. Este problema foi constatado pela Embrapa há 20 anos, e vem se agravando ao longo do tempo. Em alguns destes afluentes ocorre o despejo de esgoto in natura. Na Embrapa Florestas, há a Comissão Socioambiental interna que vem implementando mutirões para limpeza de rios e coleta de lixo depositado nas águas. Mas para a resolução do problema é necessário unir esforços entre as instituições. “Esta situação compromete a qualidade de vida das pessoas no nosso entorno. Além disso, a Embrapa Florestas tem como premissa prezar pela sustentabilidade de suas ações de pesquisa, desenvolvimento, inovação e de gestão. A questão ambiental é um dos pilares da sustentabilidade”, diz o chefe-geral em exercício da Embrapa Florestas, Marcílio José Thomazini.
Ações conjuntas
“Precisamos construir juntos esse trabalho de conscientização de forma comprometida e continuada entre as instituições, as crianças e a população”, diz o pesquisador da Embrapa Florestas Marcos Rachwal, que coordena as ações da Embrapa no projeto. Dentro do cronograma de atividades do projeto de educação ambiental, estão previstas ações entre maio e outubro, e que deverão envolver cerca de 500 crianças do 3º ano do Ensino Fundamental, de sete escolas de Colombo. Representantes da Sanepar e da Secretaria de Meio Ambiente (Semma) e de Educação (Semed) de Colombo apresentaram no encontro as ações que serão desenvolvidas em parceria com a Embrapa Florestas, como oficinas e outras metodologias junto aos professores, saídas de campo a áreas de florestas ciliares, como também atividades em sala de aula, relacionadas às problemáticas de cada comunidade. “A expectativa é levar os alunos em áreas de surgência natural de água, experiência que enriquecerá o a concepção socioambiental destas crianças”, diz Rachwal. No encerramento do projeto, prevê-se a realização de uma feira do conhecimento, com a mostra das atividades desenvolvidas e os resultados obtidos.
Manuela Bergamim (MTb 1951-ES)
Embrapa Florestas
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