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Embrapa e Unipasto celebram 20 anos de parceria

BRS Piatã e BRS Zuri estão entre as cultivares de forrageiras tropicais mais comercializadas, exportadas e adotadas pelos produtores rurais, atualmente. A braquiária e o panicum, respectivamente, são frutos da parceria da Embrapa com a Unipasto (Associação para o fomento à pesquisa de melhoramento de forrageiras), que completa em 2022, duas décadas. Por meio dessa cooperação foi possível o desenvolvimento de novas cultivares de forrageiras, prontas para serem incorporadas em diversos sistemas de produção. “Precisávamos reunir o maior número de produtores de sementes forrageiras para, além de buscar recursos para iniciar o processo, ter por meio de sua ampla capilaridade no mercado, as demandas do setor para que os pesquisadores pudessem alinhar seus projetos de pesquisa e, assim, em conjunto, avaliar a viabilidade”, relembra Marcos Roveri, gerente-executivo da Unipasto, que reúne mais de 31 empresas e produtores de sementes de forrageiras. Dentre as principais conquistas, os capins Xaraés, Massai, as leguminosas BRS Bela e BRS Mandarim, e as cultivares Piatã, Paiaguás, Zuri, Quênia, Tamani, Ipyporã e, mais recentemente, a BRS Integra. Além do aplicativo Pasto Certo, uma plataforma eletrônica que permite o acesso integrado a características das principais cultivares forrageiras lançadas pela Embrapa e parceiros e outras de domínio público. Para o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), Antonio Rosa, e para Pierre Patriat, presidente da Unipasto, a parceria de sucesso deve-se à dedicação dos envolvidos, ao cuidado em cada lançamento, à seriedade nas pesquisas e ao amadurecimento do trabalho. “É com dedicação e paixão que desenvolvemos cada cultivar e a cada passo somos mais parceiros”, resume Patriat. “E com seriedade para colocar no mercado um novo produto realmente seguro”, complementa Rosa. O desenvolvimento de um novo capim leva entre oito e dez anos até sua finalização e envolve um grupo multidisciplinar de pesquisadores e agentes. As pesquisas dos gêneros Andropogon, Arachis, Brachiaria, Cajanus, Panicum, Paspalum, Pennisetum e Stylosanthes estão sob responsabilidade da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Cerrados, Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Acre e contam ainda com a colaboração dos Centros – Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Amazônia Oriental. Homenagens – Durante a celebração dos 20 anos de cooperação técnico-científica, dois pesquisadores foram homenageados. Cacilda Borges do Valle e José Raul Valério, pesquisadores aposentados da Embrapa, dedicaram-se por mais de quatro décadas ao desenvolvimento de novos materiais. Melhorista de braquiária, a engenheira agrônoma Cacilda do Valle destaca que a parceria com a Unipasto possibilitou tirar das prateleiras diversos materiais e colocar o Brasil no patamar que hoje se encontra, maior exportador de sementes forrageiras. José Raul Valério, entomologista, afirma que a parceria facilitou o dia-a-dia do pesquisador, reduziu a burocracia em muitos aspectos e “conferiu uma oportunidade rara de desenvolvimento profissional e pessoal”. Hoje, o programa de melhoramento genético de forrageiras reúne mais de 30 pesquisadores, diretamente, além de técnicos, analistas e assistentes.

BRS Piatã e BRS Zuri estão entre as cultivares de forrageiras tropicais mais comercializadas, exportadas e adotadas pelos produtores rurais, atualmente. A braquiária e o panicum, respectivamente, são frutos da parceria da Embrapa com a Unipasto (Associação para o fomento à pesquisa de melhoramento de forrageiras), que completa em 2022, duas décadas. Por meio dessa cooperação foi possível o desenvolvimento de novas cultivares de forrageiras, prontas para serem incorporadas em diversos sistemas de produção.

“Precisávamos reunir o maior número de produtores de sementes forrageiras para, além de buscar recursos para iniciar o processo, ter por meio de sua ampla capilaridade no mercado, as demandas do setor para que os pesquisadores pudessem alinhar seus projetos de pesquisa e, assim, em conjunto, avaliar a viabilidade”, relembra Marcos Roveri, gerente-executivo da Unipasto, que reúne mais de 31 empresas e produtores de sementes de forrageiras.

Dentre as principais conquistas, os capins Xaraés, Massai, as leguminosas BRS Bela e BRS Mandarim, e as cultivares Piatã, Paiaguás, Zuri, Quênia, Tamani, Ipyporã e, mais recentemente, a BRS Integra. Além do aplicativo Pasto Certo, uma plataforma eletrônica que permite o acesso integrado a características das principais cultivares forrageiras lançadas pela Embrapa e parceiros e outras de domínio público.

Para o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), Antonio Rosa, e para Pierre Patriat, presidente da Unipasto, a parceria de sucesso deve-se à dedicação dos envolvidos, ao cuidado em cada lançamento, à seriedade nas pesquisas e ao amadurecimento do trabalho. 

“É com dedicação e paixão que desenvolvemos cada cultivar e a cada passo somos mais parceiros”, resume Patriat. “E com seriedade para colocar no mercado um novo produto realmente seguro”, complementa Rosa. O desenvolvimento de um novo capim leva entre oito e dez anos até sua finalização e envolve um grupo multidisciplinar de pesquisadores e agentes.

As pesquisas dos gêneros Andropogon, Arachis, Brachiaria, Cajanus, Panicum, Paspalum, Pennisetum e Stylosanthes estão sob responsabilidade da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Cerrados, Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Acre e contam ainda com a colaboração dos Centros – Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Amazônia Oriental.

Homenagens – Durante a celebração dos 20 anos de cooperação técnico-científica, dois pesquisadores foram homenageados. Cacilda Borges do Valle e José Raul Valério, pesquisadores aposentados da Embrapa, dedicaram-se por mais de quatro décadas ao desenvolvimento de novos materiais.

Melhorista de braquiária, a engenheira agrônoma Cacilda do Valle destaca que a parceria com a Unipasto possibilitou tirar das prateleiras diversos materiais e colocar o Brasil no patamar que hoje se encontra, maior exportador de sementes forrageiras. 

José Raul Valério, entomologista, afirma que a parceria facilitou o dia-a-dia do pesquisador, reduziu a burocracia em muitos aspectos e “conferiu uma oportunidade rara de desenvolvimento profissional e pessoal”. 

Hoje, o programa de melhoramento genético de forrageiras reúne mais de 30 pesquisadores, diretamente, além de técnicos, analistas e assistentes.

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