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Agricultores familiares contam suas histórias

A Embrapa Solos, em parceria com a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), promoveu roda de conversa online em 23 de julho a fim de celebrar o Dia da Agricultura Familiar (25/07). O tema do evento foi ‘tecnologias sociais e inclusão das famílias agricultoras do Semiárido’. A abertura ficou por conta da chefe geral da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Mendonça que enfatizou a importância da agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional da população. “A agricultura familiar produz 80% de tudo que é consumido no mundo, e 70% no Brasil”, revelou Lourdes. Direto de Sobral (CE), a pequena produtora Regina Rodrigues de Sousa, do Sítio Areias-Boqueirão, falou que a agricultura é o futuro da sua família. “É na produção familiar que plantamos o alimento saudável. É um trabalho que eu amo, aprendi com meus avós, uma luta diária, é muito bom ver a agricultura familiar ser reconhecida.” Regina também lembrou da importância do resgate das sementes crioulas. Já de Santana do Ipanema (AL), o agricultor Sebastião Rodrigues Damasceno, guardião das sementes crioulas do sertão daquele estado, revelou seu amor pela caatinga. “Sou apaixonado por esta região, sou caatingueiro, trabalho com mais de 40 variedades, sou usuário das barragens subterrâneas que mudaram minha vida para muito melhor.” As palavras de Sebastião emocionaram Alexandre Henrique Pires, coordenador do Centro Sabiá e membro da coordenação executiva da ASA. “Fico com o coração na mão, super feliz de ouvir essas palavras da Regina e do Sebastião. É um grupo de pessoas que batalha em defesa da vida, da alimentação das suas famílias. É importante destacarmos o papel que essas tecnologias sociais de captação e armazenamento de água das chuvas cumprem.” Maria Sonia Lopes da Silva, pesquisadora da Embrapa Solos UEP/Recife, ressaltou o prazer com o qual agricultores como Regina e Sebastião exercem sua lida. “Nosso estudo é feito com eles e para eles, esse é o caminho. Quando fazemos isso trabalhamos com as reais necessidades deste s produtores.” Os jovens produtores rurais foram representados por Mateus Manassés, de Queimadas (PB), do Polo da Borborema, criador de cabras, e atuante no movimento agroecológico. “Eu já era um agricultor desde o ventre da minha mãe, mesmo ela sendo professora; mas meu pai e minha avó são do campo. Ganhei meus primeiros bodinhos com quatro anos e amo tudo isso.” Arte A moderação do evento ficou a cargo do mediador criativo, Fabrício Martino, enquanto Milena Pagliacci fez o mapa mental que ilustra essa matéria. Também não faltou música com a participação de Maycon do Acordeon, direto de Groaíras, no Ceará. Assista a live na íntegra aqui.

O tema do evento foi ‘tecnologias sociais e inclusão das famílias agricultoras do Semiárido’. A abertura ficou por conta da chefe geral da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Mendonça que enfatizou a importância da agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional da população. “A agricultura familiar produz 80% de tudo que é consumido no mundo, e 70% no Brasil”, revelou Lourdes.

Direto de Sobral (CE), a pequena produtora Regina Rodrigues de Sousa, do Sítio Areias-Boqueirão, falou que a agricultura é o futuro da sua família. “É na produção familiar que plantamos o alimento saudável. É um trabalho que eu amo, aprendi com meus avós, uma luta diária, é muito bom ver a agricultura familiar ser reconhecida.” Regina também lembrou da importância do resgate das sementes crioulas.

Já de Santana do Ipanema (AL), o agricultor Sebastião Rodrigues Damasceno, guardião das sementes crioulas do sertão daquele estado, revelou seu amor pela caatinga. “Sou apaixonado por esta região, sou caatingueiro, trabalho com mais de 40 variedades, sou usuário das barragens subterrâneas que mudaram minha vida para muito melhor.”

As palavras de Sebastião emocionaram Alexandre Henrique Pires, coordenador do Centro Sabiá e membro da coordenação executiva da ASA. “Fico com o coração na mão, super feliz de ouvir essas palavras da Regina e do Sebastião. É um grupo de pessoas que batalha em defesa da vida, da alimentação das suas famílias. É importante destacarmos o papel que essas tecnologias sociais de captação e armazenamento de água das chuvas cumprem.”

Maria Sonia Lopes da Silva, pesquisadora da Embrapa Solos UEP/Recife, ressaltou o prazer com o qual agricultores como Regina e Sebastião exercem sua lida. “Nosso estudo é feito com eles e para eles, esse é o caminho. Quando fazemos isso trabalhamos com as reais necessidades deste s produtores.”

Os jovens produtores rurais foram representados por Mateus Manassés, de Queimadas (PB), do Polo da Borborema, criador de cabras, e atuante no movimento agroecológico. “Eu já era um agricultor desde o ventre da minha mãe, mesmo ela sendo professora; mas meu pai e minha avó são do campo. Ganhei meus primeiros bodinhos com quatro anos e amo tudo isso.” 

Arte 

A moderação do evento ficou a cargo do mediador criativo, Fabrício Martino, enquanto Milena Pagliacci fez o mapa mental que ilustra essa matéria. Também não faltou música com a participação de Maycon do Acordeon, direto de Groaíras, no Ceará.
Assista a live na íntegra aqui.

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