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Roteiro técnico do projeto Duas Safras acontece na Metade Sul

Entre os dias 5 e 7 de agosto, Embrapa, FARSUL e Senar farão o giro técnico programado dentro do projeto Duas Safras, uma parceria que envolve também a ABPA, que prevê a visitação a propriedades rurais da Metade Sul para identificação de tecnologias utilizadas pelo setor, além de destacar os pontos fortes e frágeis dos sistemas de produção realizados nesta região. O giro – com número restrito de participantes e seguindo protocolos sanitários exigidos pela pandemia – será feito em sete municípios, incluindo três unidades de pesquisa da Empresa no RS. Conforme o coordenador técnico da Estação Experimental Terras Baixas, André Andres, da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, o objetivo da visitação aos produtores rurais na Metade Sul será o mapeamento de tecnologias que estão sendo aplicadas nas propriedades; e como a pesquisa, contando com o apoio da capacitação do SENAR, pode apresentar tecnologias a serem adotadas, que aumentem a produtividade da bovinocultura. “Uma forma de contribuição da pesquisa em terras baixas é oferecer tecnologias que melhorem a capacidade de utilização dos solos com cereais no período frio, de forma a propiciar, no ambiente de terras baixas, possibilidade de ampliar a produção de alimentos. Devido às peculiaridades destes ambientes, são necessárias estratégias de manejo de solo para fornecer melhorias tanto na química como na física do solo, não “abrindo mão” da drenagem destas áreas. Esta maior utilização técnica de solos de terras baixas, no Sul do Brasil, pode colaborar para ampliar os cultivos durante os 12 meses do ano e por consequência trazer mais renda ao produtor rural, que é nosso maior cliente, disse Andres. O chefe da Assessoria Econômica da FARSUL, Antônio da Luz, ao apresentar o projeto à Embrapa fez referência também à Metade Norte do RS. Segundo ele, a parceria com a pesquisa pretende também identificar e desenvolver materiais genéticos para culturas de inverno que possam ser substitutas ao milho como componente da ração. “O Estado está ficando para trás frente ao Brasil, tanto em produção de grãos, quanto de carnes. A expansão brasileira tem levado para outros estados do País as indústrias de proteína animal que dependem, para crescer, do tripé: produção animal – produção industrial”, fala. Dados indicam que o Brasil se consolida como potência agropecuária global e pesquisa para produzir em três safras, enquanto o RS produz apenas 1,09 safras por ano, pois utiliza uma pequena parte da área destinada para culturas de verão para cultivos de inverno. A visitação A agenda está planejada em três dias para conhecer produtores rurais nos municípios de Aceguá, Bagé, Canguçu, Capão do Leão, Hulha Negra, Pelotas e Tapes. Neste roteiro estão programadas também visitas às áreas experimentais de pesquisa da Embrapa em Bagé e Capão do Leão. Na unidade de pesquisas em Pelotas, Embrapa Clima Temperado, os técnicos das instituições parceiras irão acompanhar o desempenho das vitrines de cereais de inverno e as ações de ILP. Os visitantes irão conhecer três áreas experimentais: 1)Primeira área: dividida em 2 parcelas: uma, com o cultivo de cereais de inverno em sistema de terras baixas, com avaliação de tratos agronômicos pertinentes às culturas; outra,, com cultivo de cereais de inverno em sistemas de terras baixas com avaliação de manejo de animais sob pastoreio de forma alternada; 2) Segunda área: parcela para avaliação dos cereais de inverno, especificamente, utilizando o triticale, utilizando a tecnologia de uso do sulco-camalhão; 3) Terceira área: parcela para avaliação do uso de triticale, trigo, aveia e azevém (principal pastagem de inverno em terras baixas) com o uso da tecnologia de camalhões de base larga. Este projeto é realizado com a participação das unidades da Embrapa no RS: Clima Temperado (Pelotas), Trigo (Passo Fundo),Pecuária Sul (Bagé) e em SC, Suínos e Aves (Concórdia). Todas irão contribuir para incrementar a oferta de alimentos, conforme suas condições de clima, solo, aptidão e recursos naturais, além de tecnologias já existentes para esses cultivos, voltadas para sistemas de produção de terras baixas.

Entre os dias 5 e 7 de agosto, Embrapa, FARSUL e Senar farão o giro técnico programado dentro do projeto Duas Safras, uma parceria que envolve também a ABPA, que prevê a visitação a propriedades rurais da Metade Sul para identificação de tecnologias utilizadas pelo setor, além de destacar os pontos fortes e frágeis dos sistemas de produção realizados nesta região. O giro – com número restrito de participantes e seguindo protocolos sanitários exigidos pela pandemia – será feito em sete municípios, incluindo três unidades de pesquisa da Empresa no RS. 

Conforme o coordenador técnico da Estação Experimental Terras Baixas, André Andres, da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, o objetivo da visitação aos produtores rurais na Metade Sul será o mapeamento de tecnologias que estão sendo aplicadas nas propriedades; e como a pesquisa, contando com o apoio da capacitação do SENAR, pode apresentar tecnologias a serem adotadas, que aumentem a produtividade da bovinocultura. 

“Uma forma de contribuição da pesquisa em terras baixas é oferecer tecnologias que melhorem a capacidade de utilização dos solos com cereais no período frio, de forma a propiciar, no ambiente de terras baixas, possibilidade de ampliar a produção de alimentos. Devido às peculiaridades destes ambientes, são necessárias estratégias de manejo de solo para fornecer melhorias tanto na química como na física do solo, não “abrindo mão” da drenagem destas áreas. Esta maior utilização técnica de solos de terras baixas, no Sul do Brasil, pode colaborar para ampliar os cultivos durante os 12 meses do ano e por consequência trazer mais renda ao produtor rural, que é nosso maior cliente, disse Andres.

O chefe da Assessoria Econômica da FARSUL, Antônio da Luz, ao apresentar o projeto à Embrapa fez referência também à Metade Norte do RS. Segundo ele, a parceria com a pesquisa pretende também identificar e desenvolver materiais genéticos para culturas de inverno que possam ser substitutas ao milho como componente da ração. “O Estado está ficando para trás frente ao Brasil, tanto em produção de grãos, quanto de carnes. A expansão brasileira tem levado para outros estados do País as indústrias de proteína animal que dependem, para crescer, do tripé: produção animal – produção industrial”, fala.

Dados indicam que o Brasil se consolida como potência agropecuária global e pesquisa para produzir em três safras, enquanto o RS produz apenas 1,09 safras por ano, pois utiliza uma pequena parte da área destinada para culturas de verão para cultivos de inverno.

A visitação

A agenda está planejada em três dias para conhecer produtores rurais nos municípios de Aceguá, Bagé, Canguçu, Capão do Leão, Hulha Negra, Pelotas e Tapes. Neste roteiro estão programadas também visitas às áreas experimentais de pesquisa da Embrapa em Bagé e Capão do Leão.

Na unidade de pesquisas em Pelotas, Embrapa Clima Temperado, os técnicos das instituições parceiras irão acompanhar o desempenho das vitrines de cereais de inverno e as ações de ILP. Os visitantes irão conhecer três áreas experimentais: 

1)Primeira área: dividida em 2 parcelas: uma, com o cultivo de cereais de inverno em sistema de terras baixas, com avaliação de tratos agronômicos pertinentes às culturas; outra,, com cultivo de cereais de inverno em sistemas de terras baixas com avaliação de manejo de animais sob pastoreio de forma alternada; 

2) Segunda área:  parcela para avaliação dos cereais de inverno, especificamente, utilizando o triticale, utilizando a tecnologia de uso do sulco-camalhão;

3) Terceira área: parcela para avaliação do uso de triticale, trigo, aveia e azevém (principal pastagem de inverno em terras baixas) com o uso da tecnologia de camalhões de base larga. 

Este projeto é realizado com a participação das unidades da Embrapa no RS: Clima Temperado (Pelotas), Trigo (Passo Fundo),Pecuária Sul (Bagé) e em SC, Suínos e Aves (Concórdia). Todas irão contribuir para incrementar a oferta de alimentos, conforme suas condições de clima, solo, aptidão e recursos naturais, além de tecnologias já existentes para esses cultivos, voltadas para sistemas de produção de terras baixas.

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