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Sociedade Brasileira de Física homenageia criador da Embrapa Instrumentação

O professor Sergio Mascarenhas de Oliveira, criador da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), que faleceu dia 31 de maio, aos 93 anos, será homenageado nesta sexta-feira (11), às 14 horas, pela Sociedade Brasileira de Física. O evento virtual, coordenado pelo presidente da SBF Rogério Rosenfeld e pelo ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, vai ser transmitido ao vivo pelo canal da instituição no YouTube. Um painel vai reunir lideranças, entre as quais o ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Glaucius Oliva; o ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) João Fernando Gomes de Oliveira e Oswaldo Baffa Filho, ex-diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP. A inspiração pela física O ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Silvio Crestana, é um dos painelistas. Ele lembra que, durante o ensino médio, quando estudava numa escola pública, assistiu a uma palestra do professor Mascarenhas e perguntou como poderia escolher a profissão e ser um bom físico, a sugestão foi ser autodidata, ler a obra de um dos principais físicos do início dos anos 70 para perceber se tinha conexão com os temas dessa área. A partir dessa sugestão Silvio Crestana ingressou na USP, fez mestrado, doutorado, e pós-doutorado nos Estados Unidos. Durante essa trajetória, questionou o “professor” (como gostava de ser chamado) sobre a aplicação da física à agricultura. A resposta positiva veio com as conexões com um grupo de pesquisa de um centro emergente do CNPq, em Barretos – onde Crestana atuou – e o contato internacional com o Centro de Trieste (Itália), na interação com o Prêmio Nobel Abdus Salam. Com a experiência de contribuições da física para outras áreas, Mascarenhas orientou e incentivou Crestana a ser um dos pioneiros no mundo em levar a tomografia da medicina para estudos de solo e plantas e a criar uma unidade para aplicar conceitos da física e das engenharias para a agropecuária, em São Carlos, em dezembro de 1984 – além deles, os pesquisadores Paulo Cruvinel e Paulo Valim foram os fundadores da Embrapa Instrumentação. Transformação econômica e social pela ciência “O DNA do professor Sergio está presente na minha carreira e na minha vida, tanto pelos caminhos científicos em levar a física para o agro, pela gestão de equipes e incentivo ao trabalho com jovens, pela importância de se conectar com redes internacionais do mais alto nível, quanto pelo trato cotidiano com os colegas”, diz Crestana, já saudoso. “Além disso, o professor tinha uma inquietude de ideias que pudessem transformar a realidade no agro”, citando exemplos de redes de pesquisa em nanotecnologia e agricultura de precisão – lideradas pela Embrapa Instrumentação, – que foram inspiradas na busca por resultados que causem impactos econômicos e sociais. O painel vai contar também com a participação de lideranças como o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Ildeu de Castro Moreira; o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) Luiz Davidovich; e o responsável pelo escritório de Inovação do Complexo Pequeno Príncipe, Guilherme Rosso.

     O professor Sergio Mascarenhas de Oliveira, criador da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), que faleceu dia 31 de maio, aos 93 anos, será homenageado nesta sexta-feira (11), às 14 horas, pela Sociedade Brasileira de Física. O evento virtual, coordenado pelo presidente da SBF Rogério Rosenfeld e pelo ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, vai ser transmitido ao vivo pelo canal da instituição no YouTube.

     Um painel vai reunir lideranças, entre as quais o ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Glaucius Oliva; o ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) João Fernando Gomes de Oliveira e Oswaldo Baffa Filho, ex-diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP.

A inspiração pela física

     O ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Silvio Crestana, é um dos painelistas. Ele lembra que, durante o ensino médio, quando estudava numa escola pública, assistiu a uma palestra do professor Mascarenhas e perguntou como poderia escolher a profissão e ser um bom físico, a sugestão foi ser autodidata, ler a obra de um dos principais físicos do início dos anos 70 para perceber se tinha conexão com os temas dessa área.

     A partir dessa sugestão Silvio Crestana ingressou na USP, fez mestrado, doutorado, e pós-doutorado nos Estados Unidos. Durante essa trajetória, questionou o “professor” (como gostava de ser chamado) sobre a aplicação da física à agricultura. A resposta positiva veio com as conexões com um grupo de pesquisa de um centro emergente do CNPq, em Barretos – onde Crestana atuou – e o contato internacional com o Centro de Trieste (Itália), na interação com o Prêmio Nobel Abdus Salam.

     Com a experiência de contribuições da física para outras áreas, Mascarenhas orientou e incentivou Crestana a ser um dos pioneiros no mundo em levar a tomografia da medicina para estudos de solo e plantas e a criar uma unidade para aplicar conceitos da física e das engenharias para a agropecuária, em São Carlos, em dezembro de 1984 – além deles, os pesquisadores Paulo Cruvinel e Paulo Valim foram os fundadores da Embrapa Instrumentação.

Transformação econômica e social pela ciência

     “O DNA do professor Sergio está presente na minha carreira e na minha vida, tanto pelos caminhos científicos em levar a física para o agro, pela gestão de equipes e incentivo ao trabalho com jovens, pela importância de se conectar com redes internacionais do mais alto nível, quanto pelo trato cotidiano com os colegas”, diz Crestana, já saudoso.

     “Além disso, o professor tinha uma inquietude de ideias que pudessem transformar a realidade no agro”, citando exemplos de redes de pesquisa em nanotecnologia e agricultura de precisão – lideradas pela Embrapa Instrumentação, – que foram inspiradas na busca por resultados que causem impactos econômicos e sociais.

     O painel vai contar também com a participação de lideranças como o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Ildeu de Castro Moreira; o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) Luiz Davidovich; e o responsável pelo escritório de Inovação do Complexo Pequeno Príncipe, Guilherme Rosso.

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