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Casa de farinha mecanizada é inaugurada em Cruzeiro do Sul

Uma nova casa de farinha automatizada foi inaugurada, na última quarta-feira (2), no Vale do Juruá. O empreendimento está localizado no ramal Pentecoste, no município de Mâncio Lima(AC), na propriedade do agricultor José Oliveira do Nascimento, mais conhecido como “seu Zeca”. Com o objetivo de dinamizar a cadeia produtiva de mandioca da região, a montagem da casa de farinha contou com apoio da Embrapa, do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio do Acre (Sepa), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Prefeitura de Mâncio Lima, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Cooperativa Nova Aliança. “Uma casa de farinha mecanizada possibilita um novo arranjo de produção na mandiocultura. Além disso, o novo modelo de processamento da mandioca pode incentivar outros produtores rurais a melhorar ainda mais a estrutura de suas tradicionais casas de farinha”, afirmou o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Acre, Bruno Pena, que esteve na inauguração. “Trouxemos essa ideia, o produtor confiou e outros parceiros também acreditaram. Estou muito feliz, porque, com a nova tecnologia, o produtor terá um lucro maior, visto que o equipamento otimiza o processamento da farinha, diminui o tempo de trabalho e aumenta a produção”, disse o técnico da Emater e Sepa, Murilo Matos. Com o processo de produção de farinha automatizado, os produtores terão capacidade de triplicar a produção diária, passando de 400 quilos, no método manual, para cerca de 1.100 quilos de farinha ao dia. Participaram da inauguração, o vice-governador, Major Rocha, o prefeito de Mâncio Lima, Isaac Lima, deputados estaduais, vereadores e representantes do Sebrae, entre outras autoridades. Para o supervisor do Setor de Transferência de Tecnologia do Juruá, Daniel Lambertucci, a colaboração da Embrapa nesse empreendimento é fruto de um acordo de cooperação técnica, por isso representa o esforço de várias instituições em parceria com o seu Zeca. Desdobramento da Cooperação Técnica De acordo com a pesquisadora Virginia Alvares, o projeto da reestruturação da casa de farinha mecanizada teve como base o trabalho realizado pela pesquisadora Joana Maria Leite e técnicos da Vigilância Sanitária. Eles realizaram ajustes adaptados ao modo de fabricação local, de acordo com o padrão de qualidade que a Vigilância Sanitária preconiza, a fim de contribuir para a produção de um alimento seguro. “Acredito que esta nova unidade de produção será um ponto de referência para produtores de farinha e funcionará também como uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) de produção artesanal de farinha de mandioca, onde serão oferecidas capacitações em Boas Práticas de Fabricação. E, além disso, estamos trabalhando junto com o setor de turismo do Estado para que no futuro o espaço faça parte da rota turística da farinha no Juruá”, comenta a pesquisadora. Essas ações fazem parte do projeto de pesquisa “Consolidação da Indicação Geográfica de Cruzeiro do Sul”, que tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento rural da Regional Juruá.

Uma nova casa de farinha automatizada foi inaugurada, na última quarta-feira (2), no Vale do Juruá. O empreendimento está localizado no ramal Pentecoste, no município de Mâncio Lima(AC), na propriedade do agricultor José Oliveira do Nascimento, mais conhecido como “seu Zeca”.

 

Com o objetivo de dinamizar a cadeia produtiva de mandioca da região, a montagem da casa de farinha contou com apoio da Embrapa, do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio do Acre (Sepa), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Prefeitura de Mâncio Lima, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Cooperativa Nova Aliança. 

“Uma casa de farinha mecanizada possibilita um novo arranjo de produção na mandiocultura. Além disso,  o novo modelo de  processamento da mandioca pode incentivar outros produtores rurais a melhorar ainda mais a estrutura de suas tradicionais casas de farinha”, afirmou o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Acre, Bruno Pena, que esteve na inauguração.

“Trouxemos essa ideia, o produtor confiou e outros parceiros também acreditaram. Estou muito feliz, porque, com a nova tecnologia, o produtor terá um lucro maior, visto que  o equipamento otimiza o processamento da farinha, diminui o tempo de trabalho e aumenta a produção”, disse o técnico da Emater e Sepa, Murilo Matos.

Com o processo de produção de farinha automatizado, os produtores terão capacidade de triplicar a produção diária, passando de 400 quilos, no método manual, para cerca de 1.100 quilos de farinha ao dia. 

Participaram da inauguração, o vice-governador, Major Rocha, o prefeito de Mâncio Lima, Isaac Lima, deputados estaduais, vereadores e representantes do Sebrae, entre outras autoridades

Para  o supervisor do Setor de Transferência de Tecnologia do Juruá, Daniel Lambertucci, a colaboração da Embrapa nesse empreendimento é fruto de um acordo de cooperação técnica, por isso representa o esforço de várias instituições em parceria com o seu Zeca.

Desdobramento da Cooperação Técnica

De acordo com a pesquisadora Virginia Alvares, o projeto da reestruturação da  casa de farinha mecanizada teve como base o trabalho realizado pela pesquisadora Joana Maria Leite e técnicos da Vigilância Sanitária. Eles realizaram ajustes adaptados ao modo de fabricação local, de acordo com o padrão de qualidade que a Vigilância Sanitária preconiza, a fim de contribuir para a produção de um alimento seguro.

“Acredito que esta nova unidade de produção será um ponto de referência para produtores de farinha e funcionará também como uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) de produção artesanal de farinha de mandioca, onde serão oferecidas capacitações em Boas Práticas de Fabricação. E, além disso, estamos trabalhando junto com o setor de turismo do Estado para que no futuro o espaço faça parte da rota turística da farinha no Juruá”, comenta a pesquisadora. 

Essas ações fazem parte do projeto de pesquisa “Consolidação da Indicação Geográfica de Cruzeiro do Sul”, que tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento rural da Regional Juruá.

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