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Estudo analisa e identifica compostos no tecido de folhas de erva-mate

Frase corrente em conversas sobre erva-mate é que esta espécie florestal apresenta quase 200 compostos de interesse em sua composição. Existem diversas formas de analisar os compostos e um estudo de doutorado utilizou a cromatografia gasosa acoplada e espectrometria de massas para colaborar nas descobertas sobre a erva-mate. Os resultados, disponíveis no Comunicado Técnico 458 (Compostos presentes em extrato metanólico de tecido foliar de erva-mate, por meio da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas) são uma inovação na literatura da espécie e podem se tornar referência para as indústrias de alimentos e bebidas, cosméticos e farmacêutica na criação de novos produtos. O estudo faz parte da tese de doutorado de Tamires Oliveira de Melo, da Universidade Federal do Paraná, e foi orientada e desenvolvida na Embrapa Florestas (Colombo/PR). Estão presentes na erva-mate as metilxantinas, os ácidos hidroxicinâmicos e seus derivados químicos, e os flavonoides. No entanto, os compostos presentes nos tecidos foliares são numerosos e podem ser divididos em metabólitos primários e secundários, que apresentam diferentes propriedades físico-químicas. A análise realizada busca compreender a fisiologia da planta, mas tambem fornece informações sobre a composição química das folhas de erva-mate de dois clones desenvolvidos pela Embrapa Florestas. “Este estudo proporcionou a extração de mais de 200 compostos nos extratos metanólicos do tecido foliar de erva-mate, que foram coletados em diferentes horas do dia e ao longo do ano. Destes, 96 desses compostos foram anotados e, com base nas estruturas químicas dos compostos, foram separados em 13 diferentes classes químicas”, explica Tamires Melo, autora do trabalho. O trabalho, com a metodologia de cromatografia gasosa – espectrometria de massa, listou então, compostos presentes nas classes de açúcares, açúcares álcoois e ciclitóis, açúcares ácidos, desoxiaçúcares, anidro açúcares, aminoácidos, compósitos nitrogenados, ácidos orgânicos, compostos fenólicos orgânicos fosfatados, lipídios, compostos aromáticos, e inorgânicos presentes no tecido foliar. “É importante ressaltar que existem diferentes metodologias de análise e a soma de várias delas pode ampliar o entendimento dos elementos que compõem a folha da erva-mate”, explica Fabricio Hansel, da Embrapa Florestas, que co-orientou o trabalho. “Mas, certamente, é um passo importante para que as indústrias possam entender melhor esta espécie e trabalhar no desenvolvimento de novos produtos”, completa. “Percebemos uma nova onda de interesse na erva-mate”, explica o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas, “com a possibilidade da criação de novos produtos com esta espécie nativa brasileira”. Por isso, a empresa tem trabalhado com diversas linhas de pesquisa para subsidiar e apoiar este novo momento da cadeia produtiva, com estudos em melhoramento genético, sistemas de produção, análise da composição química da planta, análise sensorial entre outros.

Frase corrente em conversas sobre erva-mate é que esta espécie florestal apresenta quase 200 compostos de interesse em sua composição. Existem diversas formas de analisar os compostos e um estudo de doutorado utilizou a cromatografia gasosa acoplada e espectrometria de massas para colaborar nas descobertas sobre a erva-mate. Os resultados, disponíveis no Comunicado Técnico 458 (Compostos presentes em extrato metanólico de tecido foliar de erva-mate, por meio da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas) são uma inovação na literatura da espécie e podem se tornar referência para as indústrias de alimentos e bebidas, cosméticos e farmacêutica na criação de novos produtos. O estudo faz parte da tese de doutorado de Tamires Oliveira de Melo, da Universidade Federal do Paraná, e foi orientada e desenvolvida na Embrapa Florestas (Colombo/PR).

Estão presentes na erva-mate as metilxantinas, os ácidos hidroxicinâmicos e seus derivados químicos, e os flavonoides. No entanto, os compostos presentes nos tecidos foliares são numerosos e podem ser divididos em metabólitos primários e secundários, que apresentam diferentes propriedades físico-químicas. 

A análise realizada busca compreender a fisiologia da planta, mas tambem fornece informações sobre a composição química das folhas de erva-mate de dois clones desenvolvidos pela Embrapa Florestas. “Este estudo proporcionou a extração de mais de 200 compostos nos extratos metanólicos do tecido foliar de erva-mate, que foram coletados em diferentes horas do dia e ao longo do ano. Destes, 96 desses compostos foram anotados e, com base nas estruturas químicas dos compostos, foram separados em 13 diferentes classes químicas”, explica Tamires Melo, autora do trabalho. O trabalho, com a metodologia de cromatografia gasosa – espectrometria de massa, listou então, compostos presentes nas classes de açúcares, açúcares álcoois e ciclitóis, açúcares ácidos, desoxiaçúcares, anidro açúcares, aminoácidos, compósitos nitrogenados, ácidos orgânicos, compostos fenólicos orgânicos fosfatados, lipídios, compostos aromáticos, e inorgânicos presentes no tecido foliar. “É importante ressaltar que existem diferentes metodologias de análise e a soma de várias delas pode ampliar o entendimento dos elementos que compõem a folha da erva-mate”, explica Fabricio Hansel, da Embrapa Florestas, que co-orientou o trabalho. “Mas, certamente, é um passo importante para que as indústrias possam entender melhor esta espécie e trabalhar no desenvolvimento de novos produtos”, completa. 

“Percebemos uma nova onda de interesse na erva-mate”, explica o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas, “com a possibilidade da criação de novos produtos com esta espécie nativa brasileira”. Por isso, a empresa tem trabalhado com diversas linhas de pesquisa para subsidiar e apoiar este novo momento da cadeia produtiva, com estudos em melhoramento genético, sistemas de produção, análise da composição química da planta, análise sensorial entre outros.

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