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Estudo da Embrapa aponta rumos para pesquisas no setor de carne bovina

Tipologia de sistemas de produção e desenvolvimento de pacotes tecnológicos, transferência de tecnologia em plataformas digitais, controle biológico de parasitas, redução de gases de efeito estufa, bem-estar animal, rastreabilidade, cultivares forrageiras mais produtivas, manejo e recuperação de pastagens, sistemas integrados, pecuária 4.0 e biotecnologia são os principais temas que pesquisadores e institutos de Ciência, Tecnologia e Inovação devem priorizar em suas agendas, até 2040. Isso é o que aponta estudo da Embrapa sobre o futuro da cadeia produtiva da carne bovina, encabeçado pelo Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne) da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS). Recém-lançado e com mais de 600 downloads, o relatório técnico é dividido em oito capítulos e em aproximadamente, 150 páginas descreve os cenários para a cadeia em 2040 nas áreas de insumos, produção, frigorífico, comercialização, consumo e regulamentação. Há também o delineamento das tendências para cada uma dessas áreas e a consolidação das tendências em megatendências. “A evolução da pecuária de corte brasileira trouxe uma nova realidade que induz as instituições públicas e privadas aos desafios de desenvolverem novos processos, métodos, sistemas, produtos e serviços que contribuam para promoção da eficiência e competitividade da cadeia produtiva”, afirma o pesquisador da Embrapa, Guilherme Cunha Malafaia, um dos responsáveis pelo CiCarne. Ele ratifica que os desafios são de “grande complexidade e demandarão uma enorme capacidade de adaptação das organizações. Um ajuste cada vez mais fino de agendas programáticas de P,D&I e TT”. O lançamento da publicação, durante a XV Jornada Nespro, realizada dentro da programação oficial da Expointer Digital, contou com a participação virtual do diretor-presidente da Embrapa, Celso Moretti. Para chegar aos temas, Guilherme Malafaia, Fernando Dias e Paulo Henrique Biscola, pesquisadores do CiCarne, tiveram a contribuição de especialistas do setor, entre eles, cientistas, auditores fiscais governamentais, pecuaristas e consultores. O Centro de Inteligência ainda elencou como prioridade a sistematização das práticas operacionais em sistemas produtivos (protocolos), a qualificação de mão-de-obra, a racionalização do uso de recursos naturais, as ferramentas de comunicação, o desenvolvimento de pecuária sustentável de baixo custo de implantação, os parâmetros objetivos na avaliação de carcaça, a carne orgânica, a monetização de valores intangíveis na bovinocultura de corte e pautar políticas públicas alinhadas às tendências. Foram entrevistados também 153 especialistas em duas rodadas usando a técnica Delphi. Como resultado foram identificados 745 drivers de futuro e 96 eventos possíveis de ocorrer até 2040. Também se identificou os cenários mais prováveis de ocorrer para cada um dos oito tópicos do trabalho: saúde e genética, nutrição e forrageiras, manejo e gestão, estrutura, frigorífico, consumo, comercialização e regulamentação.

Tipologia de sistemas de produção e desenvolvimento de pacotes tecnológicos, transferência de tecnologia em plataformas digitais, controle biológico de parasitas, redução de gases de efeito estufa, bem-estar animal, rastreabilidade, cultivares forrageiras mais produtivas, manejo e recuperação de pastagens, sistemas integrados, pecuária 4.0 e biotecnologia são os principais temas que pesquisadores e institutos de Ciência, Tecnologia e Inovação devem priorizar em suas agendas, até 2040. Isso é o que aponta estudo da Embrapa sobre o futuro da cadeia produtiva da carne bovina, encabeçado pelo Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne) da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS). 

Recém-lançado e com mais de 600 downloads, o relatório técnico é dividido em oito capítulos e em aproximadamente, 150 páginas descreve os cenários para a cadeia em 2040 nas áreas de insumos, produção, frigorífico, comercialização, consumo e regulamentação. Há também o delineamento das tendências para cada uma dessas áreas e a consolidação das tendências em megatendências.  

“A evolução da pecuária de corte brasileira trouxe uma nova realidade que induz as instituições públicas e privadas aos desafios de desenvolverem novos processos, métodos, sistemas, produtos e serviços que contribuam para promoção da eficiência e competitividade da cadeia produtiva”, afirma o pesquisador da Embrapa, Guilherme Cunha Malafaia, um dos responsáveis pelo CiCarne. Ele ratifica que os desafios são de “grande complexidade e demandarão uma enorme capacidade de adaptação das organizações. Um ajuste cada vez mais fino de agendas programáticas de P,D&I e TT”. 

O lançamento da publicação, durante a XV Jornada Nespro, realizada dentro da programação oficial da Expointer Digital, contou com a participação virtual do diretor-presidente da Embrapa, Celso Moretti. 

Para chegar aos temas, Guilherme Malafaia, Fernando Dias e Paulo Henrique Biscola, pesquisadores do CiCarne, tiveram a contribuição de especialistas do setor, entre eles, cientistas, auditores fiscais governamentais, pecuaristas e consultores. O Centro de Inteligência ainda elencou como prioridade a sistematização das práticas operacionais em sistemas produtivos (protocolos), a qualificação de mão-de-obra, a racionalização do uso de recursos naturais, as ferramentas de comunicação, o desenvolvimento de pecuária sustentável de baixo custo de implantação, os parâmetros objetivos na avaliação de carcaça, a carne orgânica, a monetização de valores intangíveis na bovinocultura de corte e pautar políticas públicas alinhadas às tendências. 

Foram entrevistados também 153 especialistas em duas rodadas usando a técnica Delphi. Como resultado foram identificados 745 drivers de futuro e 96 eventos possíveis de ocorrer até 2040. Também se identificou os cenários mais prováveis de ocorrer para cada um dos oito tópicos do trabalho: saúde e genética, nutrição e forrageiras, manejo e gestão, estrutura, frigorífico, consumo, comercialização e regulamentação. 

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