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Embrapa contribui com as ações do plano de trabalho da Comissão do Senado para enfrentamento dos incêndios no Pantanal

A Embrapa vai contribuir com as ações definidas no plano de trabalho da Comissão Temporária Externa para Acompanhamento das Ações de Enfrentamento aos Incêndios Detectados no Bioma Pantanal. Criada no dia 16 de setembro, pelo Senado Federal, a comissão tem como objetivos avaliar as ações de enfrentamento aos incêndios em curso e criar o Estatuto do Pantanal,que propõe instituir normas gerais para a proteção do bioma, considerando o desenvolvimento econômico com sustentabilidade da região. A Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) será a representante da Empresa na comissão e apresentou pesquisas e atividades já em andamento no bioma que podem contribuir para a melhoria das condições de desenvolvimento econômico da região. Entre elas destacam-se o manejo adequado de pastagens nativas para melhorar seu aproveitamento, a substituição gradativa de pastagens nativas por pastagens cultivadas, com melhor rendimento, reprodução controlada e assistida do rebanho, com a gestão da propriedade por meio de softwares desenvolvidos pela Embrapa Informática Agropecuária e uso de imagens por satélites. As ações de PD&I foram apresentadas pelo chefe-geral da Embrapa Pantanal, Jorge Antônio Ferreira de Lara ao presidente da Comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT). No dia 25, o parlamentar reuniu-se com o presidente da Embrapa, Celso Moretti, o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento, Guy de Capdeville, o diretor-executivo de Gestão Institucional, Tiago Toledo Ferreira, o chefe da Embrapa Agrossilvipastoril, Austeclínio Lopes, e o chefe da Embrapa Pantanal, Jorge Lara, além do Supervisor de Relações Governamentais, Felipe Cardoso. “São temas relevantes para o Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, por isso, a Embrapa estará disponível para apoiar os trabalhos da comissão externa, contribuindo com iniciativas para o enfrentamento das queimadas e a construção do Estatuto, como a Fazenda Pantaneira Sustentável”, afirmou Celso Moretti. Formada por senadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a comissão deve apresentar o resultado dos trabalhos em 90 dias. “Um bioma dessa importância para o Brasil e o mundo precisa de uma legislação que permita atividade econômica aliada à preservação”, defende o presidente da Comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT). Durante a reunião, a experiência da Embrapa com o Projeto Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS) – tecnologia que ao mesmo tempo em que propõe soluções para o incremento da produtividade, avalia a sustentabilidade da propriedade pantaneira, foi disponibilizada para Comissão Externa do Senado Federal como um modelo que associa produção com preservação ambiental. No Mato Grosso, a experiência já está presente em 15 fazendas, nas regiões de Poconé, Rondonópolis e Cáceres. E a próxima etapa é implantar o programa em regiões de Mato Grosso do Sul. Saiba mais sobre o tema: • Projeto avalia sustentabilidade em fazendas pantaneiras • Embrapa desenvolve tecnologia para medir grau de sustentabilidade nas fazendas do Pantanal A metodologia das FPS prevê a realização de um diagnóstico inicial que culmina na elaboração de um documento com apontamento de melhorias específicas e gerais para cada fazenda, visitas de técnicos às propriedades, implantação de projetos de melhorias, conforme identificado no diagnóstico. “Alguns exemplos são o melhor manejo da água da propriedade, melhoria do fluxo de caixa, melhoria das pastagens, recuperação da biodiversidade, entre outros”, explicou o chefe-geral da Embrapa Pantanal, lembrando que cada fazenda tem suas especificidades e necessidades de tecnologias diferentes. São parceiros do Projeto a Federação da Agricultura (Famato), a Associação de Criadores (Acrimat) e o Senar (Serviço Nacional de Assistência Rural) O compromisso das fazendas que participam do programa é se tornarem modelos e multiplicadoras da metodologia para outras propriedades. “Também buscamos estimular os proprietários rurais a criarem em suas propriedades ambientes de comércio e negócios, com a construção de parceria de empresas de produção de carne no sistema carne carbono neutro, bem como espaços para capacitação de recursos humanos”, detalha Jorge Lara. Segundo ele, este modelo já está sendo levado para países africanos com apoio da FAO e outros organismos internacionais. O manejo adequado de pastagens nativas, a substituição por pastagens cultivadas, bem como a reprodução assistida do rebanho também integram as ações de PD&I e TT das Fazendas Pantaneiras Sustentáveis. O senador e presidente da Comissão, Wellington Fagundes, também propôs parceria da Embrapa com a Universidade Federal de Rondonópolis para contribuir no desenvolvimento sustentável e no enfrentamento às queimadas no bioma. “Nós estamos vivendo este momento das queimadas no Pantanal e Rondonópolis e Itiquira são entradas não só do Estado de Mato Grosso, mas também do Pantanal. A Universidade Federal de Rondonópolis poderá desenvolver, junto com a Embrapa e outros parceiros, um trabalho no bioma. Também há a necessidade de um centro de hortaliças em Mato Grosso que possa contribuir para que o estado seja auto-sustentável na produção, beneficiando, principalmente o pequeno e médio produtor rural”, destacou o senador. No dia 3 de outubro, está prevista a chegada de uma comitiva ao Pantanal para realizarem visitas a regiões atingidas pelas queimadas, com a presença das seguintes autoridades: ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; parlamentares, prefeitos, vereadores, além de representantes do Ibama, Funai, ICMBio, associações de produtores, sindicatos rurais, com a participação da Embrapa Pantanal. O senador Wellington Fagundes visitará as instalações da Embrapa Pantanal um dia antes da chegada da Comissão para conhecer os projetos de produção sustentável do centro de pesquisa. A comissão é presidida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e tem o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) como relator. Compõem, ainda, o colegiado as senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e os senadores Fabiano Contarato (Rede – ES) e Esperidião Amin (PP-SC). De acordo com as estimativas oficiais, 15% de toda a extensão do bioma foram atingidos por queimadas.

A Embrapa vai contribuir com as ações definidas no plano de trabalho da Comissão Temporária Externa para Acompanhamento das Ações de Enfrentamento aos Incêndios Detectados no Bioma Pantanal. Criada no dia 16 de setembro, pelo Senado Federal, a comissão tem como objetivos avaliar as ações de enfrentamento aos incêndios em curso e criar o Estatuto do Pantanal,que propõe instituir normas gerais para a proteção do bioma, considerando o desenvolvimento econômico com sustentabilidade da região.

A Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) será a representante da Empresa na comissão e apresentou pesquisas e atividades já em andamento no bioma que podem contribuir para a melhoria das condições de desenvolvimento econômico da região. Entre elas destacam-se o manejo adequado de pastagens nativas para melhorar seu aproveitamento, a substituição gradativa de pastagens nativas por pastagens cultivadas, com melhor rendimento, reprodução controlada e assistida do rebanho, com a gestão da propriedade por meio de softwares desenvolvidos pela Embrapa Informática Agropecuária e uso de imagens por satélites.

As ações de PD&I foram apresentadas pelo chefe-geral da Embrapa Pantanal, Jorge Antônio Ferreira de Lara ao presidente da Comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT). No dia 25, o parlamentar reuniu-se com o presidente da Embrapa, Celso Moretti, o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento, Guy de Capdeville, o diretor-executivo de Gestão Institucional, Tiago Toledo Ferreira, o chefe da Embrapa Agrossilvipastoril, Austeclínio Lopes, e o chefe da Embrapa Pantanal, Jorge Lara, além do Supervisor de Relações Governamentais, Felipe Cardoso.

“São temas relevantes para o Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, por isso, a Embrapa estará disponível para apoiar os trabalhos da comissão externa, contribuindo com iniciativas para o enfrentamento das queimadas e a construção do Estatuto, como a Fazenda Pantaneira Sustentável”, afirmou Celso Moretti.

Formada por senadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a comissão deve apresentar o resultado dos trabalhos em 90 dias. “Um bioma dessa importância para o Brasil e o mundo precisa de uma legislação que permita atividade econômica aliada à preservação”, defende o presidente da Comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT).

Durante a reunião, a experiência da Embrapa com o Projeto Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS) – tecnologia que ao mesmo tempo em que propõe soluções para o incremento da produtividade, avalia a sustentabilidade da propriedade pantaneira, foi disponibilizada para Comissão Externa do Senado Federal como um modelo que associa produção com preservação ambiental. No Mato Grosso, a experiência já está presente em 15 fazendas, nas regiões de Poconé, Rondonópolis e Cáceres. E a próxima etapa é implantar o programa em regiões de Mato Grosso do Sul.

Saiba mais sobre o tema:

A metodologia das FPS prevê a realização de um diagnóstico inicial que culmina na elaboração de um documento com apontamento de melhorias específicas e gerais para cada fazenda, visitas de técnicos às propriedades, implantação de projetos de melhorias, conforme identificado no diagnóstico. “Alguns exemplos são o melhor manejo da água da propriedade, melhoria do fluxo de caixa, melhoria das pastagens, recuperação da biodiversidade, entre outros”, explicou o chefe-geral da Embrapa Pantanal, lembrando que cada fazenda tem suas especificidades e necessidades de tecnologias diferentes. São parceiros do Projeto a Federação da Agricultura (Famato), a Associação de Criadores (Acrimat) e o Senar (Serviço Nacional de Assistência Rural)

O compromisso das fazendas que participam do programa é se tornarem modelos e multiplicadoras da metodologia para outras propriedades. “Também buscamos estimular os proprietários rurais a criarem em suas propriedades ambientes de comércio e negócios, com a construção de parceria de empresas de produção de carne no sistema carne carbono neutro, bem como espaços para capacitação de recursos humanos”, detalha Jorge Lara.

Segundo ele, este modelo já está sendo levado para países africanos com apoio da FAO e outros organismos internacionais. O manejo adequado de pastagens nativas, a substituição por pastagens cultivadas, bem como a reprodução assistida do rebanho também integram as ações de PD&I e TT das Fazendas Pantaneiras Sustentáveis.

O senador e presidente da Comissão, Wellington Fagundes, também propôs parceria da Embrapa com a Universidade Federal de Rondonópolis para contribuir no desenvolvimento sustentável e no enfrentamento às queimadas no bioma.

“Nós estamos vivendo este momento das queimadas no Pantanal e Rondonópolis e Itiquira são entradas não só do Estado de Mato Grosso, mas também do Pantanal. A Universidade Federal de Rondonópolis poderá desenvolver, junto com a Embrapa e outros parceiros, um trabalho no bioma. Também há a necessidade de um centro de hortaliças em Mato Grosso que possa contribuir para que o estado seja auto-sustentável na produção, beneficiando, principalmente o pequeno e médio produtor rural”, destacou o senador.

No dia 3 de outubro, está prevista a chegada de uma comitiva ao Pantanal para realizarem visitas a regiões atingidas pelas queimadas, com a presença das seguintes autoridades: ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; parlamentares, prefeitos, vereadores, além de representantes do Ibama, Funai, ICMBio, associações de produtores, sindicatos rurais, com a participação da Embrapa Pantanal. O senador Wellington Fagundes visitará as instalações da Embrapa Pantanal um dia antes da chegada da Comissão para conhecer os projetos de produção sustentável do centro de pesquisa.

A comissão é presidida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e tem o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) como relator. Compõem, ainda, o colegiado as senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e os senadores Fabiano Contarato (Rede – ES) e Esperidião Amin (PP-SC). 

De acordo com as estimativas oficiais, 15% de toda a extensão do bioma foram atingidos por queimadas.

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