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Cultivares de soja altamente competitivas ampliam opções para agricultor brasileiro

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional ampliam seu portifólio com o lançamento de duas cultivares de soja transgênicas – BRS 544RR e BRS 467RR – e uma cultivar convencional, a BRS 391, durante o Showtec, evento realizado de 22 a 24 de janeiro, em Maracaju (MS). A BRS 544RR tem como diferencial a alta estabilidade produtiva, associada com a precocidade do grupo de maturidade 6.2, e excelente adaptação em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul – macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204). A cultivar permite a semeadura antecipada, o que possibilita que o produtor produza uma segunda safra depois da soja. “Isso significa que a cultivar pode ser plantada no início da época recomendada, propiciando a semeadura do milho safrinha na sequência, por exemplo”, diz Carlos Arrabal Arias. A cultivar possui também resistência às principais doenças da soja, inclusive à podridão radicular de phytophthora. A BRS 544RR apresenta tolerância ao glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas. “As características desta cultivar colaboram com os produtores que precisam de opção competitiva para refúgio nas áreas de soja Intacta”, diz o pesquisador. O outro lançamento é a BRS 467RR que também é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204). Dentro desta região, a cultivar tem excelente potencial produtivo em regiões baixas e quentes (abaixo de 500 metros de altitude). “A cultivar apresenta ótima adaptabilidade e estabilidade produtiva nestas regiões mais quentes, pois possui ciclo um pouco mais longo (grupo de maturidade 6.8), o que é uma demanda dos produtores para evitar perdas com veranicos, por exemplo”, explica o pesquisador Marcos Rafael Petek. Além disso, a cultivar tem melhor potencial produtivo em semeaduras antecipadas, o que permite a semeadura de segunda safra. A BRS 467RR é resistente às principais doenças da soja e apresenta tolerância ao glifosato facilitando o controle de plantas daninhas. “Neste sentido, é ótima opção para o portifólio dos produtores que precisam adotar as áreas de refúgio próximas das cultivares com a tecnologia Intacta”, diz Petek. A BRS 391 é uma cultivar de soja convencional com alto potencial de rendimento principalmente para semeaduras a partir de meados de outubro. Esta cultivar tem como principal diferencial as características da tecnologia Block, ou seja, é tolerante ao ataque de percevejos. “Esta cultivar possibilita melhor convivência com os insetos no campo e, apesar de não dispensar o uso de inseticidas, amplia muito a proteção da lavoura ao ataque da praga”, explica Arias”, da Embrapa Soja. “Os últimos dados da pesquisa indicam que os produtores que utilizarem esta cultivar terão menos descontos na hora da comercialização, por causa da redução dos danos provocados pelos percevejos nos grãos”, reforça o pesquisador. A BRS 391 apresenta ciclo precoce (grupo de maturidade 6.4) e possui resistência às principais doenças da soja. “Sua performance é superior especialmente em áreas com a presença de nematoides de galha (M. javanica e M. incognita), problema bastante comum para as regiões de indicação desta cultivar”, destacam os pesquisadores da Embrapa. De forma geral, a soja é valorizada por seu alto teor de proteína, que é superior ao de outras oleaginosas. Por isso, o grão tornou-se matéria-prima indispensável para produção de farelo proteico, utilizado principalmente na fabricação de rações para aves, suínos, bovinos e animais de pequeno porte. Entre os pontos fortes da BRS 391, detaca-se os elevados níveis do teor de proteína (39,3%), quando a média nacional é de 36,69% (teor médio de proteína da soja brasileira nas últimas três safras). A BRS 391 é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo quase toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202 e 204).

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional ampliam seu portifólio com o lançamento de duas cultivares de soja transgênicas – BRS 544RR e BRS 467RR – e uma cultivar convencional, a BRS 391, durante o Showtec, evento realizado de 22 a 24 de janeiro, em Maracaju (MS). A BRS 544RR tem como diferencial a alta estabilidade produtiva, associada com a precocidade do grupo de maturidade 6.2, e excelente adaptação em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul – macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204). A cultivar permite a semeadura antecipada, o que possibilita que o produtor produza uma segunda safra depois da soja. “Isso significa que a cultivar pode ser plantada no início da época recomendada, propiciando a semeadura do milho safrinha na sequência, por exemplo”, diz Carlos Arrabal Arias.

A cultivar possui também resistência às principais doenças da soja, inclusive à podridão radicular de phytophthora. A BRS 544RR apresenta tolerância ao glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas. “As características desta cultivar colaboram com os produtores que precisam de opção competitiva para refúgio nas áreas de soja Intacta”, diz o pesquisador.

O outro lançamento é a BRS 467RR que também é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204). Dentro desta região, a cultivar tem excelente potencial produtivo em regiões baixas e quentes (abaixo de 500 metros de altitude). “A cultivar apresenta ótima adaptabilidade e estabilidade produtiva nestas regiões mais quentes, pois possui ciclo um pouco mais longo (grupo de maturidade 6.8), o que é uma demanda dos produtores para evitar perdas com veranicos, por exemplo”, explica o pesquisador Marcos Rafael Petek.

Além disso, a cultivar tem melhor potencial produtivo em semeaduras antecipadas, o que permite a semeadura de segunda safra. A BRS 467RR é resistente às principais doenças da soja e apresenta tolerância ao glifosato facilitando o controle de plantas daninhas. “Neste sentido, é ótima opção para o portifólio dos produtores que precisam adotar as áreas de refúgio próximas das cultivares com a tecnologia Intacta”, diz Petek.

A BRS 391 é uma cultivar de soja convencional com alto potencial de rendimento principalmente para semeaduras a partir de meados de outubro. Esta cultivar tem como principal diferencial as características da tecnologia Block, ou seja, é tolerante ao ataque de percevejos. “Esta cultivar possibilita melhor convivência com os insetos no campo e, apesar de não dispensar o uso de inseticidas, amplia muito a proteção da lavoura ao ataque da praga”, explica Arias”, da Embrapa Soja. “Os últimos dados da pesquisa indicam que os produtores que utilizarem esta cultivar terão menos descontos na hora da comercialização, por causa da redução dos danos provocados pelos percevejos nos grãos”, reforça o pesquisador.

A BRS 391 apresenta ciclo precoce (grupo de maturidade 6.4) e possui resistência às principais doenças da soja. “Sua performance é superior especialmente em áreas com a presença de nematoides de galha (M. javanica e M. incognita), problema bastante comum para as regiões de indicação desta cultivar”, destacam os pesquisadores da Embrapa. 

De forma geral, a soja é valorizada por seu alto teor de proteína, que é superior ao de outras oleaginosas. Por isso, o grão tornou-se matéria-prima indispensável para produção de farelo proteico, utilizado principalmente na fabricação de rações para aves, suínos, bovinos e animais de pequeno porte. Entre os pontos fortes da BRS 391, detaca-se os elevados níveis do teor de proteína (39,3%), quando a média nacional é de 36,69% (teor médio de proteína da soja brasileira nas últimas três safras). A BRS 391 é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo quase toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202 e 204). 

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