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Semiárido Show recebe terceiro evento sobre ILPF no Nordeste

A Caatinga de Petrolina, no Sertão pernambucano, foi palco do ‘Encontro Modelos de ILPF para o Semiárido’, terceiro e último evento da série ‘ILPF no Nordeste: aprendizados e desafios’, que promoveu discussões técnicas e científicas sobre a Integração Lavoura – Pecuária – Floresta na região. Realizado dentro da programação do Semiárido Show 2019, de 19 a 22 de novembro, no espaço de eventos próximo à Embrapa Semiárido, o encontro focou na discussão de modelos de ILPF adaptados às condições do Semiárido Nordestino e áreas de transição com o Agreste. Além das discussões técnicas, realizadas na quarta (20), os participantes puderam visitar vitrines tecnológicas com alguns desses modelos nos quatro dias do evento. De acordo com os pesquisadores da Embrapa que fizeram apresentações no encontro, as condições extremas do Semiárido, com escassez de chuvas e solos por muito tempo considerados inviáveis para a agricultura, demandam soluções tecnológicas baseadas em sistemas integrados com combinação de boas práticas e culturas e variedades florestais, forrageiras e de produção vegetal que tolerem a seca e as altas temperaturas e que melhorem a qualidade dos rebanhos. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer, discutir e tirar dúvidas sobre experiências com modelos de ILPF adaptados às condições do Semiárido em apresentações feitas por pesquisadores de Unidades da Embrapa que atuam no Sertão e Agreste do Nordeste – Embrapa Algodão (Petrolina, PE), Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) e Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), além da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ), que mantém uma Unidade de Execução de Pesquisa em Recife, PE. O pesquisador e diretor executivo do Adapta Group e da Coalizão Adapta Sertão, Danieli Cesano, apresentou, por meio de videoconferência a partir da Holanda, propostas de pecuária e agricultura regenerativas para o Sertão. Para ver o álbum completo do evento no perfil da Embrapa na rede social Flickr, navegue nas imagens abaixo pelas setas laterais. Vitrines O grande diferencial desse último encontro foi a combinação das discussões e apresentações com visitas a vitrines tecnológicas em campo no espaço do Semiárido Show. Os visitantes puderam ver de perto, em três vitrines acompanhadas por técnicos da Embrapa e monitores, modelos de integração e consorciamento de culturas e práticas com excelentes resultados de produtividade, o que representa maior diversificação e ganhos para o produtor. Uma das vitrines exibiu os resultados de consorciamentos para melhoria de pastagens e produção de grãos com combinações de milho, sorgo e milheto com a leguminosa guandu e capim buffel. Em outra, os visitantes conheceram o Sistema Glória para melhoria da produção leiteira, com combinação da palma forrageira, milho e a leguminosa gliricídia, arbusto com alta resistência à seca e múltiplos usos, inclusive matéria verde com valor proteico para alimentação do gado. A terceira apresentou o Sistema Agrossilvopastoril, que combina de forma harmônica e equilibrada espécies florestais nativas da Caatinga a culturas agrícolas e criação de animais, melhorando a produtividade e conservando esse sensível bioma. O pesquisador Rafael Dantas, da Embrapa Semiárido, ressalta que as soluções desenvolvidas pela pesquisa e apresentadas aos produtores são plenamente viáveis e trazem diversificação e ganhos de produção nos ambientes do Sertão e Agreste, com sustentabilidade econômica, ambiental e social. João Henrique Zonta, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, destaca que a série de eventos sobre ILPF no Nordeste possibilitou concentrar e apresentar aos produtores e assistentes técnicos da região todos os resultados e soluções de pesquisa e transferência de tecnologia em ILPF. “Pudemos comprovar que há muito conhecimento disponível e com soluções validadas e organizadas, e foi possível agregar uma grande quantidade de parceiros, numa grande rede para fortalecer a adoção desses sistemas no Nordeste”, afirmou. Parceria A série ‘ILPF no Nordeste: aprendizados e desafios’ foi promovida pela Embrapa e parceiros em Alagoas, Paraíba e Pernambuco, com recursos da Rede ILPF, uma parceria público-privada formada pela Embrapa, a cooperativa Cocamar e as empresas Bradesco, Ceptis, John Deere, Premix, Soesp e Syngenta, e apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (FAPED). Com coordenação da pesquisadora da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG) Elizabeth Nogueira, a inciativa teve a participação de pesquisadores e agentes de mais sete Unidades da Embrapa – Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), Semiárido (Petrolina, PE), Algodão (Campina Grande, PB), Solos (Rio de Janeiro, RJ), Alimentos e Territórios (Maceió, AL) e Milho e Sorgo (sete Lagoas, MG). A série de encontros teve início em Maceió, AL, com o workshop ‘ILPF em novos territórios agrícolas: o caso SEALBA’, de 20 a 22 de agosto, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (FAEAL), em co-realização com o Sebrae/AL e com apoio da FAEAL, Emater/AL, Faped, Seagri-AL, FIEA e Associação dos Criadores de Alagoas. O segundo encontro, ‘Novas visões e estratégias em ILPF’ aconteceu na Embrapa Algodão, Campina Grande, PB, em 30 de outubro, e foi marcado por discussões técnicas e a certeza de que os estados do Nordeste têm, de fato, grande potencial para adoção da Integração Lavoura – Pecuária – Floresta. Elizabeth Nogueira fez um balanço extremamente positivo da iniciativa. “Foi uma parceria de grande sucesso das Unidades da Embrapa envolvidas com a Rede ILPF e os parceiros estaduais. Um grande projeto escrito a várias mãos que gerou excelentes frutos, com conteúdos técnicos muito qualificados e relevantes para os participantes e demonstração, na teoria e na prática, do grande potencial que a Região Nordeste tem para fortalecer a adoção de sistemas integrados”, defendeu. Clique na imagem abaixo e assista ao vídeo com destaques do evento.

A Caatinga de Petrolina, no Sertão pernambucano, foi palco do ‘Encontro Modelos de ILPF para o Semiárido’, terceiro e último evento da série ‘ILPF no Nordeste: aprendizados e desafios‘, que promoveu discussões técnicas e científicas sobre a Integração Lavoura – Pecuária – Floresta na região.

Realizado dentro da programação do Semiárido Show 2019, de 19 a 22 de novembro, no espaço de eventos próximo à Embrapa Semiárido, o encontro focou na discussão de modelos de ILPF adaptados às condições do Semiárido Nordestino e áreas de transição com o Agreste. Além das discussões técnicas, realizadas na quarta (20), os participantes puderam visitar vitrines tecnológicas com alguns desses modelos nos quatro dias do evento. 

De acordo com os pesquisadores da Embrapa que fizeram apresentações no encontro, as condições extremas do Semiárido, com escassez de chuvas e solos por muito tempo considerados inviáveis para a agricultura, demandam soluções tecnológicas baseadas em sistemas integrados com combinação de boas práticas e culturas e variedades florestais, forrageiras e de produção vegetal que tolerem a seca e as altas temperaturas e que melhorem a qualidade dos rebanhos.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer, discutir e tirar dúvidas sobre experiências com modelos de ILPF adaptados às condições do Semiárido em apresentações feitas por pesquisadores de Unidades da Embrapa que atuam no Sertão e Agreste do Nordeste – Embrapa Algodão (Petrolina, PE), Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) e Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), além da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ), que mantém uma Unidade de Execução de Pesquisa em Recife, PE. 

O pesquisador e diretor executivo do Adapta Group e da Coalizão Adapta Sertão, Danieli Cesano, apresentou, por meio de videoconferência a partir da Holanda, propostas de pecuária e agricultura regenerativas para o Sertão. 

Para ver o álbum completo do evento no perfil da Embrapa na rede social Flickr, navegue nas imagens abaixo pelas setas laterais.

Encontro 'Modelos de ILPF para o Semiárido'

Vitrines
O grande diferencial desse último encontro foi a combinação das discussões e apresentações com visitas a vitrines tecnológicas em campo no espaço do Semiárido Show. Os visitantes puderam ver de perto, em três vitrines acompanhadas por técnicos da Embrapa e monitores, modelos de integração e consorciamento de culturas e práticas com excelentes resultados de produtividade, o que representa maior diversificação e ganhos para o produtor.

Uma das vitrines exibiu os resultados de consorciamentos para melhoria de pastagens e produção de grãos com combinações de milho, sorgo e milheto com a leguminosa guandu e capim buffel. 

Em outra, os visitantes conheceram o Sistema Glória para melhoria da produção leiteira, com combinação da palma forrageira, milho e a leguminosa gliricídia, arbusto com alta resistência à seca e múltiplos usos, inclusive matéria verde com valor proteico para alimentação do gado. 

A terceira apresentou o Sistema Agrossilvopastoril, que combina de forma harmônica e equilibrada espécies florestais nativas da Caatinga a culturas agrícolas e criação de animais, melhorando a produtividade e conservando esse sensível bioma.

O pesquisador Rafael Dantas, da Embrapa Semiárido, ressalta que as soluções desenvolvidas pela pesquisa e apresentadas aos produtores são plenamente viáveis e trazem diversificação e ganhos de produção nos ambientes do Sertão e Agreste, com sustentabilidade econômica, ambiental e social. 

João Henrique Zonta, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, destaca que a série de eventos sobre ILPF no Nordeste possibilitou concentrar e apresentar aos produtores e assistentes técnicos da região todos os resultados e soluções de pesquisa e transferência de tecnologia em ILPF. “Pudemos comprovar que há muito conhecimento disponível e com soluções validadas e organizadas, e foi possível agregar uma grande quantidade de parceiros, numa grande rede para fortalecer a adoção desses sistemas no Nordeste”, afirmou.

Parceria
A série ‘ILPF no Nordeste: aprendizados e desafios’ foi promovida pela Embrapa e parceiros em Alagoas, Paraíba e Pernambuco, com recursos da Rede ILPF, uma parceria público-privada formada pela Embrapa, a cooperativa Cocamar e as empresas Bradesco, Ceptis, John Deere, Premix, Soesp e Syngenta, e apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (FAPED). 

Com coordenação da pesquisadora da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG) Elizabeth Nogueira, a inciativa teve a participação de pesquisadores e agentes de mais sete Unidades da Embrapa – Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), Semiárido (Petrolina, PE), Algodão (Campina Grande, PB), Solos (Rio de Janeiro, RJ), Alimentos e Territórios (Maceió, AL) e Milho e Sorgo (sete Lagoas, MG).

A série de encontros teve início em Maceió, AL, com o workshop ‘ILPF em novos territórios agrícolas: o caso SEALBA’, de 20 a 22 de agosto, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (FAEAL), em co-realização com o Sebrae/AL e com apoio da FAEAL, Emater/AL, Faped, Seagri-AL, FIEA e Associação dos Criadores de Alagoas. 

O segundo encontro, ‘Novas visões e estratégias em ILPF‘ aconteceu na Embrapa Algodão, Campina Grande, PB, em 30 de outubro, e foi marcado por discussões técnicas e a certeza de que os estados do Nordeste têm, de fato, grande potencial para adoção da Integração Lavoura – Pecuária – Floresta.

Elizabeth Nogueira fez um balanço extremamente positivo da iniciativa. “Foi uma parceria de grande sucesso das Unidades da Embrapa envolvidas com a Rede ILPF e os parceiros estaduais. Um grande projeto escrito a várias mãos que gerou excelentes frutos, com conteúdos técnicos muito qualificados e relevantes para os participantes e demonstração, na teoria e na prática, do grande potencial que a Região Nordeste tem para fortalecer a adoção de sistemas integrados”, defendeu.

Clique na imagem abaixo e assista ao vídeo com destaques do evento.
 

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