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Embrapa Cocais e Prefeitura de São Mateus iniciam discussão sobre cooperação técnica

No último dia 18, o vice-prefeito de São Mateus-MA, Ivo Rezende Aragão, e o secretário adjunto de agricultura e pesca do município, Celso Furtado, estiveram na sede da Embrapa Cocais, em São Luís-MA, para conversar sobre parceria em prol da agricultura familiar e empresarial e ainda aproveitamento dos produtos do extrativismo do coco babaçu. 

“Nossa região possui condições naturais diversificadas para a agricultura, desde o cultivo de arroz, prática tradicional, passando por outros cultivos típicos maranhenses até a inclusão de fruteiras. Buscamos alternativas não só para a subsistência, mas também para oferecer ao mercado como alternativa de renda para os produtores”, explicou o Ivo Rezende.

A chefe-geral, Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin, ressaltou o interesse da Embrapa na parceria com São Mateus, município agronomicamente e geograficamente privilegiado, inclusive do ponto de vista logístico, de fácil escoamento da produção. Para melhor conhecimento e aproveitamento das potencialidades da região, sugeriu que se fizesse previamente zoneamento agroecológico. 
“É um instrumento técnico-científico, sob a forma de mapas, construído a partir do conhecimento das potencialidades e vulnerabilidades ambientais de determinada região, especialmente do comportamento e das características do clima, do solo, da vegetação, da geomorfologia, e com foco na aptidão das terras para uso agrícola. Considera também as características sociais e econômicas de cada região”, detalhou. 

Com esse estudo prévio, a intenção é se chegar à recomendação das culturas mais apropriadas às condições locais. A partir daí, serão aplicadas as tecnologias da Embrapa para esses cultivos. Uma das já cogitadas durante a conversa foi o Consórcio Rotacionado para Inovação na Agricultura Familiar – CRIAF. Segundo Carlos Santiago, analista que realiza trabalho de transferência dessa tecnologia em municípios do Maranhão, essa solução tecnológica na verdade é um conjunto de tecnologias que buscam a diversificação da produção na propriedade do agricultor familiar. “Planta-se arroz, milho, feijão caupi, mandioca e batata doce, com inclusão de variedades bioforticadas do Projeto BioFORT, aumentando o leque de produtos do pequeno agricultor com excelentes resultados de produtividade e qualidade dos produtos produzidos”, adiantou. 

Além do consórcio, o sistema preconiza a rotação de culturas com uso de “safrinha”, prática que intensifica o uso da terra e maximiza o aproveitamento do período chuvoso, além de buscar a sustentabilidade, conservação e manejo adequados do solo. A metodologia preconiza a implantação de URTs – Unidades de Referência Tecnológica para a construção de conhecimentos junto às comunidades. 

Como passo seguinte rumo à parceria, representantes de ambas as instituições irão formalizar plano de trabalho, prioridades, demais parceiros a serem envolvidos e fontes de financiamento para viabilização. A parceria terá como carro-chefe a cultura do arroz, seguida das que forem recomendadas pelo zoneamento, e incluirá, em sua segunda fase, ações para disponibilizar os produtos no mercado. 

No último dia 18, o vice-prefeito de São Mateus-MA, Ivo Rezende Aragão, e o secretário adjunto de agricultura e pesca do município, Celso Furtado, estiveram na sede da Embrapa Cocais, em São Luís-MA, para conversar sobre parceria em prol da agricultura familiar e empresarial e ainda aproveitamento dos produtos do extrativismo do coco babaçu. 

“Nossa região possui condições naturais diversificadas para a agricultura, desde o cultivo de arroz, prática tradicional, passando por outros cultivos típicos maranhenses até a inclusão de fruteiras. Buscamos alternativas não só para a subsistência, mas também para oferecer ao mercado como alternativa de renda para os produtores”, explicou o Ivo Rezende.

A chefe-geral, Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin, ressaltou o interesse da Embrapa na parceria com São Mateus, município agronomicamente e geograficamente privilegiado, inclusive do ponto de vista logístico, de fácil escoamento da produção. Para melhor conhecimento e aproveitamento das potencialidades da região, sugeriu que se fizesse previamente zoneamento agroecológico. 
“É um instrumento técnico-científico, sob a forma de mapas, construído a partir do conhecimento das potencialidades e vulnerabilidades ambientais de determinada região, especialmente do comportamento e das características do clima, do solo, da vegetação, da geomorfologia, e com foco na aptidão das terras para uso agrícola. Considera também as características sociais e econômicas de cada região”, detalhou. 

Com esse estudo prévio, a intenção é se chegar à recomendação das culturas mais apropriadas às condições locais. A partir daí, serão aplicadas as tecnologias da Embrapa para esses cultivos. Uma das já cogitadas durante a conversa foi o Consórcio Rotacionado para Inovação na Agricultura Familiar – CRIAF. Segundo Carlos Santiago, analista que realiza trabalho de transferência dessa tecnologia em municípios do Maranhão, essa solução tecnológica na verdade é um conjunto de tecnologias que buscam a diversificação da produção na propriedade do agricultor familiar. “Planta-se arroz, milho, feijão caupi, mandioca e batata doce, com inclusão de variedades bioforticadas do Projeto BioFORT, aumentando o leque de produtos do pequeno agricultor com excelentes resultados de produtividade e qualidade dos produtos produzidos”, adiantou. 

Além do consórcio, o sistema preconiza a rotação de culturas com uso de “safrinha”, prática que intensifica o uso da terra e maximiza o aproveitamento do período chuvoso, além de buscar a sustentabilidade, conservação e manejo adequados do solo. A metodologia preconiza a implantação de URTs – Unidades de Referência Tecnológica para a construção de conhecimentos junto às comunidades. 

Como passo seguinte rumo à parceria, representantes de ambas as instituições irão formalizar plano de trabalho, prioridades, demais parceiros a serem envolvidos e fontes de financiamento para viabilização. A parceria terá como carro-chefe a cultura do arroz, seguida das que forem recomendadas pelo zoneamento, e incluirá, em sua segunda fase, ações para disponibilizar os produtos no mercado. 

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