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Agregar valor à cadeia produtiva do milho motiva debate entre produtores e especialistas

A Associação Brasilieira de Produtores de Milho – Abramilho realiza nesta quarta-feira, 20/02, às 9h, na sede da
Associação em Brasília, um Encontro Técnico com a participação dos produtores,
representantes da indústria e da pesquisa, tendo como objetivo a troca de experiência para aplicação de tecnologias e desenvolvimento de produtos e processos com resíduos da cadeia produtiva e beneficiamento do milho.

Está na programação do debate a produção de biogás (energia elétrica e veicular) a partir da biomassa do milho em ciclo
sustentável, tema que será apresentado pelo presidente da Abiogás, Alessandro Gardemann;  da Datagro, Plinio Nastari; da
Castrolanda, Vinicius Fritsch; e pelo produtor rural Jan Haasjes.
 Também será debatido o tema Etanol de Milho no Brasil (em especial do Mato Grosso), por Glauber Silveira da Arefloresta/Abramilho. A terceira temática será abordada por Angelo Pedrosa, da Cargill, sobre o milho na
indústria brasileira. Na sequência, Jadyr Oliveira, da Prozyn, irá falar da produção de enzimas e usinas hídricas de cana e milho. Para finalizar a rodada de discussão, o pesquisador Félix Siqueira, da Embrapa Agroenergia abordará as alternativas tecnológicas e
econômicas do milho.

Na sua apresentação, Félix irá enfatizar o modelo de biorrefinarias baseado em processos fermentativos para a obtenção de bioprodutos de valor agregado, por meio da integração dos sistemas já existentes.
São diversos os resíduos do milho, entre eles o sabugo, a palha, a quirera, as cascas do polimento/beneficiamento do grão, etc., que podem servir de substrato para o cultivo microbiano (fungos, bactérias, leveduras), podendo assim gerar produtos tais como enzimas, proteína microbiana, ácidos orgânicos, monossacarídeos (açúcares), transformando passivos ambientais e ativos financeiros.

Félix comenta que o milho, por ser uma commodity, varia o preço. “Discutir em um cenário nacional alternativas para a cadeia produtiva do milho, desde a produção até os usos de seus resíduos, como o biogás, etanol, enzimas, etc., é fundamental para a geração de novas divisas financeiras. Será importante estarmos como unidade de pesquisa neste evento promovido pela Abramilho.

Paulo Bertolini, diretor da Abramilho e produtor rural no Paraná, conta que a produção da cultura dobrou nos últimos 10 anos para 93 milhões de toneladas. Ele explica que o Brasil um potencial produtivo beirando  200 milhões de toneladas/ano sem abrir novas áreas agrícolas e por isso precisamos começar a pensar como vamos escoar e utilizar melhor esses produtos dentro do Brasil para agregar valor. O milho é conhecido normalmente como matéria prima de ração animal, mas sua cultura propicia centenas
 de utilidades na indústria, na produção de energia, de produtos como o plástico biodegradável, entre tantos outros, como nas cervejarias, na indústria alimentícia e no artesanato. “A palavra-chave é agregar valor”, ressalta Bertolini.

Ele destaca a importância do debate. “O grande desafio como entidade é entender melhor essas oportunidades. Nosso objetivo é trazer para a Abramilho tudo o que se pode fazer com o milho, tanto do produto quanto dos resíduos. Para isso temos que chamar os especialistas para entender e depois levar para todos os produtores e negociar em pautas governamentais”, conclui o diretor.

A Associação Brasilieira de Produtores de Milho – Abramilho realiza nesta quarta-feira, 20/02, às 9h, na sede da
Associação em Brasília, um Encontro Técnico com a participação dos produtores,
representantes da indústria e da pesquisa, tendo como objetivo a troca de experiência para aplicação de tecnologias e desenvolvimento de produtos e processos com resíduos da cadeia produtiva e beneficiamento do milho.

Está na programação do debate a produção de biogás (energia elétrica e veicular) a partir da biomassa do milho em ciclo
sustentável, tema que será apresentado pelo presidente da Abiogás, Alessandro Gardemann;  da Datagro, Plinio Nastari; da
Castrolanda, Vinicius Fritsch; e pelo produtor rural Jan Haasjes.
 Também será debatido o tema Etanol de Milho no Brasil (em especial do Mato Grosso), por Glauber Silveira da Arefloresta/Abramilho. A terceira temática será abordada por Angelo Pedrosa, da Cargill, sobre o milho na
indústria brasileira. Na sequência, Jadyr Oliveira, da Prozyn, irá falar da produção de enzimas e usinas hídricas de cana e milho. Para finalizar a rodada de discussão, o pesquisador Félix Siqueira, da Embrapa Agroenergia abordará as alternativas tecnológicas e
econômicas do milho.

Na sua apresentação, Félix irá enfatizar o modelo de biorrefinarias baseado em processos fermentativos para a obtenção de bioprodutos de valor agregado, por meio da integração dos sistemas já existentes.
São diversos os resíduos do milho, entre eles o sabugo, a palha, a quirera, as cascas do polimento/beneficiamento do grão, etc., que podem servir de substrato para o cultivo microbiano (fungos, bactérias, leveduras), podendo assim gerar produtos tais como enzimas, proteína microbiana, ácidos orgânicos, monossacarídeos (açúcares), transformando passivos ambientais e ativos financeiros.

Félix comenta que o milho, por ser uma commodity, varia o preço. “Discutir em um cenário nacional alternativas para a cadeia produtiva do milho, desde a produção até os usos de seus resíduos, como o biogás, etanol, enzimas, etc., é fundamental para a geração de novas divisas financeiras. Será importante estarmos como unidade de pesquisa neste evento promovido pela Abramilho.

Paulo Bertolini, diretor da Abramilho e produtor rural no Paraná, conta que a produção da cultura dobrou nos últimos 10 anos para 93 milhões de toneladas. Ele explica que o Brasil um potencial produtivo beirando  200 milhões de toneladas/ano sem abrir novas áreas agrícolas e por isso precisamos começar a pensar como vamos escoar e utilizar melhor esses produtos dentro do Brasil para agregar valor. O milho é conhecido normalmente como matéria prima de ração animal, mas sua cultura propicia centenas
 de utilidades na indústria, na produção de energia, de produtos como o plástico biodegradável, entre tantos outros, como nas cervejarias, na indústria alimentícia e no artesanato. “A palavra-chave é agregar valor”, ressalta Bertolini.

Ele destaca a importância do debate. “O grande desafio como entidade é entender melhor essas oportunidades. Nosso objetivo é trazer para a Abramilho tudo o que se pode fazer com o milho, tanto do produto quanto dos resíduos. Para isso temos que chamar os especialistas para entender e depois levar para todos os produtores e negociar em pautas governamentais”, conclui o diretor.

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