Notícias

Produção de base agroecológica na Chapada dos Veadeiros é tema de projeto compartilhado por Unidades da Embrapa no DF

Propor práticas conservacionistas de manejo de sistemas produtivos de hortaliças, considerando solo, água, variedades de sistemas de cultivo, pragas e redesenho de paisagem que promovam a transição para sistemas de base ecológica. Esse é o resumo do desafio assumido pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) como participante do projeto “Agrobiodiversidade, insumos e técnicas de manejo na composição de sistemas de produção de base ecológica na Chapada dos Veadeiros”, liderado pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

Um desafio e tanto, se for considerada a área de abrangência das atividades previstas pelo projeto e que alcança os municípios de Alto Paraíso de Goiás, Campos Belos, Cavalcante, Colinas do Sul, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, São João D’Aliança e Teresina de Goiás, incluídos no chamado Território da Cidadania da Chapada dos Veadeiros (TCCV) que, apesar do título, apresenta a condição de “corredor da miséria social”, com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) – que avalia o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida de uma população – de apenas 0,68.

Para Mariane Vidal, pesquisadora e coordenadora das ações propositivas de cultivo de hortaliças com base agroecológica, alinhavadas no projeto, esse cenário pode ser visto como paradoxal em uma região que foi nomeada pela Unesco como Reserva da Biosfera de Goiás pelas suas condições excepcionais de clima, solo e água, e que apresenta essa situação de pobreza.

“Por isso, é essencial a adoção de atividades agrícolas de menor impacto, tais como as práticas conservacionistas preconizadas pela agricultura de base agroecológica, principalmente por ser uma zona de recarga, onde ocorre infiltração da chuva e de outras fontes subterrâneas que alimentam o aquífero, fundamentais para o balanço hídrico do País e da América do Sul”, anota a pesquisadora.

Atividades

Com as linhas de atuação desenhadas, em março começam as visitas às áreas de produção, com vistas à identificação e ao diagnóstico das necessidades dos produtores. “Vamos conhecer as demandas, dialogar e começar um processo de aproximação, reconhecimento e, a partir daí, construir um sistema produtivo por meio da capacitação, formação e treinamento de pessoas”, informa Mariane, acrescentando que o projeto conta com uma equipe multidisciplinar da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Hortaliças e Embrapa Cerrados.

“A nossa proposta como Unidade participante envolve diretamente essa questão, isto é, trabalhar os processos de treinamento pela construção da prática em si, o que significa subsidiar o sistema produtivo com o cultivo de mudas e compostos orgânicos”, explica.

Como o projeto tem a duração de 36 meses, a expectativa da pesquisadora é que a capacitação seja feita junto com o treinamento, em módulos, mas os temas não foram ainda definidos, o que deve ocorrer após as análises dos diagnósticos. “Não sabemos se poderemos suprir todas as demandas, mas a decisão será tomada junto com os produtores”.

Para ajustar os respectivos anseios – produtores, técnicos, pesquisadores, extensionistas, entre outros atores que serão envolvidos nas atividades – a ideia é promover reuniões anuais para a sistematização das ações do projeto e integração com as iniciativas agroecológicas locais.

Propor práticas conservacionistas de manejo de sistemas produtivos de hortaliças, considerando solo, água, variedades de sistemas de cultivo, pragas e redesenho de paisagem que promovam a transição para sistemas de base ecológica. Esse é o resumo do desafio assumido pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) como participante do projeto “Agrobiodiversidade, insumos e técnicas de manejo na composição de sistemas de produção de base ecológica na Chapada dos Veadeiros”, liderado pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

Um desafio e tanto, se for considerada a área de abrangência das atividades previstas pelo projeto e que alcança os municípios de Alto Paraíso de Goiás, Campos Belos, Cavalcante, Colinas do Sul, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, São João D’Aliança e Teresina de Goiás, incluídos no chamado Território da Cidadania da Chapada dos Veadeiros (TCCV) que, apesar do título, apresenta a condição de “corredor da miséria social”, com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) – que avalia o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida de uma população – de apenas 0,68.

Para Mariane Vidal, pesquisadora e coordenadora das ações propositivas de cultivo de hortaliças com base agroecológica, alinhavadas no projeto, esse cenário pode ser visto como paradoxal em uma região que foi nomeada pela Unesco como Reserva da Biosfera de Goiás pelas suas condições excepcionais de clima, solo e água, e que apresenta essa situação de pobreza.

“Por isso, é essencial a adoção de atividades agrícolas de menor impacto, tais como as práticas conservacionistas preconizadas pela agricultura de base agroecológica, principalmente por ser uma zona de recarga, onde ocorre infiltração da chuva e de outras fontes subterrâneas que alimentam o aquífero, fundamentais para o balanço hídrico do País e da América do Sul”, anota a pesquisadora.

Atividades

Com as linhas de atuação desenhadas, em março começam as visitas às áreas de produção, com vistas à identificação e ao diagnóstico das necessidades dos produtores. “Vamos conhecer as demandas, dialogar e começar um processo de aproximação, reconhecimento e, a partir daí, construir um sistema produtivo por meio da capacitação, formação e treinamento de pessoas”, informa Mariane, acrescentando que o projeto conta com uma equipe multidisciplinar da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Hortaliças e Embrapa Cerrados.

“A nossa proposta como Unidade participante envolve diretamente essa questão, isto é, trabalhar os processos de treinamento pela construção da prática em si, o que significa subsidiar o sistema produtivo com o cultivo de mudas e compostos orgânicos”, explica.

Como o projeto tem a duração de 36 meses, a expectativa da pesquisadora é que a capacitação seja feita junto com o treinamento, em módulos, mas os temas não foram ainda definidos, o que deve ocorrer após as análises dos diagnósticos. “Não sabemos se poderemos suprir todas as demandas, mas a decisão será tomada junto com os produtores”.

Para ajustar os respectivos anseios – produtores, técnicos, pesquisadores, extensionistas, entre outros atores que serão envolvidos nas atividades – a ideia é promover reuniões anuais para a sistematização das ações do projeto e integração com as iniciativas agroecológicas locais.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *