Estiveram na Embrapa Meio Ambiente, em 24 de setembro, 7 membros de delegação da Índia, entre eles Priti Kumar, especialista Sênior de Agricultura do Banco Mundial e Avinash Kumar, Secretário Principal de Desenvolvimento Rural, do Governo de Jharkhand, provenientes de Jharkhand, estado no leste da Índia. Jharkhand é responsável por mais de 40% dos recursos minerais da Índia, mas 39,1% da população está abaixo da linha de pobreza e 19,6% das crianças menores de cinco anos de idade são desnutridos. O estado é principalmente rural, com apenas 24% da população vivendo nas cidades.
Também participaram João Brunelli – Coordenador da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e Neide Araújo, coordenadora do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS) da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), órgão da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.
O objetivo da visita foi conhecer e captar experiências bem-sucedidas na agricultura brasileira com possibilidades de serem replicadas na Índia.
O grupo esteve antes em Serra Azul (SP), visitando o Assentamento Sepé Tiaraju, onde conheceram duas propriedades com Sistemas Agroflorestais e uma agroindústria familiar pequena escala. “Estes sistemas biodiversos foram implantados em 2015, dentro do Projeto PDRS-SMA, e têm como objetivo a de produção sustentável de alimentos, a geração de renda e a conservação de recursos naturais”, explica o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Luiz Octávio Ramos Filho.
“Conheceram o sítio do sr. Hemes, com agrofloresta irrigada e processamento artesanal dos produtos, o sítio da sra. Hilda, onde essa relação subsistência-mercado está sempre presente, e depois realizamos uma roda de conversa no barracão de processamento da Cooperativa de Produtores Rurais de Agrobiodiversidade Ares do Campo (Cooperecos), finalizando com um almoço no Assentamento” diz Luiz Octávio.
Na Embrapa, a delegação indiana conheceu a metodologia de trabalhos em agroecologia, unidades de referência em SAFs, conhecimento e pesquisa participativa, além de uma breve apresentação sobre as demais linhas de pesquisa da Embrapa Meio Ambiente. Foram atendidos por Paula Packer, Chefe Adjunta de TT, Joel Queiroga, Francisco Corrales e Luiz Octávio Ramos Filho, que tem trabalhos em redes de agroecologia e sistemas agroflorestais (SAFs) desde 2005.
Conforme Joel Queiroga, também pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, o foco da equipe indiana está principalmente em como aproximar uma agricultura comunitária, pobre e tipicamente de subsistência, aos atores e mecanismos de mercado, além do interesse em tecnologias sustentáveis e de baixo custo.
“Foram então destacados o fortalecimento do trabalho de extensão mais pedagógica e construtivista, com ênfase no trabalho coletivo – mutirões, já que os indianos destacaram essa característica “tribal” das comunidades alvo; a metodologia de pesquisa participativa baseada em Unidades de Referência e Redes Sociotécnicas de Apoio, como vivências, cursos e oficinas; a possibilidade das agroflorestas conciliarem produção de subsistência com cultivos mais comerciais para mercado, parcerias com atores privados, além de nossas experiências com café, frutíferas, hortaliças e mel, e algumas alternativas de mercado: consumo consciente, irrigação de baixo custo, baixo uso de insumos nos SAFs, produção local de insumos, biomassa, e processamento e agregação de valor”, explica Queiroga.
As visitas da delegação de técnicos indianos e do Banco Mundial foram organizadas pela Cati e Secretaria do Meio Ambiente, no âmbito do projeto Microbacias II.
Estiveram na Embrapa Meio Ambiente, em 24 de setembro, 7 membros de delegação da Índia, entre eles Priti Kumar, especialista Sênior de Agricultura do Banco Mundial e Avinash Kumar, Secretário Principal de Desenvolvimento Rural, do Governo de Jharkhand, provenientes de Jharkhand, estado no leste da Índia. Jharkhand é responsável por mais de 40% dos recursos minerais da Índia, mas 39,1% da população está abaixo da linha de pobreza e 19,6% das crianças menores de cinco anos de idade são desnutridos. O estado é principalmente rural, com apenas 24% da população vivendo nas cidades.
Também participaram João Brunelli – Coordenador da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e Neide Araújo, coordenadora do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS) da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), órgão da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.
O objetivo da visita foi conhecer e captar experiências bem-sucedidas na agricultura brasileira com possibilidades de serem replicadas na Índia.
O grupo esteve antes em Serra Azul (SP), visitando o Assentamento Sepé Tiaraju, onde conheceram duas propriedades com Sistemas Agroflorestais e uma agroindústria familiar pequena escala. “Estes sistemas biodiversos foram implantados em 2015, dentro do Projeto PDRS-SMA, e têm como objetivo a de produção sustentável de alimentos, a geração de renda e a conservação de recursos naturais”, explica o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Luiz Octávio Ramos Filho.
“Conheceram o sítio do sr. Hemes, com agrofloresta irrigada e processamento artesanal dos produtos, o sítio da sra. Hilda, onde essa relação subsistência-mercado está sempre presente, e depois realizamos uma roda de conversa no barracão de processamento da Cooperativa de Produtores Rurais de Agrobiodiversidade Ares do Campo (Cooperecos), finalizando com um almoço no Assentamento” diz Luiz Octávio.
Na Embrapa, a delegação indiana conheceu a metodologia de trabalhos em agroecologia, unidades de referência em SAFs, conhecimento e pesquisa participativa, além de uma breve apresentação sobre as demais linhas de pesquisa da Embrapa Meio Ambiente. Foram atendidos por Paula Packer, Chefe Adjunta de TT, Joel Queiroga, Francisco Corrales e Luiz Octávio Ramos Filho, que tem trabalhos em redes de agroecologia e sistemas agroflorestais (SAFs) desde 2005.
Conforme Joel Queiroga, também pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, o foco da equipe indiana está principalmente em como aproximar uma agricultura comunitária, pobre e tipicamente de subsistência, aos atores e mecanismos de mercado, além do interesse em tecnologias sustentáveis e de baixo custo.
“Foram então destacados o fortalecimento do trabalho de extensão mais pedagógica e construtivista, com ênfase no trabalho coletivo – mutirões, já que os indianos destacaram essa característica “tribal” das comunidades alvo; a metodologia de pesquisa participativa baseada em Unidades de Referência e Redes Sociotécnicas de Apoio, como vivências, cursos e oficinas; a possibilidade das agroflorestas conciliarem produção de subsistência com cultivos mais comerciais para mercado, parcerias com atores privados, além de nossas experiências com café, frutíferas, hortaliças e mel, e algumas alternativas de mercado: consumo consciente, irrigação de baixo custo, baixo uso de insumos nos SAFs, produção local de insumos, biomassa, e processamento e agregação de valor”, explica Queiroga.
As visitas da delegação de técnicos indianos e do Banco Mundial foram organizadas pela Cati e Secretaria do Meio Ambiente, no âmbito do projeto Microbacias II.