A Embrapa foi a vencedora do Prêmio Marco Maciel: Ética e Transparência entre o Público e o Privado, na categoria Relações Institucionais e Governamentais (RIG) em organizações públicas. O anúncio foi feito na terça-feira (25), no Panteão da Pátria, em Brasília (DF), pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
O artigo “Relações Institucionais e Governamentais como fator estratégico para Parcerias e Inovação – O caso RenovaBio” aborda a atuação da Embrapa no subsídio de informações técnicas e científicas aos órgãos públicos e privados envolvidos na formatação do Programa de Biocombustíveis.
Criado em 2017, o Prêmio é uma iniciativa de abrangência nacional com o objetivo de difundir a importância da atividade de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) no Brasil, reconhecendo instituições que se destacam na defesa da ética, transparência e legalidade, nos setores público e privado.
Na avaliação da analista da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) e uma das autoras do trabalho, Cynthia Cury, “o prêmio é um reconhecimento importante ao trabalho que a Embrapa desenvolve há anos nas relações institucionais, pela sua capacidade de construir e fortalecer relacionamentos pautados na ética e na transparência”.
Ela destaca que isso ocorre não somente na sede da Embrapa, em Brasília, “onde existe uma área estruturada e as relações governamentais ocorrem de forma mais intensa, em função de ser a capital do País, mas também nas Unidades Descentralizadas nas cinco regiões”.
“É uma satisfação demonstrar essa contribuição da Empresa e ver o artigo premiado nacionalmente. Isso sinaliza que devemos fortalecer esse trabalho, porque dessa forma poderemos reforçar a importância da pesquisa agropecuária e seus impactos para a sociedade, levando conhecimento e informação qualificada para os formuladores de políticas públicas, de forma efetiva e transparente”, acrescenta Cynthia Cury.
Reconhecimento à ciência
Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o significado da premiação vai além da importância da solenidade e da honraria. “O simbolismo de um prêmio que leva o nome de Marco Maciel reforça o empenho e o reconhecimento dedicado por ele ao desenvolvimento da ciência brasileira”, disse.
“Por ser uma empresa geradora de informação qualificada e de conhecimento, a Embrapa tem potencial para contribuir expressivamente com a formulação e a consolidação de políticas públicas que vão fortalecer o futuro do País”, complementa o presidente.
Estiveram presentes à solenidade a pesquisadora da Embrapa Solos (Rio de Janeiro – RJ), Petula Ponciano Nascimento, os analistas Danielle Mazzolla Leite e Felipe de Assis Cardoso, da Gerência de Relações Institucionais e Governamentais da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), integrantes da equipe autora do trabalho, e a chefe de Gabinete da Presidência da Embrapa, Mirian Eira.
Na mesma categoria da Embrapa foram premiadas a Advocacia-Geral da União (AGU), na segunda colocação, e o Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas (CERPCH), na terceira.
Os vencedores nas demais categorias foram: RIG em organizações privadas – Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras; RIG na Sociedade Civil – Confederação Nacional dos Municípios; RIG Jornalismo – O Estado de São Paulo; RIG em instituição de Ensino – Instituto de Desenvolvimento Educacional da Fundação Getúlio Vargas.
A atuação da Embrapa no RenovaBio
O papel da Embrapa na construção do RenovaBio foi o de apoiar o Programa com estudos relacionados no avanço do conhecimento, na colaboração para organizar e gerar informações científicas, na estruturação e harmonização das metodologias baseadas na Análise do Ciclo de Vida (ACV) para a RenovaCalc, a ferramenta que permite o cálculo da intensidade de carbono dos biocombustíveis.
Conforme ressaltou Miguel Ivan Lacerda, diretor de biocombustíveis da Secretaria de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), a premiação é o reconhecimento dessa atribuição estratégica. “Sem esse esforço, o programa que redefine o tratamento serviço ambiental prestado pela produção de bioenergia no Brasil não existiria, ” disse.
Ainda segundo Miguel, “a combinação da ciência com a política pública, quando tratado, como foi o caso, com transparência e ampla articulação entre os diversos atores, colhe ótimos resultados”.
O Programa RenovaBio foi lançado em dezembro de 2016 e transitou por um prazo de consulta pública, onde vários atores puderam apresentar contribuições. Foi objeto de extensas discussões em todos os meios, no governo, parlamento, entre os setores empresariais, científicos e também da sociedade.
A Embrapa teve papel ativo e importante nos diversos elos dessa discussão. O chefe geral da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna – SP), Marcelo Morandi, integrante da equipe do artigo, destacou a sinergia de propósitos entre os objetivos do Programa, e os interesses da sociedade como um todo, que inclui a segurança do abastecimento nacional de combustíveis e a promoção do desenvolvimento econômico, social e da preservação ambiental, por meio do uso de biocombustíveis.
Segundo Morandi, “o RenovaBio é uma política pública que expressa muito bem o conceito de sustentabilidade, unindo os aspectos econômicos e ambientais dos biocombustíveis, o que trará importantes impactos sociais, com a descarbonização da matriz energética brasileira”.
A Embrapa foi a vencedora do Prêmio Marco Maciel: Ética e Transparência entre o Público e o Privado, na categoria Relações Institucionais e Governamentais (RIG) em organizações públicas. O anúncio foi feito na terça-feira (25), no Panteão da Pátria, em Brasília (DF), pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
O artigo “Relações Institucionais e Governamentais como fator estratégico para Parcerias e Inovação – O caso RenovaBio” aborda a atuação da Embrapa no subsídio de informações técnicas e científicas aos órgãos públicos e privados envolvidos na formatação do Programa de Biocombustíveis.
Criado em 2017, o Prêmio é uma iniciativa de abrangência nacional com o objetivo de difundir a importância da atividade de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) no Brasil, reconhecendo instituições que se destacam na defesa da ética, transparência e legalidade, nos setores público e privado.
Na avaliação da analista da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) e uma das autoras do trabalho, Cynthia Cury, “o prêmio é um reconhecimento importante ao trabalho que a Embrapa desenvolve há anos nas relações institucionais, pela sua capacidade de construir e fortalecer relacionamentos pautados na ética e na transparência”.
Ela destaca que isso ocorre não somente na sede da Embrapa, em Brasília, “onde existe uma área estruturada e as relações governamentais ocorrem de forma mais intensa, em função de ser a capital do País, mas também nas Unidades Descentralizadas nas cinco regiões”.
“É uma satisfação demonstrar essa contribuição da Empresa e ver o artigo premiado nacionalmente. Isso sinaliza que devemos fortalecer esse trabalho, porque dessa forma poderemos reforçar a importância da pesquisa agropecuária e seus impactos para a sociedade, levando conhecimento e informação qualificada para os formuladores de políticas públicas, de forma efetiva e transparente”, acrescenta Cynthia Cury.
Reconhecimento à ciência
Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o significado da premiação vai além da importância da solenidade e da honraria. “O simbolismo de um prêmio que leva o nome de Marco Maciel reforça o empenho e o reconhecimento dedicado por ele ao desenvolvimento da ciência brasileira”, disse.
“Por ser uma empresa geradora de informação qualificada e de conhecimento, a Embrapa tem potencial para contribuir expressivamente com a formulação e a consolidação de políticas públicas que vão fortalecer o futuro do País”, complementa o presidente.
Estiveram presentes à solenidade a pesquisadora da Embrapa Solos (Rio de Janeiro – RJ), Petula Ponciano Nascimento, os analistas Danielle Mazzolla Leite e Felipe de Assis Cardoso, da Gerência de Relações Institucionais e Governamentais da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), integrantes da equipe autora do trabalho, e a chefe de Gabinete da Presidência da Embrapa, Mirian Eira.
Na mesma categoria da Embrapa foram premiadas a Advocacia-Geral da União (AGU), na segunda colocação, e o Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas (CERPCH), na terceira.
Os vencedores nas demais categorias foram: RIG em organizações privadas – Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras; RIG na Sociedade Civil – Confederação Nacional dos Municípios; RIG Jornalismo – O Estado de São Paulo; RIG em instituição de Ensino – Instituto de Desenvolvimento Educacional da Fundação Getúlio Vargas.
A atuação da Embrapa no RenovaBio
O papel da Embrapa na construção do RenovaBio foi o de apoiar o Programa com estudos relacionados no avanço do conhecimento, na colaboração para organizar e gerar informações científicas, na estruturação e harmonização das metodologias baseadas na Análise do Ciclo de Vida (ACV) para a RenovaCalc, a ferramenta que permite o cálculo da intensidade de carbono dos biocombustíveis.
Conforme ressaltou Miguel Ivan Lacerda, diretor de biocombustíveis da Secretaria de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), a premiação é o reconhecimento dessa atribuição estratégica. “Sem esse esforço, o programa que redefine o tratamento serviço ambiental prestado pela produção de bioenergia no Brasil não existiria, ” disse.
Ainda segundo Miguel, “a combinação da ciência com a política pública, quando tratado, como foi o caso, com transparência e ampla articulação entre os diversos atores, colhe ótimos resultados”.
O Programa RenovaBio foi lançado em dezembro de 2016 e transitou por um prazo de consulta pública, onde vários atores puderam apresentar contribuições. Foi objeto de extensas discussões em todos os meios, no governo, parlamento, entre os setores empresariais, científicos e também da sociedade.
A Embrapa teve papel ativo e importante nos diversos elos dessa discussão. O chefe geral da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna – SP), Marcelo Morandi, integrante da equipe do artigo, destacou a sinergia de propósitos entre os objetivos do Programa, e os interesses da sociedade como um todo, que inclui a segurança do abastecimento nacional de combustíveis e a promoção do desenvolvimento econômico, social e da preservação ambiental, por meio do uso de biocombustíveis.
Segundo Morandi, “o RenovaBio é uma política pública que expressa muito bem o conceito de sustentabilidade, unindo os aspectos econômicos e ambientais dos biocombustíveis, o que trará importantes impactos sociais, com a descarbonização da matriz energética brasileira”.