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Embrapa participa de rede de cooperação entre municípios fluminenses

No dia 24 deste mês ocorreu o primeiro encontro da Rede de Cooperação para o Desenvolvimento Rural do Estado do Rio de Janeiro, na Fazendinha Agroecológica Km 47. A reunião contou com cerca de 20 representantes das prefeituras das cidades de Petrópolis, Itaguaí, Tanguá, Sumidouro, Itaboraí e Miracema, entre outras, além de profissionais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio) e de pesquisadores da Embrapa Agrobiologia. A rede, formada no início deste ano, propõe ações pontuais na questão do desenvolvimento rural no Estado, a partir das demandas de cada município.

O encontro foi comandado pelos engenheiros agrônomos Ernani Jardim e Ana Garofolo, da Embrapa Agrobiologia. Segundo Ernani, “a criação da rede se deu pela necessidade de haver algo permanente, uma parceria entre municípios focada no desenvolvimento rural do Estado, que permaneça mesmo com a saída dos atuais gestores”. Ele completa: “A participação da Embrapa é importante, mas a parceria entre os municípios é essencial para que se possa manter o fluxo de colaboração.” 

O objetivo do projeto é facilitar os processos de intercâmbio e cooperação entre os municípios, a partir da dinamização de políticas públicas e da otimização de recursos humanos e financeiros. Leonardo Ciuffo Faver, engenheiro agrônomo e supervisor da Emater-Rio de Petrópolis, ressaltou a importância do encontro para a troca de experiências entre os municípios e o compartilhamento de informações sobre políticas públicas na área. “Os municípios possuem diversas demandas, e a pesquisa realizada pela Embrapa é fundamental para orientar com uma base científica bem definida.” 

A secretária de agricultura de Miracema, Ana Cristina Bittar, também destacou a importância da iniciativa para aproximar o produtor da pesquisa que a Embrapa realiza. “Nosso principal objetivo em participar da rede é suprir as demandas do pequeno produtor, especialmente sobre fruticultura e pecuária bovina”, destaca.

Os representantes presentes puderam tirar dúvidas sobre o contrato que será firmado, como vai funcionar o processo de colaboração e o tempo previsto para as parcerias, compartilhando também projetos já desenvolvidos em suas respectivas cidades. A previsão é de que a rede tenha uma duração inicial de dois anos, mas, segundo a analista Bruna Matos, da área de Transferência de Tecnologia, esse tempo pode variar, de acordo com a proposta dos planos de trabalho que serão elaborados pelas secretarias dos municípios.

Rede surge após histórico de cooperação

A rede, que inicialmente contava com membros de apenas quatro municípios, hoje já soma 12 cidades, além de representantes do Comitê Guandu e do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (Cedrus). A proposta é não depender de recursos federais para sua manutenção, principalmente considerando a atual situação econômica do País. Sua formação foi resultado de uma série de ações conjuntas já realizadas nos últimos anos para atendimento a grupos de agricultores familiares e técnicos de assistência técnica e extensão rural, a exemplo do programa Rio Rural e atividades de atualização técnica. 

Dentre as ações iniciadas e previstas a partir da articulação da rede destacam-se a realização de dias de campo na Fazendinha Agroecológica com agricultores, técnicos e gestores; o levantamento de demandas de cursos e políticas públicas focadas em agricultura de base ecológica; a possibilidade de montagem e implantação de minibibliotecas da Embrapa como suporte à capacitação; e o início do cadastramento de parcerias municipais com o objetivo de desenvolver ações de treinamento de técnicos e agricultores.

Texto: Suelbe Gomes
Estagiário de Jornalismo

No dia 24 deste mês ocorreu o primeiro encontro da Rede de Cooperação para o Desenvolvimento Rural do Estado do Rio de Janeiro, na Fazendinha Agroecológica Km 47. A reunião contou com cerca de 20 representantes das prefeituras das cidades de Petrópolis, Itaguaí, Tanguá, Sumidouro, Itaboraí e Miracema, entre outras, além de profissionais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio) e de pesquisadores da Embrapa Agrobiologia. A rede, formada no início deste ano, propõe ações pontuais na questão do desenvolvimento rural no Estado, a partir das demandas de cada município.

O encontro foi comandado pelos engenheiros agrônomos Ernani Jardim e Ana Garofolo, da Embrapa Agrobiologia. Segundo Ernani, “a criação da rede se deu pela necessidade de haver algo permanente, uma parceria entre municípios focada no desenvolvimento rural do Estado, que permaneça mesmo com a saída dos atuais gestores”. Ele completa: “A participação da Embrapa é importante, mas a parceria entre os municípios é essencial para que se possa manter o fluxo de colaboração.” 

O objetivo do projeto é facilitar os processos de intercâmbio e cooperação entre os municípios, a partir da dinamização de políticas públicas e da otimização de recursos humanos e financeiros. Leonardo Ciuffo Faver, engenheiro agrônomo e supervisor da Emater-Rio de Petrópolis, ressaltou a importância do encontro para a troca de experiências entre os municípios e o compartilhamento de informações sobre políticas públicas na área. “Os municípios possuem diversas demandas, e a pesquisa realizada pela Embrapa é fundamental para orientar com uma base científica bem definida.” 

A secretária de agricultura de Miracema, Ana Cristina Bittar, também destacou a importância da iniciativa para aproximar o produtor da pesquisa que a Embrapa realiza. “Nosso principal objetivo em participar da rede é suprir as demandas do pequeno produtor, especialmente sobre fruticultura e pecuária bovina”, destaca.

Os representantes presentes puderam tirar dúvidas sobre o contrato que será firmado, como vai funcionar o processo de colaboração e o tempo previsto para as parcerias, compartilhando também projetos já desenvolvidos em suas respectivas cidades. A previsão é de que a rede tenha uma duração inicial de dois anos, mas, segundo a analista Bruna Matos, da área de Transferência de Tecnologia, esse tempo pode variar, de acordo com a proposta dos planos de trabalho que serão elaborados pelas secretarias dos municípios.

Rede surge após histórico de cooperação

A rede, que inicialmente contava com membros de apenas quatro municípios, hoje já soma 12 cidades, além de representantes do Comitê Guandu e do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (Cedrus). A proposta é não depender de recursos federais para sua manutenção, principalmente considerando a atual situação econômica do País. Sua formação foi resultado de uma série de ações conjuntas já realizadas nos últimos anos para atendimento a grupos de agricultores familiares e técnicos de assistência técnica e extensão rural, a exemplo do programa Rio Rural e atividades de atualização técnica. 

Dentre as ações iniciadas e previstas a partir da articulação da rede destacam-se a realização de dias de campo na Fazendinha Agroecológica com agricultores, técnicos e gestores; o levantamento de demandas de cursos e políticas públicas focadas em agricultura de base ecológica; a possibilidade de montagem e implantação de minibibliotecas da Embrapa como suporte à capacitação; e o início do cadastramento de parcerias municipais com o objetivo de desenvolver ações de treinamento de técnicos e agricultores.

Texto: Suelbe Gomes
Estagiário de Jornalismo

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