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Técnicas simples são destaque em curso de leite orgânico

O terceiro módulo do curso de Pecuária Leiteira Orgânica mostrou aos participantes que técnicas simples, fáceis de ser aplicadas, podem representar um avanço na qualidade do leite produzido em propriedades brasileiras. Palestras com o pesquisador Artur Chinelato de Camargo, com o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, André Novo, e com o produtor Ricardo Schiavinato, da fazenda Nata da Serra, entusiasmaram os inscritos na sexta e sábado (31/08 e 1º/09), em Serra Negra (SP).

Logo na primeira manhã, os 40 participantes foram a campo para aprender a coletar amostras para análise de solo. A adequação dos nutrientes é uma tarefa básica, mas nem sempre executada pelos produtores. Os resultados indicam as necessidades da terra e permitem que o proprietário faça calagem e/ou adubação para corrigir eventuais deficiências.

Ainda na sexta-feira, Artur Chinelato mostrou imagens de como amostras de pastagens reagem à falta ou excesso de nutrientes. E aproveitou para explicar as características de diferentes tipos de forrageiras. “Não somos favoráveis ao pasto A, B nem C. O importante é ter comida para os animais”, afirmou.

O pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste abordou problemas simples, como a limpeza da propriedade, que pode melhorar não apenas o ambiente, mas a autoestima do produtor. Ele falou também sobre a necessidade de equilíbrio entre água, luz e nutrientes e mostrou que as plantas absorvem esses nutrientes de diferentes formas.

IMPRESSÕES

A produtora Silvia Barretto, de Mococa (SP), considerada referência em produção de orgânicos no Brasil, foi convidada a visitar a Nata da Serra durante o módulo. Ela morou 20 anos nos Estados Unidos e chegou àquele país quando a onda de orgânicos começava a ganhar força. Era 1991.

De volta ao Brasil em 2010, ela passou a investir na produção de café orgânico e agora se preparar para abastecer o mercado com leite orgânico. Segundo Silvia, o Brasil dá os primeiros passos em relação à profissionalização dessa linha de produtos. “Eu diria que o país está na fase em que corresponde a 1995 dos Estados Unidos. Estamos começando”, afirmou.

Outra novata no curso foi a produtora Patrícia Narcisi, da fazenda Terra Límpida, de Cássia dos Coqueiros. Na verdade, o irmão dela, Fábio, participa desde o primeiro módulo. Mas a família possui propriedade na Itália e Fábio estará retornando à Europa nos próximos dias. A irmã vai substituí-lo na capacitação.

Em San Gimignano, que fica na região da Toscana, a família produz hortaliças e leite orgânicos há 30 anos. No Brasil, começaram há quatro. Patrícia conta que a terra já foi certificada e agora a propriedade está em fase de certificação do leite. “Estou gostando bastante, especialmente dessa parte de recuperação do pasto e do uso da sobressemeadura. Quero saber mais sobre isso.”

Ao fazer uma avaliação rápida e informal junto aos participantes do módulo, Ricardo Schiavinato perguntou: “Vocês perceberam que muito do que o Artur falou são coisas básicas, muito simples? Mas visitando propriedades são exatamente esses problemas simples que ele encontra”, afirmou.

O curso acontece em cinco módulos e o próximo ocorrerá na Embrapa Pecuária Sudeste no final deste mês, nos dias 28 e 29, com a participação de Artur e do pesquisador Julio Palhares. A realização é da Embrapa Pecuária Sudeste, da SIN (Secretaria de Inovação e Negócios) da Embrapa e da Fazenda Nata da Serra.

O terceiro módulo do curso de Pecuária Leiteira Orgânica mostrou aos participantes que técnicas simples, fáceis de ser aplicadas, podem representar um avanço na qualidade do leite produzido em propriedades brasileiras. Palestras com o pesquisador Artur Chinelato de Camargo, com o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, André Novo, e com o produtor Ricardo Schiavinato, da fazenda Nata da Serra, entusiasmaram os inscritos na sexta e sábado (31/08 e 1º/09), em Serra Negra (SP).

Logo na primeira manhã, os 40 participantes foram a campo para aprender a coletar amostras para análise de solo. A adequação dos nutrientes é uma tarefa básica, mas nem sempre executada pelos produtores. Os resultados indicam as necessidades da terra e permitem que o proprietário faça calagem e/ou adubação para corrigir eventuais deficiências.

Ainda na sexta-feira, Artur Chinelato mostrou imagens de como amostras de pastagens reagem à falta ou excesso de nutrientes. E aproveitou para explicar as características de diferentes tipos de forrageiras. “Não somos favoráveis ao pasto A, B nem C. O importante é ter comida para os animais”, afirmou.

O pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste abordou problemas simples, como a limpeza da propriedade, que pode melhorar não apenas o ambiente, mas a autoestima do produtor. Ele falou também sobre a necessidade de equilíbrio entre água, luz e nutrientes e mostrou que as plantas absorvem esses nutrientes de diferentes formas.

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A produtora Silvia Barretto, de Mococa (SP), considerada referência em produção de orgânicos no Brasil, foi convidada a visitar a Nata da Serra durante o módulo. Ela morou 20 anos nos Estados Unidos e chegou àquele país quando a onda de orgânicos começava a ganhar força. Era 1991.

De volta ao Brasil em 2010, ela passou a investir na produção de café orgânico e agora se preparar para abastecer o mercado com leite orgânico. Segundo Silvia, o Brasil dá os primeiros passos em relação à profissionalização dessa linha de produtos. “Eu diria que o país está na fase em que corresponde a 1995 dos Estados Unidos. Estamos começando”, afirmou.

Outra novata no curso foi a produtora Patrícia Narcisi, da fazenda Terra Límpida, de Cássia dos Coqueiros. Na verdade, o irmão dela, Fábio, participa desde o primeiro módulo. Mas a família possui propriedade na Itália e Fábio estará retornando à Europa nos próximos dias. A irmã vai substituí-lo na capacitação.

Em San Gimignano, que fica na região da Toscana, a família produz hortaliças e leite orgânicos há 30 anos. No Brasil, começaram há quatro. Patrícia conta que a terra já foi certificada e agora a propriedade está em fase de certificação do leite. “Estou gostando bastante, especialmente dessa parte de recuperação do pasto e do uso da sobressemeadura. Quero saber mais sobre isso.”

Ao fazer uma avaliação rápida e informal junto aos participantes do módulo, Ricardo Schiavinato perguntou: “Vocês perceberam que muito do que o Artur falou são coisas básicas, muito simples? Mas visitando propriedades são exatamente esses problemas simples que ele encontra”, afirmou.

O curso acontece em cinco módulos e o próximo ocorrerá na Embrapa Pecuária Sudeste no final deste mês, nos dias 28 e 29, com a participação de Artur e do pesquisador Julio Palhares. A realização é da Embrapa Pecuária Sudeste, da SIN (Secretaria de Inovação e Negócios) da Embrapa e da Fazenda Nata da Serra.

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