Segundo Lindomar de Jesus Silva, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, coordenador da Oficina, pretende-se buscar os conhecimentos relacionados nas diferentes formas de extrativismo da castanha-do-brasil ou ainda com outros extrativismos, com atividades de agricultura e caça de animais. “Ao focar nestes aspectos, espera-se compreender como estas populações se relacionam com a castanha-do-brasil, em uma perspectiva que integra a ação humana, os diferentes elementos da natureza e os conhecimentos a eles associados”, explica.
Pretende-se ainda caracterizar diferentes tipologias sociais produção da castanha-do-brasil, com foco na natureza, sob o ponto de vista das percepções espaço-temporais, cujo fio condutor são as atividades desenvolvidas pela comunidade.
A oficina teve como instrutores os professores doutores Maxim Paolo Repetto Carreño e Maria Bárbara de Magalhães Bethonico e a doutoranda Andressa Raquel Stroschein Sganzerla, da Universidade Federal de Roraima; e a participação do técnico Francisco Guedes, da Embrapa Amazônia Ocidental.
Foram abordados os seguintes temas: importância socioeconômica e cultural extrativismo da castanha-do- brasil; sistema de produção da castanha em diferentes realidades; extrativistas e conhecimentos associados e percepções espaço-tempo nos castanhais.
O projeto MapCast começou em 2014 com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva. Liderado pela pesquisadora da Amazônia Ocidental, Kátia Emídio da Silva o projeto reúne diferentes pesquisadores da Embrapa e de outras instituições e trabalha em dois eixos principais: geração de metodologias para auxiliar no mapeamento e modelagem da ocorrência de castanhais nativos da Amazônia Brasileira, por meio de geotecnologias, e caracterização das relações sociais e econômicas dos sistemas de produção da castanha.
O projeto contempla atividades em seis estados da região Norte – Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia – e um do Centro-Oeste, o Mato Grosso. “O MapCast conta com equipe multidisciplinar, cujos membros estão empenhados na geração e na ampliação de conhecimentos sobre os castanhais naturais da Amazônia. Espera-se, ao final do projeto, ter atingido suas metas e resultados, com contribuição para o fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil”, ressalta Kátia.
A castanha-do-brasil é considerada um dos principais produtos da sociobiodiversidade brasileira, o que implica que seu uso e manejo estão vinculados ao conhecimento e a cultura das populações tradicionais e agricultores familiares. A população que realiza o extrativismo da castanha na Amazônia é diversa, dependendo do grupo social (povos Indígenas em diferentes processos de contato com a sociedade nacional, ribeirinhos, extrativistas, agricultores familiares, entre outros) e da estrutura fundiária de suas terras (Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Áreas de Colonização ou de Assentamento, entre outras).
A castanheira-do-brasil, árvore nativa da Amazônia, ocorre em terras altas de toda a Bacia Amazônica. Símbolo da região, a espécie tem merecido atenção especial da pesquisa devido à sua importância social, ecológica e econômica. Em seu ambiente natural, a árvore atinge até 50 metros de altura, sendo uma das espécies mais altas da Amazônia. O fruto da castanheira (ouriço) tem o tamanho aproximado de um côco e pode pesar cerca de dois quilos. Possui casca muito dura e abriga entre oito e 25 sementes, que são as apreciadas castanhas-do-brasil. Desempenha papel importante para milhares de famílias residentes na floresta, ou em áreas próximas, que realizam o extrativismo e comercialização. A castanha apresenta elevado valor nutricional, sendo utilizada diretamente na alimentação e como ingrediente na fabricação de alimentos processados. Além disso, o extrativismo sustentável é uma forma de se obter renda com produtos florestais não madeireiros e, ao mesmo tempo, preservar as florestas nativas da Amazônia.
Segundo Lindomar de Jesus Silva, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, coordenador da Oficina, pretende-se buscar os conhecimentos relacionados nas diferentes formas de extrativismo da castanha-do-brasil ou ainda com outros extrativismos, com atividades de agricultura e caça de animais. “Ao focar nestes aspectos, espera-se compreender como estas populações se relacionam com a castanha-do-brasil, em uma perspectiva que integra a ação humana, os diferentes elementos da natureza e os conhecimentos a eles associados”, explica.
Pretende-se ainda caracterizar diferentes tipologias sociais produção da castanha-do-brasil, com foco na natureza, sob o ponto de vista das percepções espaço-temporais, cujo fio condutor são as atividades desenvolvidas pela comunidade.
A oficina teve como instrutores os professores doutores Maxim Paolo Repetto Carreño e Maria Bárbara de Magalhães Bethonico e a doutoranda Andressa Raquel Stroschein Sganzerla, da Universidade Federal de Roraima; e a participação do técnico Francisco Guedes, da Embrapa Amazônia Ocidental.
Foram abordados os seguintes temas: importância socioeconômica e cultural extrativismo da castanha-do- brasil; sistema de produção da castanha em diferentes realidades; extrativistas e conhecimentos associados e percepções espaço-tempo nos castanhais.
O projeto MapCast começou em 2014 com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva. Liderado pela pesquisadora da Amazônia Ocidental, Kátia Emídio da Silva o projeto reúne diferentes pesquisadores da Embrapa e de outras instituições e trabalha em dois eixos principais: geração de metodologias para auxiliar no mapeamento e modelagem da ocorrência de castanhais nativos da Amazônia Brasileira, por meio de geotecnologias, e caracterização das relações sociais e econômicas dos sistemas de produção da castanha.
O projeto contempla atividades em seis estados da região Norte – Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia – e um do Centro-Oeste, o Mato Grosso. “O MapCast conta com equipe multidisciplinar, cujos membros estão empenhados na geração e na ampliação de conhecimentos sobre os castanhais naturais da Amazônia. Espera-se, ao final do projeto, ter atingido suas metas e resultados, com contribuição para o fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil”, ressalta Kátia.
A castanha-do-brasil é considerada um dos principais produtos da sociobiodiversidade brasileira, o que implica que seu uso e manejo estão vinculados ao conhecimento e a cultura das populações tradicionais e agricultores familiares. A população que realiza o extrativismo da castanha na Amazônia é diversa, dependendo do grupo social (povos Indígenas em diferentes processos de contato com a sociedade nacional, ribeirinhos, extrativistas, agricultores familiares, entre outros) e da estrutura fundiária de suas terras (Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Áreas de Colonização ou de Assentamento, entre outras).
A castanheira-do-brasil, árvore nativa da Amazônia, ocorre em terras altas de toda a Bacia Amazônica. Símbolo da região, a espécie tem merecido atenção especial da pesquisa devido à sua importância social, ecológica e econômica. Em seu ambiente natural, a árvore atinge até 50 metros de altura, sendo uma das espécies mais altas da Amazônia. O fruto da castanheira (ouriço) tem o tamanho aproximado de um côco e pode pesar cerca de dois quilos. Possui casca muito dura e abriga entre oito e 25 sementes, que são as apreciadas castanhas-do-brasil. Desempenha papel importante para milhares de famílias residentes na floresta, ou em áreas próximas, que realizam o extrativismo e comercialização. A castanha apresenta elevado valor nutricional, sendo utilizada diretamente na alimentação e como ingrediente na fabricação de alimentos processados. Além disso, o extrativismo sustentável é uma forma de se obter renda com produtos florestais não madeireiros e, ao mesmo tempo, preservar as florestas nativas da Amazônia.