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Embrapa Soja destaca tecnologias de manejo do solo e de insetos na Expointer

Um dos destaques da participação da Embrapa Soja (Londrina-PR) durante a Expointer, realizada de 25 de agosto a 2 de setembro, em Esteio (RS), é a apresentação do Diagnóstico Rápido da Estrutura do Solo (DRES), método inovador de avaliação visual da estrutura superficial dos solos tropicais e subtropicais, desenvolvido pela Embrapa e pela Universidade Estadual de Londrina. Os visitantes também terão a oportunidade de conhecer mais detalhes sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP-Soja), tecnologia que pode reduzir em quase 50% a aplicação de inseticidas.

DRES – De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Henrique Debiasi, a estrutura do solo é componente essencial da fertilidade, porque influencia o comportamento físico, químico e biológico do solo, dando sustentação à produtividade agrícola. Até o lançamento do DRES no Brasil, a estrutura das camadas superficiais do solo vinha sendo avaliada por meio de métodos quantitativos que não a caracterizavam precisamente e eram de difícil aplicação e interpretação em condições de campo. “O DRES foi desenvolvido para atender as especificidades de monitoramento da qualidade do solo brasileiro de forma rápida e fácil. Nosso intuito é facilitar o diagnóstico e melhorar os critérios para a tomada de decisão sobre a adoção de práticas de manejo que melhorem a qualidade estrutural do solo”, avalia Debiasi.

Segundo o pesquisador, os dados de pesquisa mostram, por exemplo, que a escarificação do solo quando realizada sem necessidade, além de ampliar o custo de produção, pode levar à perda de produtividade. “Por isso, temos a expectativa de que o DRES contribua para melhorar a avaliação da qualidade física do solo e sirva para dar suporte ao processo de tomada de decisão quanto ao manejo mais adequado do solo”, diz.

Debiasi explica que o DRES é um método de avaliação visual da estrutura do solo que leva em conta a qualidade da agregação do solo, a partir de amostras dos primeiros 25 cm. Nas amostras, são observados o tamanho e a forma dos agregados e torrões, presença ou não de compactação ou outra modalidade de degradação do solo, forma e orientação das fissurações, rugosidade das faces de ruptura, resistência à ruptura, distribuição e aspecto do sistema radicular, e evidências de atividade biológica. A partir desses critérios, atribui-se uma pontuação de 1 a 6, na qual ”6” é indicativo de melhor condição estrutural, e “1” representa o solo totalmente degradado. “O processo é bem simples, porque o produtor, ao olhar para a amostra, já consegue identificar se o solo está degradado ou não”, explica Debiasi. “O DRES identifica os parâmetros mais importantes de diagnóstico e indica o melhor manejo a ser adotado para a propriedade”, diz Debiasi.

MIP reduz aplicação de inseticidas – Na safra 2016/2017, foram instaladas 163 Unidades de Referência (URs), em propriedades rurais de 75 municípios assistidos pela Emater, no Paraná, para avaliar o impacto da utilização do Manejo Integrado de Pragas. Em áreas em que não se fez o MIP, a média foi de 3,6 aplicações no Paraná. Por outro lado, a aplicação de inseticidas foi reduzida para 2 aplicações, o que representa diminuição de 45%, nas URs assistidas pela Emater. “Confirma-se mais uma vez que o Manejo Integrado de Pragas é uma prática que orienta o produtor na redução do uso de inseticidas”, explica o pesquisador Osmar Conte, da Embrapa Soja. 

Além disso, as URs entraram com a primeira aplicação de inseticidas aos 70 dias, enquanto que na safra anterior havia sido aos 66 dias. “Parece pouco, mas quanto maior o intervalo entre a semeadura e a primeira aplicação, menor o número de aplicações necessárias, menos produto é usado e menor é o custo”, avalia Conte. O pesquisador destaca que o controle de pragas mais tardio, associado com a redução de intervenções resultou em uma redução no custo, equivalente a cerca de 1,8 sacos por hectare. “Este valor torna-se expressivo diante do cenário atual de lucratividade restrita”, avalia Conte.  O pesquisador ressaltou ainda como ponto positivo da safra 2016/17 a realização de 17 Giros-técnicos, eventos em que a Embrapa e a Emater discutiram temas relacionados ao MIP e o MID com quase 800 agricultores de todas as regiões do Estado.

O MIP reúne um conjunto de técnicas de manejo – principalmente para lagartas e percevejos – que baseia-se em amostragem periódica dos insetos nas lavouras com a utilização de pano de batida; definição da necessidade ou não de aplicação de inseticidas e, se necessário, a utilização de produtos selecionados para oferecer menor impacto ambiental.

Um dos destaques da participação da Embrapa Soja (Londrina-PR) durante a Expointer, realizada de 25 de agosto a 2 de setembro, em Esteio (RS), é a apresentação do Diagnóstico Rápido da Estrutura do Solo (DRES), método inovador de avaliação visual da estrutura superficial dos solos tropicais e subtropicais, desenvolvido pela Embrapa e pela Universidade Estadual de Londrina. Os visitantes também terão a oportunidade de conhecer mais detalhes sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP-Soja), tecnologia que pode reduzir em quase 50% a aplicação de inseticidas.

DRES – De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Henrique Debiasi, a estrutura do solo é componente essencial da fertilidade, porque influencia o comportamento físico, químico e biológico do solo, dando sustentação à produtividade agrícola. Até o lançamento do DRES no Brasil, a estrutura das camadas superficiais do solo vinha sendo avaliada por meio de métodos quantitativos que não a caracterizavam precisamente e eram de difícil aplicação e interpretação em condições de campo. “O DRES foi desenvolvido para atender as especificidades de monitoramento da qualidade do solo brasileiro de forma rápida e fácil. Nosso intuito é facilitar o diagnóstico e melhorar os critérios para a tomada de decisão sobre a adoção de práticas de manejo que melhorem a qualidade estrutural do solo”, avalia Debiasi.

Segundo o pesquisador, os dados de pesquisa mostram, por exemplo, que a escarificação do solo quando realizada sem necessidade, além de ampliar o custo de produção, pode levar à perda de produtividade. “Por isso, temos a expectativa de que o DRES contribua para melhorar a avaliação da qualidade física do solo e sirva para dar suporte ao processo de tomada de decisão quanto ao manejo mais adequado do solo”, diz.

Debiasi explica que o DRES é um método de avaliação visual da estrutura do solo que leva em conta a qualidade da agregação do solo, a partir de amostras dos primeiros 25 cm. Nas amostras, são observados o tamanho e a forma dos agregados e torrões, presença ou não de compactação ou outra modalidade de degradação do solo, forma e orientação das fissurações, rugosidade das faces de ruptura, resistência à ruptura, distribuição e aspecto do sistema radicular, e evidências de atividade biológica. A partir desses critérios, atribui-se uma pontuação de 1 a 6, na qual ”6” é indicativo de melhor condição estrutural, e “1” representa o solo totalmente degradado. “O processo é bem simples, porque o produtor, ao olhar para a amostra, já consegue identificar se o solo está degradado ou não”, explica Debiasi. “O DRES identifica os parâmetros mais importantes de diagnóstico e indica o melhor manejo a ser adotado para a propriedade”, diz Debiasi.

MIP reduz aplicação de inseticidas – Na safra 2016/2017, foram instaladas 163 Unidades de Referência (URs), em propriedades rurais de 75 municípios assistidos pela Emater, no Paraná, para avaliar o impacto da utilização do Manejo Integrado de Pragas. Em áreas em que não se fez o MIP, a média foi de 3,6 aplicações no Paraná. Por outro lado, a aplicação de inseticidas foi reduzida para 2 aplicações, o que representa diminuição de 45%, nas URs assistidas pela Emater. “Confirma-se mais uma vez que o Manejo Integrado de Pragas é uma prática que orienta o produtor na redução do uso de inseticidas”, explica o pesquisador Osmar Conte, da Embrapa Soja. 

Além disso, as URs entraram com a primeira aplicação de inseticidas aos 70 dias, enquanto que na safra anterior havia sido aos 66 dias. “Parece pouco, mas quanto maior o intervalo entre a semeadura e a primeira aplicação, menor o número de aplicações necessárias, menos produto é usado e menor é o custo”, avalia Conte. O pesquisador destaca que o controle de pragas mais tardio, associado com a redução de intervenções resultou em uma redução no custo, equivalente a cerca de 1,8 sacos por hectare. “Este valor torna-se expressivo diante do cenário atual de lucratividade restrita”, avalia Conte.  O pesquisador ressaltou ainda como ponto positivo da safra 2016/17 a realização de 17 Giros-técnicos, eventos em que a Embrapa e a Emater discutiram temas relacionados ao MIP e o MID com quase 800 agricultores de todas as regiões do Estado.

O MIP reúne um conjunto de técnicas de manejo – principalmente para lagartas e percevejos – que baseia-se em amostragem periódica dos insetos nas lavouras com a utilização de pano de batida; definição da necessidade ou não de aplicação de inseticidas e, se necessário, a utilização de produtos selecionados para oferecer menor impacto ambiental.

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