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Especialistas discutem uso sustentável do fósforo em evento internacional

Especialistas de 15 países reuniram-se na Sede da Embrapa, em Brasília, entre os dias 20 e 22, para a 6ª Cúpula Sustentável de Fósforo (SPS 2018). A Embrapa é uma das organizadoras do evento, que aconteceu pela primeira vez no Hemisfério Sul, com o objetivo de aumentar a conscientização acerca da importância do fósforo na segurança alimentar e na agricultura. Lideranças da ciência, indústria e política da América Latina, África, Ásia e Pacífico trocaram experiências sobre o uso eficiente desse nutriente em espaços rurais e urbanos.

O presidente em exercício da Embrapa, Celso Moretti, participou da abertura, quando ressaltou a relevância da adubação fosfatada para a transformação dos solos do Cerrado na década de 1970. O que parecia improvável há pouco mais de quatro décadas, quando essa região era considerada imprópria para cultivo e estava à margem da produção agrícola nacional, mudou radicalmente graças às pesquisas realizadas pela Embrapa e outras instituições brasileiras. Hoje, o bioma é um gigante do agronegócio e responde por aproximadamente 48,5% da produção do País.

Moretti destacou também que quase metade do fósforo (P) aplicado na agricultura em forma de fertilizante inorgânico nos últimos 50 anos continua na terra. Estudos realizados por pesquisadores da Embrapa Solos e de outras instituições brasileiras indicam que 45,7 milhões de toneladas de fósforo foram empregadas no Brasil desde 1960, quando começou a utilização regular desse insumo. Hoje, estima-se que quase metade continue no solo.

Esse legado de fósforo na terra, hoje avaliado em mais de US$ 40 bilhões, pode ajudar o Brasil a se precaver contra uma possível escassez do nutriente ou variações no preço do insumo.

Sustentabilidade do fósforo é desafio para a América Latina

Segundo o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Solos, Vinícius Benites, coordenador do encontro no Brasil, a realização da SPS 2018 pela primeira vez na América Latina é importante, pois essa é uma região onde há grande preocupação com a sustentabilidade do fósforo. Especialistas da Europa e América do Norte apresentaram o progresso significativo obtido com o uso racional do nutriente. Foram debatidos também os desafios e oportunidades locais na América Latina, África, Ásia e Pacífico.

“A SPS 2018 nos permitiu mostrar um cenário mais realista do uso do fósforo no Brasil”, explica Benites. O nutriente é vital para a saúde e o vigor das plantas. Alguns fatores de crescimento associados ao fósforo são melhoria na qualidade da plantação, maior resistência a doenças e suporte ao desenvolvimento da planta por todo ciclo de vida. Além disso, ele está presente de modo intensivo na agricultura, já que é um dos três nutrientes principais para as plantas, ao lado do nitrogênio e do potássio, na composição dos fertilizantes.

Histórico

Esses encontros começaram em 2010, em Linköping, na Suécia. As cúpulas subsequentes ocorreram em Tampa, EUA, em 2011; Sydney, Austrália, em 2012; Montpellier, França, em 2014; Kunming, China, em 2016. A próxima edição será realizada em Adis Abeba, capital da Etiópia.

Especialistas de 15 países reuniram-se na Sede da Embrapa, em Brasília, entre os dias 20 e 22, para a 6ª Cúpula Sustentável de Fósforo (SPS 2018). A Embrapa é uma das organizadoras do evento, que aconteceu pela primeira vez no Hemisfério Sul, com o objetivo de aumentar a conscientização acerca da importância do fósforo na segurança alimentar e na agricultura. Lideranças da ciência, indústria e política da América Latina, África, Ásia e Pacífico trocaram experiências sobre o uso eficiente desse nutriente em espaços rurais e urbanos.

O presidente em exercício da Embrapa, Celso Moretti, participou da abertura, quando ressaltou a relevância da adubação fosfatada para a transformação dos solos do Cerrado na década de 1970. O que parecia improvável há pouco mais de quatro décadas, quando essa região era considerada imprópria para cultivo e estava à margem da produção agrícola nacional, mudou radicalmente graças às pesquisas realizadas pela Embrapa e outras instituições brasileiras. Hoje, o bioma é um gigante do agronegócio e responde por aproximadamente 48,5% da produção do País.

Moretti destacou também que quase metade do fósforo (P) aplicado na agricultura em forma de fertilizante inorgânico nos últimos 50 anos continua na terra. Estudos realizados por pesquisadores da Embrapa Solos e de outras instituições brasileiras indicam que 45,7 milhões de toneladas de fósforo foram empregadas no Brasil desde 1960, quando começou a utilização regular desse insumo. Hoje, estima-se que quase metade continue no solo.

Esse legado de fósforo na terra, hoje avaliado em mais de US$ 40 bilhões, pode ajudar o Brasil a se precaver contra uma possível escassez do nutriente ou variações no preço do insumo.

Sustentabilidade do fósforo é desafio para a América Latina

Segundo o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Solos, Vinícius Benites, coordenador do encontro no Brasil, a realização da SPS 2018 pela primeira vez na América Latina é importante, pois essa é uma região onde há grande preocupação com a sustentabilidade do fósforo. Especialistas da Europa e América do Norte apresentaram o progresso significativo obtido com o uso racional do nutriente. Foram debatidos também os desafios e oportunidades locais na América Latina, África, Ásia e Pacífico.

“A SPS 2018 nos permitiu mostrar um cenário mais realista do uso do fósforo no Brasil”, explica Benites. O nutriente é vital para a saúde e o vigor das plantas. Alguns fatores de crescimento associados ao fósforo são melhoria na qualidade da plantação, maior resistência a doenças e suporte ao desenvolvimento da planta por todo ciclo de vida. Além disso, ele está presente de modo intensivo na agricultura, já que é um dos três nutrientes principais para as plantas, ao lado do nitrogênio e do potássio, na composição dos fertilizantes.

Histórico

Esses encontros começaram em 2010, em Linköping, na Suécia. As cúpulas subsequentes ocorreram em Tampa, EUA, em 2011; Sydney, Austrália, em 2012; Montpellier, França, em 2014; Kunming, China, em 2016. A próxima edição será realizada em Adis Abeba, capital da Etiópia.

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