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Extrativistas terão galpões individuais para armazenar castanha-do-brasil

Os integrantes da Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Extrativistas Wilson Pinheiro II (Epitaciolândia, AC) vão ter armazéns individuais para melhorar a qualidade da castanha-do-brasil, também conhecida como castanha-do-pará.  O objetivo é criar alternativas para que a comunidade possa acessar mercados diferenciados.  A construção já foi iniciada e é uma das etapas do projeto “Castanhal: uso sustentável da sociobiodiversidade”, executado pela Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Nós costumamos secar a castanha no chão e agora poderemos realizar esse processo de forma mais apropriada. Como vamos trabalhar para agregar valor à produção, esse armazém será bem útil”, afirma Maria Luzia Freitas, que no início de 2018 coletou, junto com sua família, 80 latas de castanha.

No dia 11 de agosto, foram entregues os kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) que servirão tanto para a coleta da amêndoa quanto para a extração de madeira para construção dos armazéns. A iniciativa contempla 40 famílias que realizam a coleta da castanha-do-brasil como principal atividade econômica e a execução das atividades tem a parceria da Embrapa, mediante o projeto Bem Diverso e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).  

A planta do armazém foi desenvolvida com base nas pesquisas conduzidas por profissionais da Embrapa ao longo dos últimos quinze anos. Trata-se de uma estrutura de madeira, com parte do fundo telado para facilitar o processo de secagem.

De acordo com o presidente da Associação, João Gomes de Oliveira, conhecido como Peixoto, há anos a comunidade tenta trabalhar com a castanha manejada, mas faltava a infraestrutura para cumprir todas as etapas necessárias. “O projeto chega no momento certo porque estamos preparados e vamos ter condições de fazer as boas práticas da coleta de castanha. Nossa intenção não é só obter melhores preços, mas também oferecer para o consumidor um produto de qualidade, afinal, a castanha é um alimento e temos que ter o máximo de cuidado”, conta.

Transporte da produção

Também já foi adquirida, por meio do projeto, uma caminhonete para levar a produção até os pontos de venda e dessa forma evitar atravessadores. O veículo será entregue para a comunidade em setembro. Para o transporte dentro da comunidade, está prevista a aquisição de carroças com juntas de bois.  “Todas essas ações demonstram que nós não ficamos só no primeiro degrau, estamos subindo e vamos atingir nosso propósito, por isso nos esforçamos tanto para aprovar esse projeto”, comemora Oliveira.

Capacitações

A Embrapa desenvolve ações de pesquisa e de transferência de tecnologias com foco na coleta de castanha-do-brasil no Seringal Porvir há dezesseis anos e várias capacitações já foram realizadas com os extrativistas, incluindo o uso de GPS para mapeamento da produção e cursos de empreendedorismo rural. No âmbito do Projeto Castanhal, a oficina sobre boas práticas no manejo da castanha-do-brasil, ministrada pela pesquisadora da Embrapa Rondônia, Lúcia Wadt, já está marcada para dezembro. Também está previsto um curso para membros da diretoria da Associação sobre comercialização e mercados institucionais.

Parceria

O projeto Bem Diverso, executado com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Fundo Global Para o Meio Ambiente (GEF) tem como objetivo garantir a conservação da biodiversidade em paisagens florestais brasileiras, por meio do manejo e uso sustentáveis de recursos florestais não madeireiros e dos sistemas agroflorestais. Coordenado pela Embrapa Recursos Genéticos (Brasília), desenvolve ações em três biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga e Cerrado), com 12 produtos, entre eles a castanha-do-brasil.

No Acre, as ações são realizadas na Reserva Extrativista Chico Mendes e incluem a implantação de novas estratégias de produção sustentável e o apoio a iniciativas já em andamento, que se articulem aos objetivos de sustentabilidade do Bem Diverso, como o projeto Castanhal.  Essa articulação permitiu a contratação da engenheira florestal Jannyf Santos como consultora técnica na execução das ações do projeto. Além da parceria com o Bem Diverso, o Plano de Trabalho tem gestão compartilhada com o ICMBio, órgão do Ministério do Meio Ambiente responsável pela administração das Unidades de Conservação Brasileiras.
 

Os integrantes da Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Extrativistas Wilson Pinheiro II (Epitaciolândia, AC) vão ter armazéns individuais para melhorar a qualidade da castanha-do-brasil, também conhecida como castanha-do-pará.  O objetivo é criar alternativas para que a comunidade possa acessar mercados diferenciados.  A construção já foi iniciada e é uma das etapas do projeto “Castanhal: uso sustentável da sociobiodiversidade”, executado pela Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Nós costumamos secar a castanha no chão e agora poderemos realizar esse processo de forma mais apropriada. Como vamos trabalhar para agregar valor à produção, esse armazém será bem útil”, afirma Maria Luzia Freitas, que no início de 2018 coletou, junto com sua família, 80 latas de castanha.

No dia 11 de agosto, foram entregues os kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) que servirão tanto para a coleta da amêndoa quanto para a extração de madeira para construção dos armazéns. A iniciativa contempla 40 famílias que realizam a coleta da castanha-do-brasil como principal atividade econômica e a execução das atividades tem a parceria da Embrapa, mediante o projeto Bem Diverso e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).  

A planta do armazém foi desenvolvida com base nas pesquisas conduzidas por profissionais da Embrapa ao longo dos últimos quinze anos. Trata-se de uma estrutura de madeira, com parte do fundo telado para facilitar o processo de secagem.

De acordo com o presidente da Associação, João Gomes de Oliveira, conhecido como Peixoto, há anos a comunidade tenta trabalhar com a castanha manejada, mas faltava a infraestrutura para cumprir todas as etapas necessárias. “O projeto chega no momento certo porque estamos preparados e vamos ter condições de fazer as boas práticas da coleta de castanha. Nossa intenção não é só obter melhores preços, mas também oferecer para o consumidor um produto de qualidade, afinal, a castanha é um alimento e temos que ter o máximo de cuidado”, conta.

Transporte da produção

Também já foi adquirida, por meio do projeto, uma caminhonete para levar a produção até os pontos de venda e dessa forma evitar atravessadores. O veículo será entregue para a comunidade em setembro. Para o transporte dentro da comunidade, está prevista a aquisição de carroças com juntas de bois.  “Todas essas ações demonstram que nós não ficamos só no primeiro degrau, estamos subindo e vamos atingir nosso propósito, por isso nos esforçamos tanto para aprovar esse projeto”, comemora Oliveira.

Capacitações

A Embrapa desenvolve ações de pesquisa e de transferência de tecnologias com foco na coleta de castanha-do-brasil no Seringal Porvir há dezesseis anos e várias capacitações já foram realizadas com os extrativistas, incluindo o uso de GPS para mapeamento da produção e cursos de empreendedorismo rural. No âmbito do Projeto Castanhal, a oficina sobre boas práticas no manejo da castanha-do-brasil, ministrada pela pesquisadora da Embrapa Rondônia, Lúcia Wadt, já está marcada para dezembro. Também está previsto um curso para membros da diretoria da Associação sobre comercialização e mercados institucionais.

Parceria

O projeto Bem Diverso, executado com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Fundo Global Para o Meio Ambiente (GEF) tem como objetivo garantir a conservação da biodiversidade em paisagens florestais brasileiras, por meio do manejo e uso sustentáveis de recursos florestais não madeireiros e dos sistemas agroflorestais. Coordenado pela Embrapa Recursos Genéticos (Brasília), desenvolve ações em três biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga e Cerrado), com 12 produtos, entre eles a castanha-do-brasil.

No Acre, as ações são realizadas na Reserva Extrativista Chico Mendes e incluem a implantação de novas estratégias de produção sustentável e o apoio a iniciativas já em andamento, que se articulem aos objetivos de sustentabilidade do Bem Diverso, como o projeto Castanhal.  Essa articulação permitiu a contratação da engenheira florestal Jannyf Santos como consultora técnica na execução das ações do projeto. Além da parceria com o Bem Diverso, o Plano de Trabalho tem gestão compartilhada com o ICMBio, órgão do Ministério do Meio Ambiente responsável pela administração das Unidades de Conservação Brasileiras.
 

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