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Seminário discute ciência do solo e gestão da água

“Ciência e água: como estão caminhando” foi o tema do seminário que reuniu cientistas do Brasil e do exterior para discutir a relação entre ciência do solo e gestão da água, na quarta-feira (15/8), na Embrapa Solos (RJ). Participaram do evento o pesquisador Van Genuchten, criador da famosa equação utilizada internacionalmente para calcular a retenção de água no solo; Marta Ottoni, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Maria Sônia Lopes, pesquisadora da Unidade de Execução e Pesquisa da Embrapa Solos, em Recife (PE).

Van Genuchten falou sobre os impactos da irrigação sobre os solos em nível global. Segundo ele, atualmente, cerca de 20% da área agricultável do mundo é irrigada. Mas, infelizmente, nem sempre os procedimentos de irrigação são feitos de forma sustentável. A agricultura consome hoje aproximadamente 80% de toda a água utilizada no mundo.

Segundo o pesquisador norte-americano, 65% da água utilizada na irrigação não são absorvidas pelas plantas por vários motivos, entre os qu’is se destacam a evaporação e a drenagem, entre outros.

Van Genuchten levantou questões que devem nortear a postura dos produtores diante da irrigação. De acordo com ele, é muito importante saber quando e quanto irrigar. Algumas formas de irrigação, quando usadas por longos períodos de tempo, podem resultar em salinidade do solo, entre outros prejuízos à sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Base de dados de solos brasileiros

Marta Ottoni apresentou a base de dados de solos brasileiros, denominada Hybras. Segundo ela, a base de dados, que é resultado de sua tese de doutorado, teve como um de seus principais objetivos suprir a lacuna de informações sobre solos tropicais em nível global.

Barragem subterrânea: solução que agrega sustentabilidade ao semiárido brasileiro

A pesquisadora da Embrapa Maria Sônia Lopes falou sobre as barragens subterrâneas que armazenam água da chuva e têm impactado na melhoria da qualidade de vida de pequenos agricultores do semiárido brasileiro. Essa região abrange nove estados no nordeste e norte de Minas Gerais, totalizando 1.262 municípios. Com uma área de 1.127.953 km², engloba uma população de 27,87 milhões de pessoas.

Maria Sônia apresentou dados que comprovam a boa aceitação dos produtores em relação à tecnologia. Como principal desafio, ela destacou a importância de aumentar a participação de beneficiários no uso da ferramenta, além de utilizar os resultados para subsidiar políticas públicas em prol da população dessa região, cuja maioria vive em situação de extrema pobreza.

“Ciência e água: como estão caminhando” foi o tema do seminário que reuniu cientistas do Brasil e do exterior para discutir a relação entre ciência do solo e gestão da água, na quarta-feira (15/8), na Embrapa Solos (RJ). Participaram do evento o pesquisador Van Genuchten, criador da famosa equação utilizada internacionalmente para calcular a retenção de água no solo; Marta Ottoni, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Maria Sônia Lopes, pesquisadora da Unidade de Execução e Pesquisa da Embrapa Solos, em Recife (PE).

Van Genuchten falou sobre os impactos da irrigação sobre os solos em nível global. Segundo ele, atualmente, cerca de 20% da área agricultável do mundo é irrigada. Mas, infelizmente, nem sempre os procedimentos de irrigação são feitos de forma sustentável. A agricultura consome hoje aproximadamente 80% de toda a água utilizada no mundo.

Segundo o pesquisador norte-americano, 65% da água utilizada na irrigação não são absorvidas pelas plantas por vários motivos, entre os qu’is se destacam a evaporação e a drenagem, entre outros.

Van Genuchten levantou questões que devem nortear a postura dos produtores diante da irrigação. De acordo com ele, é muito importante saber quando e quanto irrigar. Algumas formas de irrigação, quando usadas por longos períodos de tempo, podem resultar em salinidade do solo, entre outros prejuízos à sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Base de dados de solos brasileiros

Marta Ottoni apresentou a base de dados de solos brasileiros, denominada Hybras. Segundo ela, a base de dados, que é resultado de sua tese de doutorado, teve como um de seus principais objetivos suprir a lacuna de informações sobre solos tropicais em nível global.

Barragem subterrânea: solução que agrega sustentabilidade ao semiárido brasileiro

A pesquisadora da Embrapa Maria Sônia Lopes falou sobre as barragens subterrâneas que armazenam água da chuva e têm impactado na melhoria da qualidade de vida de pequenos agricultores do semiárido brasileiro. Essa região abrange nove estados no nordeste e norte de Minas Gerais, totalizando 1.262 municípios. Com uma área de 1.127.953 km², engloba uma população de 27,87 milhões de pessoas.

Maria Sônia apresentou dados que comprovam a boa aceitação dos produtores em relação à tecnologia. Como principal desafio, ela destacou a importância de aumentar a participação de beneficiários no uso da ferramenta, além de utilizar os resultados para subsidiar políticas públicas em prol da população dessa região, cuja maioria vive em situação de extrema pobreza.

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