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Crestana atribui Prêmio da Fundação Bunge à dedicação pelo trabalho

Ao receber nesta quinta-feira (16) a carta oficial comunicando-o que está sendo contemplado com o Prêmio Fundação Bunge 2018 na categoria “Vida e Obra”, na área de Ciências Agrárias: serviços ambientais para o agronegócio, o pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), Silvio Crestana, atribuiu o reconhecimento na 63ª edição da premiação a três fatores – crença no País, a ciência como instrumento de melhora e sinergia com grandes lideranças.

Acreditar que vale a pena trabalhar para se ter um Brasil melhor é a primeira condição na visão do pesquisador. Aliado a isso, ele aponta o segundo motivo, que é trabalhar da melhor forma possível. “A melhor maneira é por meio da ciência. Onde? Na agricultura”, responde.

Depois diz que vale a pena fazer tudo isso quando há uma sinergia nas relações, quando se está ao lado de pessoas motivadas, com lideranças atuantes em suas áreas de trabalho, com uma equipe forte e focada. “Mexe com a gente”, diz Crestana.

O ex-presidente da Embrapa (2005 a 2009) recebeu a carta das mãos do professor José Galízia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia e secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos, designado pela Fundação Bunge para entregar o documento.

Para Tundisi, o prêmio é uma honra para São Carlos, cidade conhecida como a Capital da Ciência e Tecnologia. “Esse prêmio representa o reconhecimento da vida e obra do pesquisador, até porque ele não é só um pesquisador, é um pensador”, diz Tundisi se referindo a Crestana.

A cerimônia de entrega ocorrerá no dia 13 novembro, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. As indicações ao prêmio foram feitas pelas principais universidades e entidades científicas e culturais do Brasil e os nomes foram avaliados e selecionados por comissões técnicas formadas por especialistas nas duas áreas de premiação.

Outros contemplados

Daniel Munduruku, escritor indígena que preserva sua cultura em livros para crianças, jovens e educadores, será homenageado na categoria “Vida e Obra” da área de Letras: Literatura Infantojuvenil, da 63ª edição do Prêmio Fundação Bunge.

Na categoria “Juventude”, a escolhida foi Nina Krivochein, de 14 anos e autora de quatro livros que fazem sucesso entre crianças e adolescentes. Na mesma categoria, na área de ciências agrárias, o engenheiro agrônomo Pedro Henrique Brancalion, professor na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP (Piracicaba – SP), foi escolhido por pesquisas e projetos de extensão para manejo e restauração de florestas nativas tropicais no Brasil.

Os contemplados na categoria “Vida e Obra” vão receber, cada um, medalha de ouro e R$ 150 mil. Na categoria “Juventude”, cada um receberá medalha de prata e R$ 60 mil.

O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 como forma de incentivo à inovação e disseminação de conhecimento e para reconhecer profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências no Brasil, além de estimular novos talentos. O ex-presidente da Embrapa, Eliseu Alves, também recebeu o Prêmio Fundação Bunge, na categoria “Desenvolvimento Agropecuário e Agronegócios”, no ano 2000.

Física e agricultura

Mestre e doutor em física pela USP de São Carlos na área de Física Aplicada a Solos, às Radiações e Teoria da Imagem, Silvio Crestana destacou-se internacionalmente pelo trabalho pioneiro de introdução da tomografia computadorizada nas ciências do Solo e tem atuado na área de Serviços Ambientais para a agricultura. 

É professor convidado e orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da Escola de Engenharia de São Carlos (USP), no Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada desde 1991 – orientou mais de 30 mestres e doutores.

Autor e co-autor de mais de 200 trabalhos científicos completos, publicados em revistas nacionais e internacionais, o físico propôs e coordenou mais de 20 projetos de pesquisa de âmbito nacional e internacional; é co-autor de oito patentes.

“Fiquei honrado e feliz com a premiação, uma vez que é uma distinção da comunidade científica e daqueles que se beneficiam da ciência e da inovação, caso da Fundação Bunge. Gostaria de agradecer a todos que contribuíram para minha vida e obra, sempre trabalhei com equipes e lideranças importantes, que foram um diferencial”, disse o pesquisador.

Atuação internacional

Crestana foi o primeiro coordenador e responsável pela implantação do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex), entre 1998 e 2001, nos Estados Unidos no Agricultural Research Service (ARS). Desde 2005 é membro da Academia Hassan II de Ciência e Tecnologia do Marrocos e atuou como pesquisador visitante em instituições nacionais e internacionais.

O pesquisador, que já recebeu vários prêmios e condecorações, é membro do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); da LIDE-Ribeirão Preto (presidente do grupo de Inovação da Liderança Empresarial) e um dos sete membros do Global Technology Advisory Council (GTIAC) da multinacional John Deere (Moline, Illionis, Estados Unidos).

 “Espero que cada um que trabalhou ou trabalha comigo se veja também recebendo esse prêmio. Talvez meu mérito principal tenha sido encontrar pessoas competentes e motivadas com a agricultura, com a ciência, com a inovação. O trabalho profissional intenso, em assuntos importantes, principalmente criando relacionamentos e amizades, talvez seja esse o sal da vida”, finalizou Crestana.

Ao receber nesta quinta-feira (16) a carta oficial comunicando-o que está sendo contemplado com o Prêmio Fundação Bunge 2018 na categoria “Vida e Obra”, na área de Ciências Agrárias: serviços ambientais para o agronegócio, o pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), Silvio Crestana, atribuiu o reconhecimento na 63ª edição da premiação a três fatores – crença no País, a ciência como instrumento de melhora e sinergia com grandes lideranças.

Acreditar que vale a pena trabalhar para se ter um Brasil melhor é a primeira condição na visão do pesquisador. Aliado a isso, ele aponta o segundo motivo, que é trabalhar da melhor forma possível. “A melhor maneira é por meio da ciência. Onde? Na agricultura”, responde.

Depois diz que vale a pena fazer tudo isso quando há uma sinergia nas relações, quando se está ao lado de pessoas motivadas, com lideranças atuantes em suas áreas de trabalho, com uma equipe forte e focada. “Mexe com a gente”, diz Crestana.

O ex-presidente da Embrapa (2005 a 2009) recebeu a carta das mãos do professor José Galízia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia e secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos, designado pela Fundação Bunge para entregar o documento.

Para Tundisi, o prêmio é uma honra para São Carlos, cidade conhecida como a Capital da Ciência e Tecnologia. “Esse prêmio representa o reconhecimento da vida e obra do pesquisador, até porque ele não é só um pesquisador, é um pensador”, diz Tundisi se referindo a Crestana.

A cerimônia de entrega ocorrerá no dia 13 novembro, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. As indicações ao prêmio foram feitas pelas principais universidades e entidades científicas e culturais do Brasil e os nomes foram avaliados e selecionados por comissões técnicas formadas por especialistas nas duas áreas de premiação.

Outros contemplados

Daniel Munduruku, escritor indígena que preserva sua cultura em livros para crianças, jovens e educadores, será homenageado na categoria “Vida e Obra” da área de Letras: Literatura Infantojuvenil, da 63ª edição do Prêmio Fundação Bunge.

Na categoria “Juventude”, a escolhida foi Nina Krivochein, de 14 anos e autora de quatro livros que fazem sucesso entre crianças e adolescentes. Na mesma categoria, na área de ciências agrárias, o engenheiro agrônomo Pedro Henrique Brancalion, professor na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP (Piracicaba – SP), foi escolhido por pesquisas e projetos de extensão para manejo e restauração de florestas nativas tropicais no Brasil.

Os contemplados na categoria “Vida e Obra” vão receber, cada um, medalha de ouro e R$ 150 mil. Na categoria “Juventude”, cada um receberá medalha de prata e R$ 60 mil.

O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 como forma de incentivo à inovação e disseminação de conhecimento e para reconhecer profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências no Brasil, além de estimular novos talentos. O ex-presidente da Embrapa, Eliseu Alves, também recebeu o Prêmio Fundação Bunge, na categoria “Desenvolvimento Agropecuário e Agronegócios”, no ano 2000.

Física e agricultura

Mestre e doutor em física pela USP de São Carlos na área de Física Aplicada a Solos, às Radiações e Teoria da Imagem, Silvio Crestana destacou-se internacionalmente pelo trabalho pioneiro de introdução da tomografia computadorizada nas ciências do Solo e tem atuado na área de Serviços Ambientais para a agricultura. 

É professor convidado e orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da Escola de Engenharia de São Carlos (USP), no Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada desde 1991 – orientou mais de 30 mestres e doutores.

Autor e co-autor de mais de 200 trabalhos científicos completos, publicados em revistas nacionais e internacionais, o físico propôs e coordenou mais de 20 projetos de pesquisa de âmbito nacional e internacional; é co-autor de oito patentes.

“Fiquei honrado e feliz com a premiação, uma vez que é uma distinção da comunidade científica e daqueles que se beneficiam da ciência e da inovação, caso da Fundação Bunge. Gostaria de agradecer a todos que contribuíram para minha vida e obra, sempre trabalhei com equipes e lideranças importantes, que foram um diferencial”, disse o pesquisador.

Atuação internacional

Crestana foi o primeiro coordenador e responsável pela implantação do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex), entre 1998 e 2001, nos Estados Unidos no Agricultural Research Service (ARS). Desde 2005 é membro da Academia Hassan II de Ciência e Tecnologia do Marrocos e atuou como pesquisador visitante em instituições nacionais e internacionais.

O pesquisador, que já recebeu vários prêmios e condecorações, é membro do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); da LIDE-Ribeirão Preto (presidente do grupo de Inovação da Liderança Empresarial) e um dos sete membros do Global Technology Advisory Council (GTIAC) da multinacional John Deere (Moline, Illionis, Estados Unidos).

 “Espero que cada um que trabalhou ou trabalha comigo se veja também recebendo esse prêmio. Talvez meu mérito principal tenha sido encontrar pessoas competentes e motivadas com a agricultura, com a ciência, com a inovação. O trabalho profissional intenso, em assuntos importantes, principalmente criando relacionamentos e amizades, talvez seja esse o sal da vida”, finalizou Crestana.

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