Esta semana o programa de rádio da Embrapa, o Prosa Rural, fala sobre a biofortificação ao alcance da agricultura familiar, produzido em parceria com a Embrapa Cocais, em São Luis – MA. O processo de biofortificação é feito a partir do cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Além da qualidade nutricional, são também incorporadas boas características agronômicas, como: produtividade, resistência à seca e a pragas, o que, por sua vez, gera boa aceitação pelo mercado, consumidores e produtores. Para ouvir o programa, acesse aqui.
A essência do programa de biofortificação é enriquecer alimentos que já fazem parte da dieta da população mais carente, como arroz, feijão-caupi, mandioca (macaxeiras), batata-doce, milho, abóbora e trigo, a partir do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A, introduzindo alimentos mais nutritivos na dieta dessas pessoas, particularmente nas populações mais carentes. O objetivo é diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar, além de combater fortemente a chamada “fome oculta”, que é a carência específica de micronutrientes. Para isso, busca também a promoção do aumento da produção e do consumo de alimentos biofortificados nas diversas regiões do Brasil, por intermédio do fortalecimento de uma rede para a transferência de tecnologias com abrangência nacional.
Maranhão colhe os frutos do BioFORT – No Maranhão, os cultivos biofortificados foram implantados desde 2006, inicialmente pela Embrapa Meio-Norte. Atualmente, a atuação da Embrapa Cocais abrange duas frentes: as ações advindas do Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Governo do Estado do Maranhão, assinado em abril de 2017, para transferência de tecnologia em cultivos biofortificados, visando à segurança alimentar e nutricional, especialmente para as comunidades e regiões mais carentes; e do projeto de transferência de tecnologia e de comunicação empresarial aprovado no âmbito do Macroprograma 4 da Embrapa, que engloba 38 Escolas Casas Familiares Rurais – CFRs, oito projetos sobre os sistemas agrícolas consorciados e 15 sobre Sistemas Integrados Alternativos para Produção de Alimentos, conhecido como “Sisteminha Embrapa”.
Atuação nacional e internacional – A Rede BioFORT consiste em um conjunto de projetos responsáveis pela biofortificação de alimentos no Brasil. É coordenada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, sendo que várias Unidades da Embrapa são participantes, a exemplo da Embrapa Cocais. No Brasil, o programa BioFORT, congrega mais de 150 pessoas em diferentes áreas do conhecimento e em 14 Estados brasileiros. Essa rede interage com universidades, centros de pesquisa nacionais e internacionais, associações de produtores, governo, prefeituras e organizações não-governamentais. A Rede foi iniciada pelo projeto HarvestPlus, financiado pela fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial, entre outros, e também inclui o projeto AgroSalud, financiado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), ambos coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos.
Esta semana o programa de rádio da Embrapa, o Prosa Rural, fala sobre a biofortificação ao alcance da agricultura familiar, produzido em parceria com a Embrapa Cocais, em São Luis – MA. O processo de biofortificação é feito a partir do cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Além da qualidade nutricional, são também incorporadas boas características agronômicas, como: produtividade, resistência à seca e a pragas, o que, por sua vez, gera boa aceitação pelo mercado, consumidores e produtores. Para ouvir o programa, acesse aqui.
A essência do programa de biofortificação é enriquecer alimentos que já fazem parte da dieta da população mais carente, como arroz, feijão-caupi, mandioca (macaxeiras), batata-doce, milho, abóbora e trigo, a partir do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A, introduzindo alimentos mais nutritivos na dieta dessas pessoas, particularmente nas populações mais carentes. O objetivo é diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar, além de combater fortemente a chamada “fome oculta”, que é a carência específica de micronutrientes. Para isso, busca também a promoção do aumento da produção e do consumo de alimentos biofortificados nas diversas regiões do Brasil, por intermédio do fortalecimento de uma rede para a transferência de tecnologias com abrangência nacional.
Maranhão colhe os frutos do BioFORT – No Maranhão, os cultivos biofortificados foram implantados desde 2006, inicialmente pela Embrapa Meio-Norte. Atualmente, a atuação da Embrapa Cocais abrange duas frentes: as ações advindas do Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Governo do Estado do Maranhão, assinado em abril de 2017, para transferência de tecnologia em cultivos biofortificados, visando à segurança alimentar e nutricional, especialmente para as comunidades e regiões mais carentes; e do projeto de transferência de tecnologia e de comunicação empresarial aprovado no âmbito do Macroprograma 4 da Embrapa, que engloba 38 Escolas Casas Familiares Rurais – CFRs, oito projetos sobre os sistemas agrícolas consorciados e 15 sobre Sistemas Integrados Alternativos para Produção de Alimentos, conhecido como “Sisteminha Embrapa”.
Atuação nacional e internacional – A Rede BioFORT consiste em um conjunto de projetos responsáveis pela biofortificação de alimentos no Brasil. É coordenada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, sendo que várias Unidades da Embrapa são participantes, a exemplo da Embrapa Cocais. No Brasil, o programa BioFORT, congrega mais de 150 pessoas em diferentes áreas do conhecimento e em 14 Estados brasileiros. Essa rede interage com universidades, centros de pesquisa nacionais e internacionais, associações de produtores, governo, prefeituras e organizações não-governamentais. A Rede foi iniciada pelo projeto HarvestPlus, financiado pela fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial, entre outros, e também inclui o projeto AgroSalud, financiado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), ambos coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos.