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Defesa contra aftosa passa por nova fase em MS

A execução em Mato Grosso do Sul do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA) 2017-2026, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi abordada em um encontro entre representantes da Embrapa Pantanal, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e Superintendência Federal de Agricultura do MS (SFA-MS). Na ocasião, foi discutida a sanidade animal no estado e a participação das entidades no grupo gestor do plano, assim como as contribuições de cada uma nesse contexto.

De acordo com informações do Mapa, o Plano Estratégico busca consolidar a condição sanitária conquistada no Brasil em relação à enfermidade ao fortalecer medidas de prevenção contra a doença. Um dos principais objetivos é avançar com a zona livre de febre aftosa sem vacinação em todo o território nacional, contribuindo assim com a sanidade dos rebanhos que compõem o patrimônio pecuário do país.

“Estamos há 12 anos sem a ocorrência da doença em MS com o programa atual estruturado em cima da vacinação”, afirma o diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta. “Toda a estrutura que temos hoje para a defesa sanitária animal, especialmente para a aftosa, é em cima de um sistema com vacinação que atende, atualmente, as necessidades do estado. Para evoluir, a gente precisa rediscutir esse modelo porque estamos retirando uma ferramenta importante, que é a vacina. Para que isso possa ser feito, a gente precisa estruturar, principalmente, o sistema de defesa”.

Para Elvio Casolla, chefe do serviço de saúde animal da SFA-MS, a retirada da vacinação só pode ser feita aumentando a sensibilidade do sistema, de forma a aproximar o serviço de vigilância e o produtor rural ao estimular a notificação de doenças (não apenas da aftosa, mas também das enfermidades de animais como aves e suínos). “Se tivermos um caso da doença, é preciso ter uma detecção precoce. Temos que chegar rapidamente para conter a enfermidade. Mas, para isso, o sistema de vigilância precisa ser notificado imediatamente. A resposta do serviço também tem que ser imediata”.

De acordo com a pesquisadora Aiesca Pellegrin, da Embrapa Pantanal, a unidade de pesquisa trabalha com uma linha de apoio a programas sanitários contra doenças como tuberculose e brucelose, peste suína clássica e outras. “Há grande interesse em melhorar a sensibilidade da vigilância, trabalhar com indicadores de contato e definir áreas estratégicas para essa vigilância”. A pesquisadora destaca, por fim, a importância da sinergia entre as instituições e atores envolvidos para que a execução do plano seja bem sucedida. “O sistema de vigilância vai ter que mudar e contar muito com a colaboração dos produtores para que o país realmente continue livre da aftosa”.

A execução em Mato Grosso do Sul do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA) 2017-2026, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi abordada em um encontro entre representantes da Embrapa Pantanal, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e Superintendência Federal de Agricultura do MS (SFA-MS). Na ocasião, foi discutida a sanidade animal no estado e a participação das entidades no grupo gestor do plano, assim como as contribuições de cada uma nesse contexto.

De acordo com informações do Mapa, o Plano Estratégico busca consolidar a condição sanitária conquistada no Brasil em relação à enfermidade ao fortalecer medidas de prevenção contra a doença. Um dos principais objetivos é avançar com a zona livre de febre aftosa sem vacinação em todo o território nacional, contribuindo assim com a sanidade dos rebanhos que compõem o patrimônio pecuário do país.

“Estamos há 12 anos sem a ocorrência da doença em MS com o programa atual estruturado em cima da vacinação”, afirma o diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta. “Toda a estrutura que temos hoje para a defesa sanitária animal, especialmente para a aftosa, é em cima de um sistema com vacinação que atende, atualmente, as necessidades do estado. Para evoluir, a gente precisa rediscutir esse modelo porque estamos retirando uma ferramenta importante, que é a vacina. Para que isso possa ser feito, a gente precisa estruturar, principalmente, o sistema de defesa”.

Para Elvio Casolla, chefe do serviço de saúde animal da SFA-MS, a retirada da vacinação só pode ser feita aumentando a sensibilidade do sistema, de forma a aproximar o serviço de vigilância e o produtor rural ao estimular a notificação de doenças (não apenas da aftosa, mas também das enfermidades de animais como aves e suínos). “Se tivermos um caso da doença, é preciso ter uma detecção precoce. Temos que chegar rapidamente para conter a enfermidade. Mas, para isso, o sistema de vigilância precisa ser notificado imediatamente. A resposta do serviço também tem que ser imediata”.

De acordo com a pesquisadora Aiesca Pellegrin, da Embrapa Pantanal, a unidade de pesquisa trabalha com uma linha de apoio a programas sanitários contra doenças como tuberculose e brucelose, peste suína clássica e outras. “Há grande interesse em melhorar a sensibilidade da vigilância, trabalhar com indicadores de contato e definir áreas estratégicas para essa vigilância”. A pesquisadora destaca, por fim, a importância da sinergia entre as instituições e atores envolvidos para que a execução do plano seja bem sucedida. “O sistema de vigilância vai ter que mudar e contar muito com a colaboração dos produtores para que o país realmente continue livre da aftosa”.

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