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Técnica rara de coleta de embriões de ovinos é realizada em São Carlos

A primeira coleta não cirúrgica de embriões da raça Morada Nova empregada com sucesso ocorreu na Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), nesta semana. O procedimento foi realizado em 36 doadoras.

De acordo com o pesquisador Jeferson Fonseca, da Embrapa Caprinos e Ovinos, de Sobral (CE), a técnica mundialmente utilizada para a coleta de embriões em ovinos é a cirurgia. No entanto, além de invasiva, há muitos riscos para o animal, como a ocorrência de sequelas.

A proposta da coleta embrionária não-cirúrgica transcervical em ovelhas é abolir a cirurgia. “A expectativa é ter suporte de conhecimento a respeito da eficiência e viabilidade da técnica de coleta embrionária não-cirúrgica transcervical em ovelhas de várias raças de interesse nacional. Os resultados podem consolidar o Brasil como referência mundial sobre produção in vivo de embriões ovinos recuperados por via não cirúrgica”, explica Fonseca.

Os principais benefícios são segurança em relação à vida do animal e recuperação rápida.  

Como doadoras, foram selecionados animais em excelente estado reprodutivo e nutritivo, dentro do padrão fenotípico da raça, segundo o pesquisador Sérgio Novita Esteves, da Embrapa Pecuária Sudeste. A transferência foi realizada em 36 receptoras (barrigas de aluguel) também da raça Morada Nova.

O uso de fêmeas geneticamente superiores como doadoras de embriões contribui para acelerar os processos de seleção e melhoramento genético. “A técnica de coleta de embriões possibilita que uma doadora (melhor geneticamente) produza muito mais crias durante sua vida produtiva. Por exemplo, uma doadora pode, em média, gerar de cinco a seis embriões por coleta, que pode ser repetida mensalmente, no caso da via não cirúrgica. Ou seja, ela pode ser responsável por gerar cerca de 20 crias em um ano”, destacou a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Joanna Souza Fabjan.   

Quatro centros de pesquisa da Embrapa estão envolvidos no estudo – Pecuária Sudeste, Caprinos e Ovinos, Gado de Corte e Gado de Leite. Também participam a UNESP Jaboticabal e a Universidade Federal Fluminense (UFF). A pesquisa ainda conta com apoio de outras universidades.

Coleta
O procedimento é feito com uma sonda para coleta de embriões via transcervical em ovinos por meio da introdução de líquido apropriado para lavagem do conteúdo uterino.

É ministrada para o ovino a anestesia epidural e local e dada uma leve sedação para minimizar o desconforto, além de um potente analgésico para o animal não sentir dor. A retirada do líquido é feita por movimentações na sonda para um filtro de coleta.

Após esse processo, são selecionados os embriões viáveis para transferência às receptoras.

A primeira coleta não cirúrgica de embriões da raça Morada Nova empregada com sucesso ocorreu na Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), nesta semana. O procedimento foi realizado em 36 doadoras.

De acordo com o pesquisador Jeferson Fonseca, da Embrapa Caprinos e Ovinos, de Sobral (CE), a técnica mundialmente utilizada para a coleta de embriões em ovinos é a cirurgia. No entanto, além de invasiva, há muitos riscos para o animal, como a ocorrência de sequelas.

A proposta da coleta embrionária não-cirúrgica transcervical em ovelhas é abolir a cirurgia. “A expectativa é ter suporte de conhecimento a respeito da eficiência e viabilidade da técnica de coleta embrionária não-cirúrgica transcervical em ovelhas de várias raças de interesse nacional. Os resultados podem consolidar o Brasil como referência mundial sobre produção in vivo de embriões ovinos recuperados por via não cirúrgica”, explica Fonseca.

Os principais benefícios são segurança em relação à vida do animal e recuperação rápida.  

Como doadoras, foram selecionados animais em excelente estado reprodutivo e nutritivo, dentro do padrão fenotípico da raça, segundo o pesquisador Sérgio Novita Esteves, da Embrapa Pecuária Sudeste. A transferência foi realizada em 36 receptoras (barrigas de aluguel) também da raça Morada Nova.

O uso de fêmeas geneticamente superiores como doadoras de embriões contribui para acelerar os processos de seleção e melhoramento genético. “A técnica de coleta de embriões possibilita que uma doadora (melhor geneticamente) produza muito mais crias durante sua vida produtiva. Por exemplo, uma doadora pode, em média, gerar de cinco a seis embriões por coleta, que pode ser repetida mensalmente, no caso da via não cirúrgica. Ou seja, ela pode ser responsável por gerar cerca de 20 crias em um ano”, destacou a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Joanna Souza Fabjan.   

Quatro centros de pesquisa da Embrapa estão envolvidos no estudo – Pecuária Sudeste, Caprinos e Ovinos, Gado de Corte e Gado de Leite. Também participam a UNESP Jaboticabal e a Universidade Federal Fluminense (UFF). A pesquisa ainda conta com apoio de outras universidades.

Coleta
O procedimento é feito com uma sonda para coleta de embriões via transcervical em ovinos por meio da introdução de líquido apropriado para lavagem do conteúdo uterino.

É ministrada para o ovino a anestesia epidural e local e dada uma leve sedação para minimizar o desconforto, além de um potente analgésico para o animal não sentir dor. A retirada do líquido é feita por movimentações na sonda para um filtro de coleta.

Após esse processo, são selecionados os embriões viáveis para transferência às receptoras.

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