“Quando comecei há 20 anos, todo mundo me dizia que eu era louco, que produzir leite não dava lucro. Hoje vendo toda minha produção para a Nestlé”, conta o produtor rural Fernando Duque, que desde 2012 participa do projeto Balde Cheio. Em sua bela propriedade no distrito de Santa Isabel, em Valença, RJ, ele recebeu orientação técnica da Embrapa e do SENAR-RJ. No período de 16 e 20 de julho, oito propriedades do Médio Paraíba e Centro-Sul Fluminense receberam visita técnica dos especialistas em pecuária de leite.
O programa Balde Cheio tem como objetivo capacitar técnicos da extensão rural para atuar na cadeia leiteira, atendendo as demandas do campo ligadas às boas práticas de produção e de gestão da propriedade. “Formamos técnicos generalistas com uma visão ampla e sistêmica, e com competência técnica para fornecer orientações sobre qualquer aspecto relacionado à produção de leite”, afirma Artur Chianelato de Camargo, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste. A equipe da Embrapa e seus parceiros acompanham de perto a evolução das fazendas leiteiras com anotações minuciosas, demonstradas em gráficos, tabelas e até em aplicativos de celular. O trabalho principal é auxiliar os técnicos, que estão em treinamento, e os produtores, ao propor alguma solução que não tinha sido pensada. “A decisão é sempre do dono da propriedade. Ele que vai dizer que rumo vai tomar, se vai precisar da nossa contribuição e se vai implantar o Balde Cheio”, diz.
Uma das métricas utilizadas é o índice de atualização tecnológica (IAT), baseados em 200 informações fornecidas pelo produtor rural. Com esses e outros dados quantitativos levantados, incluindo um controle financeiro, é possível acompanhar a evolução das fazendas ao longo do ano. “Exigimos um compromisso mínimo do produtor para realizar anotações de controle da produção leiteira e seguir as recomendações técnicas. Assim, os resultados aparecem”, afirma Maurício Salles, do SENAR, responsável pelo programa no Estado do Rio de Janeiro.
Atualmente, mais de 200 propriedades são atendidas pelo Programa Balde Cheio no Estado do Rio de Janeiro por 40 técnicos treinados. Os extensionistas passam por cursos teórico-práticos ligados a manejo de pastagem, irrigação, atualizações sobre pecuária de leite, dentre outros. No Estado do Rio de Janeiro, o Balde Cheio existe há 14 anos, em parceria do SENAR, ligado à Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FAERJ). “As propriedades onde os técnicos estão sendo treinados servem de unidade demonstrativa para outros produtores da região possam entender qual é a proposta de trabalho, as técnicas que serão aplicadas e o potencial de desenvolvimento da propriedade”, conta Maurício Salles, do SENAR-RJ.
Recentemente, o programa ganhou novo impulso com a parceria da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Os protocolos de higienização de tanque refrigerado de armazenamento de leite cru, desenvolvidos pela equipe da área de transferência de tecnologia, já foram incorporados ao programa de capacitação do programa Balde Cheio. “Ao seguir esses protocolos, os produtores rurais conseguem reduzir significativamente o custo com higienização dos tanques de expansão e manter a qualidade do leite, o que se alinha com o modelo de gestão do programa Balde Cheio”, afirma o analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra.
Balde Cheio em Valença, RJ
No dia 18 de julho, a equipe técnica do Programa Balde Cheio realizou reunião com a diretoria da Cooperativa Boa Nova, no munícipio de Valença, para ampliar o número de cooperados participantes do programa. “Precisamos dar um estímulo para os produtores de leite da região, para que produzam mais ou pelo menos não abandonem a atividade”, afirma Júlio Costa, diretor comercial da Cooperativa Boa Nova.
Uma palestra sobre o programa Balde Cheio para produtores de leite do Sul Fluminense já está agendada para o dia 22 de outubro, com o apoio da Cooperativa Boa Nova. Mais informações serão divulgadas em breve.
Aline Bastos (MTb 31.779/RJ) e Kadijah Suleiman (MTb 22.729/RJ)
“Quando comecei há 20 anos, todo mundo me dizia que eu era louco, que produzir leite não dava lucro. Hoje vendo toda minha produção para a Nestlé”, conta o produtor rural Fernando Duque, que desde 2012 participa do projeto Balde Cheio. Em sua bela propriedade no distrito de Santa Isabel, em Valença, RJ, ele recebeu orientação técnica da Embrapa e do SENAR-RJ. No período de 16 e 20 de julho, oito propriedades do Médio Paraíba e Centro-Sul Fluminense receberam visita técnica dos especialistas em pecuária de leite.
O programa Balde Cheio tem como objetivo capacitar técnicos da extensão rural para atuar na cadeia leiteira, atendendo as demandas do campo ligadas às boas práticas de produção e de gestão da propriedade. “Formamos técnicos generalistas com uma visão ampla e sistêmica, e com competência técnica para fornecer orientações sobre qualquer aspecto relacionado à produção de leite”, afirma Artur Chianelato de Camargo, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste. A equipe da Embrapa e seus parceiros acompanham de perto a evolução das fazendas leiteiras com anotações minuciosas, demonstradas em gráficos, tabelas e até em aplicativos de celular. O trabalho principal é auxiliar os técnicos, que estão em treinamento, e os produtores, ao propor alguma solução que não tinha sido pensada. “A decisão é sempre do dono da propriedade. Ele que vai dizer que rumo vai tomar, se vai precisar da nossa contribuição e se vai implantar o Balde Cheio”, diz.
Uma das métricas utilizadas é o índice de atualização tecnológica (IAT), baseados em 200 informações fornecidas pelo produtor rural. Com esses e outros dados quantitativos levantados, incluindo um controle financeiro, é possível acompanhar a evolução das fazendas ao longo do ano. “Exigimos um compromisso mínimo do produtor para realizar anotações de controle da produção leiteira e seguir as recomendações técnicas. Assim, os resultados aparecem”, afirma Maurício Salles, do SENAR, responsável pelo programa no Estado do Rio de Janeiro.
Atualmente, mais de 200 propriedades são atendidas pelo Programa Balde Cheio no Estado do Rio de Janeiro por 40 técnicos treinados. Os extensionistas passam por cursos teórico-práticos ligados a manejo de pastagem, irrigação, atualizações sobre pecuária de leite, dentre outros. No Estado do Rio de Janeiro, o Balde Cheio existe há 14 anos, em parceria do SENAR, ligado à Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FAERJ). “As propriedades onde os técnicos estão sendo treinados servem de unidade demonstrativa para outros produtores da região possam entender qual é a proposta de trabalho, as técnicas que serão aplicadas e o potencial de desenvolvimento da propriedade”, conta Maurício Salles, do SENAR-RJ.
Recentemente, o programa ganhou novo impulso com a parceria da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Os protocolos de higienização de tanque refrigerado de armazenamento de leite cru, desenvolvidos pela equipe da área de transferência de tecnologia, já foram incorporados ao programa de capacitação do programa Balde Cheio. “Ao seguir esses protocolos, os produtores rurais conseguem reduzir significativamente o custo com higienização dos tanques de expansão e manter a qualidade do leite, o que se alinha com o modelo de gestão do programa Balde Cheio”, afirma o analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra.
Balde Cheio em Valença, RJ
No dia 18 de julho, a equipe técnica do Programa Balde Cheio realizou reunião com a diretoria da Cooperativa Boa Nova, no munícipio de Valença, para ampliar o número de cooperados participantes do programa. “Precisamos dar um estímulo para os produtores de leite da região, para que produzam mais ou pelo menos não abandonem a atividade”, afirma Júlio Costa, diretor comercial da Cooperativa Boa Nova.
Uma palestra sobre o programa Balde Cheio para produtores de leite do Sul Fluminense já está agendada para o dia 22 de outubro, com o apoio da Cooperativa Boa Nova. Mais informações serão divulgadas em breve.
Aline Bastos (MTb 31.779/RJ) e Kadijah Suleiman (MTb 22.729/RJ)