A 27a edição da Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri) a ser realizada entre os dias 11 e 14 de julho no Juá Garden Shopping, em Juazeiro-BA, põe em evidência informações e inovações que tornam a fruticultura tropical um dos segmentos mais dinâmicos do negócio agrícola brasileiro. A reunião de segmentos produtivos, técnico-científicos e de fornecedores de insumos e serviços do país e também do exterior torna o evento ponto de encontro dos atores cadeias produtivas diversas que, apenas no Vale do São Francisco, movimentam recursos da ordem de US$ 800 milhões/ano e gera mais de 240 mil empregos diretos.
Presente a todas as edições, este ano a Embrapa estará representada por cinco dos seus centros de pesquisa: Agroindústria Tropical, Instrumentação Agropecuária, Mandioca e Fruticultura, Tabuleiros Costeiros e Semiárido. Da participação inicial com a instalação de estandes, a distribuição de impressos e o atendimento aos produtores por parte de seu corpo técnico, a empresa tem ampliado o apoio à realização do evento com a exposição e demonstração de tecnologias, e colaboração na programação técnica de cursos, palestras e fóruns de debates.
“A Embrapa tem tido uma estratégia de apoiar a dinâmica econômica, tecnológica e ambiental da agricultura irrigada e reconhece na Fenagri um espaço de convergência da iniciativa privada e da área pública para alavancar o desenvolvimento regional”, afirma o pesquisador Pedro Carlos Gama da Silva, Chefe Geral da Embrapa Semiárido.
Manga A programação técnica prevista para acontecer nos dias 12/07 e 13/07 no Centro de Excelência do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e na Universidade do Estado da Bahia (Uneb) é resultado da ação articulada de instituições governamentais, entidades da área privada, além de agricultores, e que é aprimorada a cada ano.
De acordo com o engenheiro agrônomo Sérgio Guilherme de Azevedo, Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Semiárido, os temas e os conteúdos em debate na feira de 2018 foram estabelecidos em função das discussões com o setor produtivo, sindicatos rurais de Juazeiro(BA) e Petrolina(PE), e consultores. A consulta se estendeu ao “pessoal da assistência técnica que atua nos perímetros irrigados”.
O “Fórum da Manguicultura no Vale do São Francisco – Desafios e Oportunidades” que acontece na manhã e tarde do dia 12/07 é fruto de demandas colhidas em meio a esse extenso processo de consultas. Nele, vai estar em debate o panorama mundial e regional da fruta, que, conforme o pesquisador João Ricardo de Lima, da Embrapa Semiárido, apresenta tendência de aumento de área cultivada e corre o risco de enfrentar problemas relacionados a uma superprodução nos próximos 2 a 4 anos.
Diversificação Paralelo a esse fórum, ainda no dia 12/07, ocorre o seminário sobre a “Citricultura no Semiárido” que irá expor resultados de projeto de pesquisa da Embrapa Semiárido e Embrapa Mandioca e Fruticultura e que avaliou a viabilidade de plantio comercial de citros irrigados na região. Uma das palestras, proferida pelo pesquisador Orlando Sampaio Passos, apresenta “Variedades de citros adaptadas ao Semiárido (Limão Tahiti, Limão Siciliano e Pomelos)”.
Há alguns anos os citros são vistos como uma possibilidade de diversificação da fruticultura na Região Nordeste. Até chegar aos resultados que serão apresentados no evento os pesquisadores avaliaram cerca de 40 cultivares entre laranjeiras, tangerineiras, pomeleiros, e limoeiros sobre alguns porta-enxertos nos Campos Experimentais da Embrapa Semiárido, situadas em Petrolina-PE e em Juazeiro-BA.
Em outro seminário no dia 13/07, serão apresentadas outras alternativas de fruteiras para plantio em condições irrigadas no Vale do São Francisco: pera, maçã e caqui. A possibilidade de escalonar a produção de pera, por exemplo, torna possível alcançar mercados em períodos que não haja oferta de frutos. Além dessa vantagem, o pesquisador Paulo Roberto Coelho Lopes explica que as produtividades alcançadas podem chegar a 40 toneladas por safra, com possibilidade de duas safras anuais. Atualmente, diz, o Brasil importa mais de 90% das peras consumidas – mais de 172 mil toneladas por ano. Isto representa “um grande potencial comercial para o Vale do São Francisco e outras regiões similares no país”.
Gestão Para Sérgio Azevedo, as reuniões e consultas aos segmentos produtivos levou aos organizadores da Fenagri a por em debate um amplo conjunto de questões da agricultura irrigada. O processamento de frutas como banana e coco é um deles apresentado por técnicos e pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical. Mas, ainda se poderá assistir explanação de técnico da Codevasf a respeito da “Conversão de Sistemas de Irrigação nos Perímetros Irrigados”. Duas outras palestras vão tratar do “Modelo de Gestão do Perímetro Irrigado de Maniçoba” e a “Gestão do Distrito de Irrigação Nilo Coelho”.
A Fenagri 2018 é realizada pela Prefeitura Municipal de Juazeiro junto com a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Juazeiro (ACIAJ) e conta com a parceria do Sebrae, Senar, DesenBahia, Secretaria de Agricultura do Estado, Codevasf, Embrapa, Setaf, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Uneb, Univasf, IFBA, IF Sertão e IRPAA.
A 27a edição da Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri) a ser realizada entre os dias 11 e 14 de julho no Juá Garden Shopping, em Juazeiro-BA, põe em evidência informações e inovações que tornam a fruticultura tropical um dos segmentos mais dinâmicos do negócio agrícola brasileiro. A reunião de segmentos produtivos, técnico-científicos e de fornecedores de insumos e serviços do país e também do exterior torna o evento ponto de encontro dos atores cadeias produtivas diversas que, apenas no Vale do São Francisco, movimentam recursos da ordem de US$ 800 milhões/ano e gera mais de 240 mil empregos diretos.
Presente a todas as edições, este ano a Embrapa estará representada por cinco dos seus centros de pesquisa: Agroindústria Tropical, Instrumentação Agropecuária, Mandioca e Fruticultura, Tabuleiros Costeiros e Semiárido. Da participação inicial com a instalação de estandes, a distribuição de impressos e o atendimento aos produtores por parte de seu corpo técnico, a empresa tem ampliado o apoio à realização do evento com a exposição e demonstração de tecnologias, e colaboração na programação técnica de cursos, palestras e fóruns de debates.
“A Embrapa tem tido uma estratégia de apoiar a dinâmica econômica, tecnológica e ambiental da agricultura irrigada e reconhece na Fenagri um espaço de convergência da iniciativa privada e da área pública para alavancar o desenvolvimento regional”, afirma o pesquisador Pedro Carlos Gama da Silva, Chefe Geral da Embrapa Semiárido.
Manga A programação técnica prevista para acontecer nos dias 12/07 e 13/07 no Centro de Excelência do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e na Universidade do Estado da Bahia (Uneb) é resultado da ação articulada de instituições governamentais, entidades da área privada, além de agricultores, e que é aprimorada a cada ano.
De acordo com o engenheiro agrônomo Sérgio Guilherme de Azevedo, Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Semiárido, os temas e os conteúdos em debate na feira de 2018 foram estabelecidos em função das discussões com o setor produtivo, sindicatos rurais de Juazeiro(BA) e Petrolina(PE), e consultores. A consulta se estendeu ao “pessoal da assistência técnica que atua nos perímetros irrigados”.
O “Fórum da Manguicultura no Vale do São Francisco – Desafios e Oportunidades” que acontece na manhã e tarde do dia 12/07 é fruto de demandas colhidas em meio a esse extenso processo de consultas. Nele, vai estar em debate o panorama mundial e regional da fruta, que, conforme o pesquisador João Ricardo de Lima, da Embrapa Semiárido, apresenta tendência de aumento de área cultivada e corre o risco de enfrentar problemas relacionados a uma superprodução nos próximos 2 a 4 anos.
Diversificação Paralelo a esse fórum, ainda no dia 12/07, ocorre o seminário sobre a “Citricultura no Semiárido” que irá expor resultados de projeto de pesquisa da Embrapa Semiárido e Embrapa Mandioca e Fruticultura e que avaliou a viabilidade de plantio comercial de citros irrigados na região. Uma das palestras, proferida pelo pesquisador Orlando Sampaio Passos, apresenta “Variedades de citros adaptadas ao Semiárido (Limão Tahiti, Limão Siciliano e Pomelos)”.
Há alguns anos os citros são vistos como uma possibilidade de diversificação da fruticultura na Região Nordeste. Até chegar aos resultados que serão apresentados no evento os pesquisadores avaliaram cerca de 40 cultivares entre laranjeiras, tangerineiras, pomeleiros, e limoeiros sobre alguns porta-enxertos nos Campos Experimentais da Embrapa Semiárido, situadas em Petrolina-PE e em Juazeiro-BA.
Em outro seminário no dia 13/07, serão apresentadas outras alternativas de fruteiras para plantio em condições irrigadas no Vale do São Francisco: pera, maçã e caqui. A possibilidade de escalonar a produção de pera, por exemplo, torna possível alcançar mercados em períodos que não haja oferta de frutos. Além dessa vantagem, o pesquisador Paulo Roberto Coelho Lopes explica que as produtividades alcançadas podem chegar a 40 toneladas por safra, com possibilidade de duas safras anuais. Atualmente, diz, o Brasil importa mais de 90% das peras consumidas – mais de 172 mil toneladas por ano. Isto representa “um grande potencial comercial para o Vale do São Francisco e outras regiões similares no país”.
Gestão Para Sérgio Azevedo, as reuniões e consultas aos segmentos produtivos levou aos organizadores da Fenagri a por em debate um amplo conjunto de questões da agricultura irrigada. O processamento de frutas como banana e coco é um deles apresentado por técnicos e pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical. Mas, ainda se poderá assistir explanação de técnico da Codevasf a respeito da “Conversão de Sistemas de Irrigação nos Perímetros Irrigados”. Duas outras palestras vão tratar do “Modelo de Gestão do Perímetro Irrigado de Maniçoba” e a “Gestão do Distrito de Irrigação Nilo Coelho”.
A Fenagri 2018 é realizada pela Prefeitura Municipal de Juazeiro junto com a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Juazeiro (ACIAJ) e conta com a parceria do Sebrae, Senar, DesenBahia, Secretaria de Agricultura do Estado, Codevasf, Embrapa, Setaf, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Uneb, Univasf, IFBA, IF Sertão e IRPAA.