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Novos parâmetros de qualidade do leite passam a vigorar somente em 2019

Foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 29 de junho, a prorrogação dos prazos para a alteração dos padrões de Contagem Bacteriana (CPP) e Contagem de Células Somáticas (CCS) em leite, que fazem parte da Instrução Normativa nº 31. As mudanças estavam previstas para entrar em vigor no dia 1º de julho deste ano em todas as regiões do Brasil. Os novos parâmetros de qualidade seriam 100 mil CBTs e 400 mil CCS.

O gestor do Núcleo Temático Saúde Animal e Qualidade do leite, Alessandro de Sá, lembra que alteração dos parâmetros mínimos vem sendo prorrogada seguidamente. Segundo o pesquisador, a ampliação do prazo permite que o setor produtivo se adeque melhor para cumprir a normativa, mas ele pondera que os novos índices de qualidade são desafios a serem alcançados. “A evolução da qualidade do leite no Brasil é muito lenta”, reconhece.

Sá ressalta que a Embrapa Gado de Leite tem participação ativa nas discussões e formulações das propostas que visam novos parâmetros de qualidade para o leite brasileiro e também trabalha forte nas ações de pesquisa e transferência de tecnologia para que o setor produtivo consiga atingir tais metas. Segundo ele, é preciso uma política forte e efetiva de qualidade do leite por parte do setor público, principalmente com intensificação da fiscalização. “Sem fiscalização, não há como aferir a qualidade”, aponta.

O pesquisador afirma que os grandes laticínios têm políticas efetivas de qualidade, com programas de capacitação para seus produtores e bonificação por qualidade e quantidade. Já as pequenas indústrias ainda encontram muitas dificuldades e necessitam de apoio técnico para implantar uma boa política de qualidade. “É aí que entra o trabalho das instituições públicas para que o setor produtivo consiga se adequar”, indica. Segundo Alessandro Sá, a qualidade é o maior entrave para que o agronegócio do leite brasileiro se destaque no cenário internacional como grande exportador.

Foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 29 de junho, a prorrogação dos prazos para a alteração dos padrões de Contagem Bacteriana (CPP) e Contagem de Células Somáticas (CCS) em leite, que fazem parte da Instrução Normativa nº 31. As mudanças estavam previstas para entrar em vigor no dia 1º de julho deste ano em todas as regiões do Brasil. Os novos parâmetros de qualidade seriam 100 mil CBTs e 400 mil CCS.

O gestor do Núcleo Temático Saúde Animal e Qualidade do leite, Alessandro de Sá, lembra que alteração dos parâmetros mínimos vem sendo prorrogada seguidamente. Segundo o pesquisador, a ampliação do prazo permite que o setor produtivo se adeque melhor para cumprir a normativa, mas ele pondera que os novos índices de qualidade são desafios a serem alcançados. “A evolução da qualidade do leite no Brasil é muito lenta”, reconhece.

Sá ressalta que a Embrapa Gado de Leite tem participação ativa nas discussões e formulações das propostas que visam novos parâmetros de qualidade para o leite brasileiro e também trabalha forte nas ações de pesquisa e transferência de tecnologia para que o setor produtivo consiga atingir tais metas. Segundo ele, é preciso uma política forte e efetiva de qualidade do leite por parte do setor público, principalmente com intensificação da fiscalização. “Sem fiscalização, não há como aferir a qualidade”, aponta.

O pesquisador afirma que os grandes laticínios têm políticas efetivas de qualidade, com programas de capacitação para seus produtores e bonificação por qualidade e quantidade. Já as pequenas indústrias ainda encontram muitas dificuldades e necessitam de apoio técnico para implantar uma boa política de qualidade. “É aí que entra o trabalho das instituições públicas para que o setor produtivo consiga se adequar”, indica. Segundo Alessandro Sá, a qualidade é o maior entrave para que o agronegócio do leite brasileiro se destaque no cenário internacional como grande exportador.

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