Pesquisadores integrantes do Smart Water Management Platform (SWAMP) estiveram reunidos nesta quarta-feira (04) para planejar a implantação de um sistema de sensoriamento e controle baseado em internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) para gerir o uso da água em pilotos nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Os pilotos deverão ser implementados até o final de 2018.
As atividades do projeto, aprovado na 4ª Chamada Coordenada Brasil-União Europeia em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ano passado, tiveram início no começo de 2018, com as especificações iniciais de como seriam os pilotos e a arquitetura computacional do sistema, que serão instalados em uma vinícola do interior de São Paulo e em uma fazenda da região do Matopiba.
A reunião ocorreu na Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), que integra o projeto com os pesquisadores André Torre Neto, Luis Henrique Bassoi e o analista Ednaldo José Ferreira, além do coordenador do SWAMP no Brasil, Carlos Alberto Kamienski, da Universidade Federal do ABC (UFABC), e do pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Marcos Cezar Visoli.
De acordo com Kamienski, a reunião também teve o objetivo de avaliar os progressos obtidos com o projeto. “Estamos vendo os avanços no desenvolvimento de sensores para irrigação de precisão, discutindo a agenda futura, o cronograma dos próximos passos, o planejamento para implantação dos projetos-piloto e o desenvolvimento da arquitetura dos experimentos”, afirmou.
Torre Neto acredita que no final de 2018 as duas regiões selecionadas no Brasil já estarão com os pilotos implementados. “Os sensores instalados nas propriedades vão enviar dados das lavouras para a nuvem e de lá para uma central, para a tomada de decisões pelos produtores”, diz
Plataforma para gestão racional da água
O SWAMP é liderado pela UFABC, com a participação de 11 instituições. Entre elas estão a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana “Padre Sabóia de Medeiros” (FEI), a Embrapa, a Universidade de Bologna, na Itália, a Intercrop, da Espanha, e a VTT Technical Research Centre, da Finlândia. Dois projetos serão desenvolvidos no Brasil e outros dois na Europa.
O projeto prevê o desenvolvimento e avaliação de uma plataforma inteligente de irrigação à taxa variada (VRI), destinada a pivôs centrais e irrigação localizada, inicialmente na produção de soja e vinicultura, respectivamente. A plataforma será integrada com ferramentas e aplicativos de gestão voltados para o uso racional da água.
A proposta é fornecer ao agricultor um mapa diário de recomendação dinâmico, de acordo com um conjunto de informações em tempo real do clima, solo, condições de cultivo, além dos níveis e qualidade dos sistemas de fornecimento e da distribuição de água no campo, todos obtidos pela plataforma.
A Plataforma inteligente de gerenciamento de água − Smart Water Management Platform (SWAMP) − tem prazo de execução de três anos, com início em dezembro de 2017, e contempla recursos da ordem de 1,5 milhão de euros, cerca de 5,5 milhões de reais, para as instituições brasileiras. À Embrapa serão destinados aproximadamente 1,2 milhão de reais, 24% do total. Além desse montante, a Empresa deverá receber o aporte de mais um milhão de reais devido aos equipamentos e serviços que serão compartilhados.
A Embrapa ficará responsável por conduzir a implementação e avaliação das duas unidades-piloto contempladas pelo projeto. Adicionalmente, vai colaborar nas pesquisas para superar conjuntamente com os pesquisadores brasileiros e europeus os desafios da instrumentação e construção da plataforma computacional para coleta, integração, armazenamento, processamento e visualização de dados oriundos dos experimentos.
Uma unidade-piloto de irrigação inteligente deverá ser instalada na região do Matopiba, considerada a grande fronteira agrícola nacional, que compreende o bioma Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e responde por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras. O outro experimento vai contemplar pesquisas em vinicultura e está programado para ser instalado em uma vinícola, no interior paulista.
Pesquisadores integrantes do Smart Water Management Platform (SWAMP) estiveram reunidos nesta quarta-feira (04) para planejar a implantação de um sistema de sensoriamento e controle baseado em internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) para gerir o uso da água em pilotos nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Os pilotos deverão ser implementados até o final de 2018.
As atividades do projeto, aprovado na 4ª Chamada Coordenada Brasil-União Europeia em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ano passado, tiveram início no começo de 2018, com as especificações iniciais de como seriam os pilotos e a arquitetura computacional do sistema, que serão instalados em uma vinícola do interior de São Paulo e em uma fazenda da região do Matopiba.
A reunião ocorreu na Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), que integra o projeto com os pesquisadores André Torre Neto, Luis Henrique Bassoi e o analista Ednaldo José Ferreira, além do coordenador do SWAMP no Brasil, Carlos Alberto Kamienski, da Universidade Federal do ABC (UFABC), e do pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Marcos Cezar Visoli.
De acordo com Kamienski, a reunião também teve o objetivo de avaliar os progressos obtidos com o projeto. “Estamos vendo os avanços no desenvolvimento de sensores para irrigação de precisão, discutindo a agenda futura, o cronograma dos próximos passos, o planejamento para implantação dos projetos-piloto e o desenvolvimento da arquitetura dos experimentos”, afirmou.
Torre Neto acredita que no final de 2018 as duas regiões selecionadas no Brasil já estarão com os pilotos implementados. “Os sensores instalados nas propriedades vão enviar dados das lavouras para a nuvem e de lá para uma central, para a tomada de decisões pelos produtores”, diz
Plataforma para gestão racional da água
O SWAMP é liderado pela UFABC, com a participação de 11 instituições. Entre elas estão a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana “Padre Sabóia de Medeiros” (FEI), a Embrapa, a Universidade de Bologna, na Itália, a Intercrop, da Espanha, e a VTT Technical Research Centre, da Finlândia. Dois projetos serão desenvolvidos no Brasil e outros dois na Europa.
O projeto prevê o desenvolvimento e avaliação de uma plataforma inteligente de irrigação à taxa variada (VRI), destinada a pivôs centrais e irrigação localizada, inicialmente na produção de soja e vinicultura, respectivamente. A plataforma será integrada com ferramentas e aplicativos de gestão voltados para o uso racional da água.
A proposta é fornecer ao agricultor um mapa diário de recomendação dinâmico, de acordo com um conjunto de informações em tempo real do clima, solo, condições de cultivo, além dos níveis e qualidade dos sistemas de fornecimento e da distribuição de água no campo, todos obtidos pela plataforma.
A Plataforma inteligente de gerenciamento de água − Smart Water Management Platform (SWAMP) − tem prazo de execução de três anos, com início em dezembro de 2017, e contempla recursos da ordem de 1,5 milhão de euros, cerca de 5,5 milhões de reais, para as instituições brasileiras. À Embrapa serão destinados aproximadamente 1,2 milhão de reais, 24% do total. Além desse montante, a Empresa deverá receber o aporte de mais um milhão de reais devido aos equipamentos e serviços que serão compartilhados.
A Embrapa ficará responsável por conduzir a implementação e avaliação das duas unidades-piloto contempladas pelo projeto. Adicionalmente, vai colaborar nas pesquisas para superar conjuntamente com os pesquisadores brasileiros e europeus os desafios da instrumentação e construção da plataforma computacional para coleta, integração, armazenamento, processamento e visualização de dados oriundos dos experimentos.
Uma unidade-piloto de irrigação inteligente deverá ser instalada na região do Matopiba, considerada a grande fronteira agrícola nacional, que compreende o bioma Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e responde por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras. O outro experimento vai contemplar pesquisas em vinicultura e está programado para ser instalado em uma vinícola, no interior paulista.