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Embrapa e instituição de pesquisa da China negociam retomada do Labex na Ásia

O modelo brasileiro de como fazer pesquisa internacional está despertando o interesse da China e se transforma em uma oportunidade de renovar a parceria com o país asiático. Durante os dias 25 e 29 de junho, representantes da Chinese Academy of Agricultural Scienses (CAAS) tiveram a chance de entender a proposta e o funcionamento do Programa Labex, da Embrapa, que este ano completou vinte anos de atividades no exterior.

Convidados pela CAAS e representando a Embrapa, o gerente de Relações Estratégicas Internacionais, Alexandre do Amaral, e o pesquisador da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, participaram do workshop promovido pela instituição, com o objetivo de reunir os principais programas de pesquisa bem sucedidos em outras organizações estrangeiras e avaliar o uso da mesma estratégia pela CAAS.

Amaral apresentou a estrutura e o funcionamento do Labex, assim como sua forma de operação, características e avanços conquistados ao longo das duas últimas décadas. “Houve muito interesse em saber quando o programa da Embrapa será retomado na Ásia”, disse ele. “Eles também querem ter o Labex no Brasil e pensam inclusive em uma espécie de “troca” de pesquisadores entre os dois países” , completou, destacando o início das negociações de novas iniciativas envolvendo as duas instituições para o  avanço da cooperação em pesquisa de ponta.

O pesquisador Alexandre Nepomuceno relatou a sua experiência no programa nos EUA, na área de biotecnologia, e descreveu as várias repercussões da iniciativa para a Embrapa e parceiros.

Outro assunto da pauta entre a Embrapa e a CAAS foi a intenção de realizar um workshop para discutir a colaboração bilateral nas áreas de biotecnologia, em março ou abril do ano que vem, em Brasília, DF.

Parcerias
Iniciado em 1998, o primeiro laboratório virtual da Embrapa foi implementado nos Estados Unidos (Labex USA), seguido pelo Labex Europa, na França, mas a primeira iniciativa na Ásia teve início em 2009, na Coreia do Sul. Na China, o Labex foi estabelecido em 2012, na CAAS, considerada a maior instituição de pesquisa agropecuária do país, com 39 centros distribuídos por todo território chinês. O foco inicial dos trabalhos da Embrapa na instituição foi o intercâmbio, a caracterização e a avaliação de recursos genéticos vegetais,  visando apoiar os principais programas de melhoramento genético das duas instituições.  À época, além da CAAS, a Embrapa assinou memorando de entendimento com a Chinese Academy of Science (CAS) e a Chinese Academy of Tropical Agriculture Science (CATAS), consideradas instituições de interesse para futuras colaborações.

Cerca de cem pesquisadores e gestores da Ásia, América, África, Europa e Oceania estiveram presentes no workshop promovido pela CAAS, representando instituições como a Chinese Academy of Sciences (CAS), Agropolis International, Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), União Europeia, Consultative Group on International Agricultural Research (CGIAR) e seus centros de pesquisa, Centre for Agriculture and Biosciences International (CABI), Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC) e Institut National de la Recherche Agronomique (INRA).

O modelo brasileiro de como fazer pesquisa internacional está despertando o interesse da China e se transforma em uma oportunidade de renovar a parceria com o país asiático. Durante os dias 25 e 29 de junho, representantes da Chinese Academy of Agricultural Scienses (CAAS) tiveram a chance de entender a proposta e o funcionamento do Programa Labex, da Embrapa, que este ano completou vinte anos de atividades no exterior.

Convidados pela CAAS e representando a Embrapa, o gerente de Relações Estratégicas Internacionais, Alexandre do Amaral, e o pesquisador da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, participaram do workshop promovido pela instituição, com o objetivo de reunir os principais programas de pesquisa bem sucedidos em outras organizações estrangeiras e avaliar o uso da mesma estratégia pela CAAS.

Amaral apresentou a estrutura e o funcionamento do Labex, assim como sua forma de operação, características e avanços conquistados ao longo das duas últimas décadas. “Houve muito interesse em saber quando o programa da Embrapa será retomado na Ásia”, disse ele. “Eles também querem ter o Labex no Brasil e pensam inclusive em uma espécie de “troca” de pesquisadores entre os dois países” , completou, destacando o início das negociações de novas iniciativas envolvendo as duas instituições para o  avanço da cooperação em pesquisa de ponta.

O pesquisador Alexandre Nepomuceno relatou a sua experiência no programa nos EUA, na área de biotecnologia, e descreveu as várias repercussões da iniciativa para a Embrapa e parceiros.

Outro assunto da pauta entre a Embrapa e a CAAS foi a intenção de realizar um workshop para discutir a colaboração bilateral nas áreas de biotecnologia, em março ou abril do ano que vem, em Brasília, DF.

Parcerias
Iniciado em 1998, o primeiro laboratório virtual da Embrapa foi implementado nos Estados Unidos (Labex USA), seguido pelo Labex Europa, na França, mas a primeira iniciativa na Ásia teve início em 2009, na Coreia do Sul. Na China, o Labex foi estabelecido em 2012, na CAAS, considerada a maior instituição de pesquisa agropecuária do país, com 39 centros distribuídos por todo território chinês. O foco inicial dos trabalhos da Embrapa na instituição foi o intercâmbio, a caracterização e a avaliação de recursos genéticos vegetais,  visando apoiar os principais programas de melhoramento genético das duas instituições.  À época, além da CAAS, a Embrapa assinou memorando de entendimento com a Chinese Academy of Science (CAS) e a Chinese Academy of Tropical Agriculture Science (CATAS), consideradas instituições de interesse para futuras colaborações.

Cerca de cem pesquisadores e gestores da Ásia, América, África, Europa e Oceania estiveram presentes no workshop promovido pela CAAS, representando instituições como a Chinese Academy of Sciences (CAS), Agropolis International, Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), União Europeia, Consultative Group on International Agricultural Research (CGIAR) e seus centros de pesquisa, Centre for Agriculture and Biosciences International (CABI), Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC) e Institut National de la Recherche Agronomique (INRA).

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