Um debate na Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, ocorrido em 26 de junho, em Brasília, contou com especialistas de diversas instituições, visando discutir e propor soluções para reduzir o desmatamento ilegal, meios para melhorar o aproveitamento de áreas agricultáveis já abertas, além das ações do País para cumprir as metas de redução do desmatamento em áreas da Amazônia e do Cerrado.
A reunião foi conduzida pelo senador Jorge Viana (PT-AC), que é o relator da comissão.
O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Celso Manzatto, abriu sua participação no evento explicando que o desenvolvimento da produção agropecuária por meio de tecnologias mais sustentáveis, que vêm sendo adotadas ao longo dos anos, têm contribuído com a diminuição do desmatamento nessas áreas. Ele ainda apontou que ações de intensificação produtiva também contribuíram para esse propósito.
Já a diretora de Ciência Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Ane Alencar, lembrou que 73% das emissões nacionais são oriundas da área rural, pelo desmatamento ou pelo resultado das atividades.
Em seu pronunciamento ela destacou que o setor agro é um importante ator na estratégica para o país cumprir sua meta de controle das emissões, visando contribuir com a diminuição do aquecimento global, no âmbito da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Acordo de Paris.
Ela ainda ressaltou que é necessário um processo de modernização na abordagem para buscar o produtor rural que deseja levar adiante uma agenda moderna, focada no século 21, e acabar com o jogo de imputações.
“A floresta precisa existir para fornecer os serviços ambientais essenciais à produção. Essa visão sistêmica é fundamental e a ela o setor agropecuário precisa se agarrar. ”
Além dos representantes da Embrapa e do Ipam, a reunião ainda contou com a participação do Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Cláudio Aparecido de Almeida, do coordenador geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Renê Oliveira, o coordenador de Mudanças Climáticas e Energia do World Wide Fund for Nature (WWF) no Brasil, André Nahur, e João Carlos Dé Carli, assessor técnico da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Ouça a entrevista da Rádio Senado
Com informações da Rádio Senado e Ipam
Um debate na Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, ocorrido em 26 de junho, em Brasília, contou com especialistas de diversas instituições, visando discutir e propor soluções para reduzir o desmatamento ilegal, meios para melhorar o aproveitamento de áreas agricultáveis já abertas, além das ações do País para cumprir as metas de redução do desmatamento em áreas da Amazônia e do Cerrado.
A reunião foi conduzida pelo senador Jorge Viana (PT-AC), que é o relator da comissão.
O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Celso Manzatto, abriu sua participação no evento explicando que o desenvolvimento da produção agropecuária por meio de tecnologias mais sustentáveis, que vêm sendo adotadas ao longo dos anos, têm contribuído com a diminuição do desmatamento nessas áreas. Ele ainda apontou que ações de intensificação produtiva também contribuíram para esse propósito.
Já a diretora de Ciência Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Ane Alencar, lembrou que 73% das emissões nacionais são oriundas da área rural, pelo desmatamento ou pelo resultado das atividades.
Em seu pronunciamento ela destacou que o setor agro é um importante ator na estratégica para o país cumprir sua meta de controle das emissões, visando contribuir com a diminuição do aquecimento global, no âmbito da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Acordo de Paris.
Ela ainda ressaltou que é necessário um processo de modernização na abordagem para buscar o produtor rural que deseja levar adiante uma agenda moderna, focada no século 21, e acabar com o jogo de imputações.
“A floresta precisa existir para fornecer os serviços ambientais essenciais à produção. Essa visão sistêmica é fundamental e a ela o setor agropecuário precisa se agarrar. ”
Além dos representantes da Embrapa e do Ipam, a reunião ainda contou com a participação do Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Cláudio Aparecido de Almeida, do coordenador geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Renê Oliveira, o coordenador de Mudanças Climáticas e Energia do World Wide Fund for Nature (WWF) no Brasil, André Nahur, e João Carlos Dé Carli, assessor técnico da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Ouça a entrevista da Rádio Senado
Com informações da Rádio Senado e Ipam