O cultivo de milho consorciado com braquiária é uma das tecnologias amplamente utilizada pelos produtores rurais de Rio Brilhante e região há mais de dez anos. Com o objetivo de aperfeiçoar esse importante sistema produtivo, proporcionando diálogo sobre essa importante tecnologia, com vistas a melhoria dos resultados obtidos, cerca de 40 pessoas, entre produtores e técnicos da assistência rural participaram do Seminário “Ajuste no Sistema de Produção Soja/Milho”, realizado na terça, 26 de junho, no Sindicato Rural de Rio Brilhante.
O presidente do Sindicato Rural de Rio Brilhante, Luciano Cargnin Manfio, destacou a relevância da iniciativa e disse “apesar do sistema não ser mais uma novidade, o Seminário foi fundamental, pois oportunizou esclarecimentos e trouxe uma série de informações que vão possibilitar a uniformização das áreas cultivadas, maior controle de pragas, entre outros aspectos do manejo que vão proporcionar um resultado melhor em todas as áreas”, explicou Manfio.
O Secretário da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Rio Brilhante (AEARB), Carlos Eduardo Madureira Barbosa, também destaca a relevância dos temas selecionados para o Seminário. “São assuntos extremamente pertinentes, pois alguns produtores ainda fazem uso do sistema de maneira equivocadas. Precisamos de mais eventos com atualizações, especialmente, em relação as pragas, pois o que pode acontecer numa safra, pode não se repetir na outra”, destacou Barbosa.
Consórcio Milho-Braquiária – Em sua palestra intitulada “Consórcio Milho-Braquiária: Implantação e Manejo”, o engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon, disse que “Rio Brilhante está numa nova fase do consórcio milho-braquiária, pois os agricultores já conhecem bem as principais dificuldades inerentes ao cultivo de duas plantas no mesmo espaço e grande parte dos agricultores dominam bem a tecnologia”.
Outro ponto positivo destacado por Ceccon é de que na região, existe uma ampla percepção dos produtores e técnicos de que é preciso mais matéria orgânica para proporcionar maior qualidade aos solos da região e que a produção de braquiária é um caminho viável para essa finalidade, seja ela cultivada por meio de consórcio com o milho ou solteira após a soja. “Porém, essa importante região agrícola de Mato Grosso do Sul terá um grande avanço quando os agricultores passarem a contar com a presença de animais nas lavouras de braquiária. Esse avanço se reflete tanto no ganho de peso dos animais quanto no auxílio na dessecação da braquiária para o cultivo da soja”, destaca Ceccon. Segundo ele, atualmente, um dos entraves do consórcio milho-braquiária se refere a produção de sementes de braquiária de alta qualidade e que possam ser cultivadas simultaneamente com o milho.
Plantas daninhas – “Percebemos um interesse real dos participantes do evento nos temas que foram apresentados, visto que a grande maioria permaneceu durante toda a programação do evento”, destacou o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas, que falou sobre “Efeito do Sistema de Produção na Dinâmica de Plantas Daninhas”. Segundo ele, esses seminários são importantes tanto para os produtores quanto para o corpo técnico da Embrapa, pois possibilitam trocas de experiências que favorecem as pesquisas e os resultados do campo.
O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste enfatizou que em toda a região central do Brasil, o modelo de produção agrícola predominante é o de sucessão soja e milho. “Este modelo de produção tem gerado muitas modificações nos agroecossistemas, algumas são positivas e outras nem tanto”. Uma das principais alterações se refere a degradação do solo, que faz com que as plantas daninhas ganhem força e isso exerce uma pressão muito forte sobre custo de produção das lavouras, que demandam por maior quantidade de insumos.
Lamas apresentou algumas práticas tecnológicas, que quando adotadas de forma adequada, podem evitar o surgimento de plantas daninhas resistentes aos herbicidas, tais como: monitoramento das mudanças nas populações de plantas daninhas na área; rotação de culturas, aplicações sequenciais de herbicidas, manejo integrado de plantas daninhas, monitoramento de plantas-escapes e uso de ferramentas que eliminem as plantas daninhas.
Programação – O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Crébio José Ávila, falou sobre “Manejo Integrado de Pragas na Sucessão Soja-Milho’. Segundo ele, nessa safra ocorreu uma baixa incidência de lagartas nas lavouras de milho, o que provavelmente em função do amplo uso de soja BT. Já em relação ao percevejo a incidência foi normal tanto na soja quanto no milho.
Os participantes também puderam compreender melhor aspectos relacionados a “Fisiologia e Nutrição da Cultura do Milho”, por meio de palestra proferida pelo professor do Centro Universitário de Patos de Minas. Evandro Binotto Fagan.
Realização – O Seminário foi uma realização da Embrapa Agropecuária Oeste, da AEARB, Semagro/Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (APOMS). Com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Municipal de Rio Brilhante e do Sindicato Rural de Rio Brilhante.
O cultivo de milho consorciado com braquiária é uma das tecnologias amplamente utilizada pelos produtores rurais de Rio Brilhante e região há mais de dez anos. Com o objetivo de aperfeiçoar esse importante sistema produtivo, proporcionando diálogo sobre essa importante tecnologia, com vistas a melhoria dos resultados obtidos, cerca de 40 pessoas, entre produtores e técnicos da assistência rural participaram do Seminário “Ajuste no Sistema de Produção Soja/Milho”, realizado na terça, 26 de junho, no Sindicato Rural de Rio Brilhante.
O presidente do Sindicato Rural de Rio Brilhante, Luciano Cargnin Manfio, destacou a relevância da iniciativa e disse “apesar do sistema não ser mais uma novidade, o Seminário foi fundamental, pois oportunizou esclarecimentos e trouxe uma série de informações que vão possibilitar a uniformização das áreas cultivadas, maior controle de pragas, entre outros aspectos do manejo que vão proporcionar um resultado melhor em todas as áreas”, explicou Manfio.
O Secretário da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Rio Brilhante (AEARB), Carlos Eduardo Madureira Barbosa, também destaca a relevância dos temas selecionados para o Seminário. “São assuntos extremamente pertinentes, pois alguns produtores ainda fazem uso do sistema de maneira equivocadas. Precisamos de mais eventos com atualizações, especialmente, em relação as pragas, pois o que pode acontecer numa safra, pode não se repetir na outra”, destacou Barbosa.
Consórcio Milho-Braquiária – Em sua palestra intitulada “Consórcio Milho-Braquiária: Implantação e Manejo”, o engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon, disse que “Rio Brilhante está numa nova fase do consórcio milho-braquiária, pois os agricultores já conhecem bem as principais dificuldades inerentes ao cultivo de duas plantas no mesmo espaço e grande parte dos agricultores dominam bem a tecnologia”.
Outro ponto positivo destacado por Ceccon é de que na região, existe uma ampla percepção dos produtores e técnicos de que é preciso mais matéria orgânica para proporcionar maior qualidade aos solos da região e que a produção de braquiária é um caminho viável para essa finalidade, seja ela cultivada por meio de consórcio com o milho ou solteira após a soja. “Porém, essa importante região agrícola de Mato Grosso do Sul terá um grande avanço quando os agricultores passarem a contar com a presença de animais nas lavouras de braquiária. Esse avanço se reflete tanto no ganho de peso dos animais quanto no auxílio na dessecação da braquiária para o cultivo da soja”, destaca Ceccon. Segundo ele, atualmente, um dos entraves do consórcio milho-braquiária se refere a produção de sementes de braquiária de alta qualidade e que possam ser cultivadas simultaneamente com o milho.
Plantas daninhas – “Percebemos um interesse real dos participantes do evento nos temas que foram apresentados, visto que a grande maioria permaneceu durante toda a programação do evento”, destacou o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas, que falou sobre “Efeito do Sistema de Produção na Dinâmica de Plantas Daninhas”. Segundo ele, esses seminários são importantes tanto para os produtores quanto para o corpo técnico da Embrapa, pois possibilitam trocas de experiências que favorecem as pesquisas e os resultados do campo.
O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste enfatizou que em toda a região central do Brasil, o modelo de produção agrícola predominante é o de sucessão soja e milho. “Este modelo de produção tem gerado muitas modificações nos agroecossistemas, algumas são positivas e outras nem tanto”. Uma das principais alterações se refere a degradação do solo, que faz com que as plantas daninhas ganhem força e isso exerce uma pressão muito forte sobre custo de produção das lavouras, que demandam por maior quantidade de insumos.
Lamas apresentou algumas práticas tecnológicas, que quando adotadas de forma adequada, podem evitar o surgimento de plantas daninhas resistentes aos herbicidas, tais como: monitoramento das mudanças nas populações de plantas daninhas na área; rotação de culturas, aplicações sequenciais de herbicidas, manejo integrado de plantas daninhas, monitoramento de plantas-escapes e uso de ferramentas que eliminem as plantas daninhas.
Programação – O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Crébio José Ávila, falou sobre “Manejo Integrado de Pragas na Sucessão Soja-Milho’. Segundo ele, nessa safra ocorreu uma baixa incidência de lagartas nas lavouras de milho, o que provavelmente em função do amplo uso de soja BT. Já em relação ao percevejo a incidência foi normal tanto na soja quanto no milho.
Os participantes também puderam compreender melhor aspectos relacionados a “Fisiologia e Nutrição da Cultura do Milho”, por meio de palestra proferida pelo professor do Centro Universitário de Patos de Minas. Evandro Binotto Fagan.
Realização – O Seminário foi uma realização da Embrapa Agropecuária Oeste, da AEARB, Semagro/Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (APOMS). Com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Municipal de Rio Brilhante e do Sindicato Rural de Rio Brilhante.