O Conselho de Administração da Embrapa (Consad) vai abrir, na segunda quinzena de julho, processo para seleção do novo presidente da Empresa. O atual presidente, Maurício Antonio Lopes, encerra no dia 12 de outubro o seu segundo e último mandato de três anos. “A sucessão não deve ser considerada surpresa. Na verdade, é um processo natural que segue todas as regras definidas na Lei das Estatais e no Estatuto da Embrapa. Além de mandatos excessivamente longos não serem saudáveis, é fundamental a renovação na gestão de uma empresa com a importância que a Embrapa possui”, avalia.
Maurício Lopes destaca que em nenhum momento pleiteou a prorrogação ou ampliação de prazo do seu segundo mandato. Em entrevista para a imprensa concedida em maio, o presidente chamou atenção publicamente para sua saída em outubro. Ele explica que o processo de transição foi combinado já no início do mandato do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
O processo de seleção do novo Presidente será semelhante ao último realizado para seleção dos diretores-executivos, seguindo o que determina a Lei das Estatais. A mudança não inclui os três diretores-executivos, que assumiram o cargo em julho de 2017 e permanecem, já que possuem mandato de dois anos e ainda renovável.
A sucessão não deverá alterar o processo de revisão estrutural e funcional da Embrapa, que foi iniciado em 2015, uma vez que é conduzido por toda a Diretoria Executiva e não apenas pelo presidente. Conforme decisão da Diretoria-Executiva, não haverá mudança na Empresa antes de outubro, ou seja, antes da conclusão do processo de sucessão na Presidência.
Segundo Maurício Lopes, a revisão estrutural – demandada pelo ministro da Agricultura – tem entre seus principais objetivos aproximar ainda mais a Embrapa do setor produtivo, fortalecendo mecanismos de parceria público-privada com universidades e institutos federais, integrando agendas e organizando redes regionais e transversais a partir de focos definidos por portfólios de projetos de pesquisa e inovação. Dentre as propostas de revisão estrutural apresentadas por uma força-tarefa, está a substituição da denominação de centros nacionais de pesquisa por centros de inovação para todas as 42 unidades da Embrapa no Brasil. Esse seria um sinal inicial do foco da Empresa numa possível nova configuração, em que as pesquisas deverão indicar, desde a elaboração do projeto, a inovação e os consequentes impactos que gerarão para o campo.
Em mensagem enviada na última quinta-feira a todos os empregados, a Diretoria-Executiva informa que, havendo “proposta consolidada internamente, iremos submetê-la também à apreciação de lideranças e parceiros externos”. Depois de concluído o processo de consulta, caberá ao novo presidente e aos atuais diretores-executivos, em articulação com os órgãos superiores, a decisão por implementação de eventuais mudanças.
Maurício Lopes informou que após o período na Presidência tem a intenção de retornar à sua função de pesquisador na Embrapa.
O Conselho de Administração da Embrapa (Consad) vai abrir, na segunda quinzena de julho, processo para seleção do novo presidente da Empresa. O atual presidente, Maurício Antonio Lopes, encerra no dia 12 de outubro o seu segundo e último mandato de três anos. “A sucessão não deve ser considerada surpresa. Na verdade, é um processo natural que segue todas as regras definidas na Lei das Estatais e no Estatuto da Embrapa. Além de mandatos excessivamente longos não serem saudáveis, é fundamental a renovação na gestão de uma empresa com a importância que a Embrapa possui”, avalia.
Maurício Lopes destaca que em nenhum momento pleiteou a prorrogação ou ampliação de prazo do seu segundo mandato. Em entrevista para a imprensa concedida em maio, o presidente chamou atenção publicamente para sua saída em outubro. Ele explica que o processo de transição foi combinado já no início do mandato do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
O processo de seleção do novo Presidente será semelhante ao último realizado para seleção dos diretores-executivos, seguindo o que determina a Lei das Estatais. A mudança não inclui os três diretores-executivos, que assumiram o cargo em julho de 2017 e permanecem, já que possuem mandato de dois anos e ainda renovável.
A sucessão não deverá alterar o processo de revisão estrutural e funcional da Embrapa, que foi iniciado em 2015, uma vez que é conduzido por toda a Diretoria Executiva e não apenas pelo presidente. Conforme decisão da Diretoria-Executiva, não haverá mudança na Empresa antes de outubro, ou seja, antes da conclusão do processo de sucessão na Presidência.
Segundo Maurício Lopes, a revisão estrutural – demandada pelo ministro da Agricultura – tem entre seus principais objetivos aproximar ainda mais a Embrapa do setor produtivo, fortalecendo mecanismos de parceria público-privada com universidades e institutos federais, integrando agendas e organizando redes regionais e transversais a partir de focos definidos por portfólios de projetos de pesquisa e inovação. Dentre as propostas de revisão estrutural apresentadas por uma força-tarefa, está a substituição da denominação de centros nacionais de pesquisa por centros de inovação para todas as 42 unidades da Embrapa no Brasil. Esse seria um sinal inicial do foco da Empresa numa possível nova configuração, em que as pesquisas deverão indicar, desde a elaboração do projeto, a inovação e os consequentes impactos que gerarão para o campo.
Em mensagem enviada na última quinta-feira a todos os empregados, a Diretoria-Executiva informa que, havendo “proposta consolidada internamente, iremos submetê-la também à apreciação de lideranças e parceiros externos”. Depois de concluído o processo de consulta, caberá ao novo presidente e aos atuais diretores-executivos, em articulação com os órgãos superiores, a decisão por implementação de eventuais mudanças.
Maurício Lopes informou que após o período na Presidência tem a intenção de retornar à sua função de pesquisador na Embrapa.