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Produtos diferenciados têm espaço garantido no mercado de hortifrúti

O mercado de frutas e hortaliças tem demanda crescente por produtos diversificados e de melhor qualidade. “O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas, atrás de China e Índia, mas ocupa apenas a 23ª posição no ranking mundial de exportação. Problemas de embalagem e conservação comprometem a qualidade e comercialização dos nossos produtos”, explica Joaquim Oscar Alvarenga, chefe da Seção de Agroqualidade da CeasaMinas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A.).

O consumo de frutas pelos brasileiros ainda é considerado pequeno. São 57 quilos por pessoa ao ano. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que esse consumo seja de 120 quilos, valor que é realidade em países como a Espanha, por exemplo.

Segundo Joaquim, pesquisa realizada em Belo Horizonte-MG mostra os motivos declarados pelos consumidores para não comer maior quantidade de frutas. A principal razão apontada é a aparência dos produtos (sujos, amassados, estragados). Em seguida, aparecem outras causas, como preço, falta de tempo e de hábito.

A melhoria da qualidade de frutas é muito importante, para que os produtores consigam realizar boas vendas. É preciso investir em classificação, padronização e em cuidados de embalagem para garantir a conservação dos produtos.

O representante da CeasaMinas aponta também outros condicionantes para conquistar o mercado de frutas e de hortaliças, além da qualidade do produto final. “Deve-se ter oferta em quantidade. Por isso, é importante o associativismo, o cooperativismo. A oferta também precisa ser permanente, ter regularidade. Se o agricultor numa época tem produto e em outra não, ele perde o cliente. Além disso, é importante o baixo custo de produção para ter condições de negociar”.

Deny Sanábio, do Departamento Técnico Estadual de Fruticultura da Emater-MG, reforça que o mercado exige cada vez mais alimentos em quantidade, com qualidade e diferenciados. “Atualmente, o consumidor quer conhecer a procedência do que compra. Uma pesquisa recente da consultoria Nielsen com 30 mil entrevistados em 63 países mostrou que a maioria prefere adquirir um alimento do fabricante ou vendedor que revela como é seu processo de produção”.

Para estimular a oferta de alimentos diferenciados em Minas Gerais, o governo do estado criou um programa de certificação de produtos agropecuários e agroindustriais, como café, leite, queijo artesanal e cachaça. E os fruticultores agora também podem aderir ao Certifica Minas.

O programa tem como pontos fundamentais: segurança alimentar, rastreabilidade, responsabilidade social, ambiental e boas práticas agrícolas. O produtor que deseja participar se inscreve, recebe orientações e um manual a ser seguido. Quando o agricultor está com sua produção adequada às normas, ele solicita que seja feita a vistoria. Se o auditor verifica que são atendidos, pelo menos, 80% dos requisitos do manual, concede a certificação. Os alimentos, então, passam a ser comercializados com o selo Certifica Minas Frutas.

Deny explica que, para o agricultor familiar, a certificação não tem custo. Para os demais produtores, o custo médio é de 300 reais por propriedade. A intenção é agregar valor aos produtos, já que os consumidores têm exigências crescentes por respeito ao meio ambiente, alimentos seguros e identificação do produto no mercado.

Joaquim Alvarenga comenta que a CeasaMinas é como um laboratório. Reúne produtor, varejista, consumidor, e permite fazer muitas observações. Nesse contexto, ele conta o que tem visto como tendências atuais. “Tem ocorrido concentração de demandas na mão das grandes distribuidoras. No varejo, redes de supermercados e sacolões aumentam seus números de lojas”.

Como alternativas para que produtores possam conquistar mercado e agregar valor aos hortifrútis, Joaquim indica o que tem despertado cada vez mais interesse entre os consumidores: orgânicos, com demanda crescente; e produtos minimamente processados, por causa da praticidade que oferecem (saladas preparadas, hortaliças higienizadas, picadas, frutas descascadas, cortadas, polpas para sucos e frutas desidratadas).

As discussões sobre a produção e comercialização de hortifrútis fizeram parte do seminário “Horticultura: desafios e oportunidades para a região Central de Minas”, realizado durante a 11ª Semana de Integração Tecnológica.

Além de palestras, os participantes puderam acompanhar um dia de campo, com estações sobre cultivares da Embrapa, diferença entre alho livre de vírus e infectado, manejo fitossanitário em hortaliças e produção de mudas de hortaliças de qualidade.

O mercado de frutas e hortaliças tem demanda crescente por produtos diversificados e de melhor qualidade. “O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas, atrás de China e Índia, mas ocupa apenas a 23ª posição no ranking mundial de exportação. Problemas de embalagem e conservação comprometem a qualidade e comercialização dos nossos produtos”, explica Joaquim Oscar Alvarenga, chefe da Seção de Agroqualidade da CeasaMinas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A.).

O consumo de frutas pelos brasileiros ainda é considerado pequeno. São 57 quilos por pessoa ao ano. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que esse consumo seja de 120 quilos, valor que é realidade em países como a Espanha, por exemplo.

Segundo Joaquim, pesquisa realizada em Belo Horizonte-MG mostra os motivos declarados pelos consumidores para não comer maior quantidade de frutas. A principal razão apontada é a aparência dos produtos (sujos, amassados, estragados). Em seguida, aparecem outras causas, como preço, falta de tempo e de hábito.

A melhoria da qualidade de frutas é muito importante, para que os produtores consigam realizar boas vendas. É preciso investir em classificação, padronização e em cuidados de embalagem para garantir a conservação dos produtos.

O representante da CeasaMinas aponta também outros condicionantes para conquistar o mercado de frutas e de hortaliças, além da qualidade do produto final. “Deve-se ter oferta em quantidade. Por isso, é importante o associativismo, o cooperativismo. A oferta também precisa ser permanente, ter regularidade. Se o agricultor numa época tem produto e em outra não, ele perde o cliente. Além disso, é importante o baixo custo de produção para ter condições de negociar”.

Deny Sanábio, do Departamento Técnico Estadual de Fruticultura da Emater-MG, reforça que o mercado exige cada vez mais alimentos em quantidade, com qualidade e diferenciados. “Atualmente, o consumidor quer conhecer a procedência do que compra. Uma pesquisa recente da consultoria Nielsen com 30 mil entrevistados em 63 países mostrou que a maioria prefere adquirir um alimento do fabricante ou vendedor que revela como é seu processo de produção”.

Para estimular a oferta de alimentos diferenciados em Minas Gerais, o governo do estado criou um programa de certificação de produtos agropecuários e agroindustriais, como café, leite, queijo artesanal e cachaça. E os fruticultores agora também podem aderir ao Certifica Minas.

O programa tem como pontos fundamentais: segurança alimentar, rastreabilidade, responsabilidade social, ambiental e boas práticas agrícolas. O produtor que deseja participar se inscreve, recebe orientações e um manual a ser seguido. Quando o agricultor está com sua produção adequada às normas, ele solicita que seja feita a vistoria. Se o auditor verifica que são atendidos, pelo menos, 80% dos requisitos do manual, concede a certificação. Os alimentos, então, passam a ser comercializados com o selo Certifica Minas Frutas.

Deny explica que, para o agricultor familiar, a certificação não tem custo. Para os demais produtores, o custo médio é de 300 reais por propriedade. A intenção é agregar valor aos produtos, já que os consumidores têm exigências crescentes por respeito ao meio ambiente, alimentos seguros e identificação do produto no mercado.

Joaquim Alvarenga comenta que a CeasaMinas é como um laboratório. Reúne produtor, varejista, consumidor, e permite fazer muitas observações. Nesse contexto, ele conta o que tem visto como tendências atuais. “Tem ocorrido concentração de demandas na mão das grandes distribuidoras. No varejo, redes de supermercados e sacolões aumentam seus números de lojas”.

Como alternativas para que produtores possam conquistar mercado e agregar valor aos hortifrútis, Joaquim indica o que tem despertado cada vez mais interesse entre os consumidores: orgânicos, com demanda crescente; e produtos minimamente processados, por causa da praticidade que oferecem (saladas preparadas, hortaliças higienizadas, picadas, frutas descascadas, cortadas, polpas para sucos e frutas desidratadas).

As discussões sobre a produção e comercialização de hortifrútis fizeram parte do seminário “Horticultura: desafios e oportunidades para a região Central de Minas”, realizado durante a 11ª Semana de Integração Tecnológica.

Além de palestras, os participantes puderam acompanhar um dia de campo, com estações sobre cultivares da Embrapa, diferença entre alho livre de vírus e infectado, manejo fitossanitário em hortaliças e produção de mudas de hortaliças de qualidade.

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