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Irrigador Solar mais funcional é novidade na Hortitec

Uma versão mais prática do Irrigador Solar automático, mas com as mesmas funcionalidades de versões anteriores é a novidade que a Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) vai apresentar na 25ª Hortitec, que ocorre entre 20 e 22 de junho, em Holambra (SP). No estande, os visitantes ainda terão a oportunidade de presenciar como é realizado o recobrimento do fertilizante MicroActive, lançado recentemente, e conhecer sensores de baixo custo para irrigação.

Além da exposição de tecnologia, o centro de pesquisa participa do Painel Embrapa Inovação e Negócios 2018: novas tecnologias para a produção de hotaliças. A pesquisadora Elaine Paris integra as discussões com o sachê biodegradável de liberação controlada de agroquímicos no dia 22, a partir das 14h05, no auditório da Hortitec.

Nova versão tem redução de componentes

Três anos depois da primeira apresentação, durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 2015, em São Carlos, o Irrigador Solar entra numa nova fase, passa das versões “do it yourself” ou faça você mesmo, em português, que caracterizaram os primeiros modelos – com quatro recipientes e outros acessórios – para a versão comercial.

O Irrigador Solar atual tem apenas dois recipientes – o reservatório e um frasco de vidro pintado de preto que funciona como uma bomba solar – e com a maioria dos tubos acomodados internamente no irrigador.

A solução tecnológica por gotejamento e dedicada aos usuários urbanos e de áreas rurais despertou o interesse de uma empresa privada são-carlense. A tecnologia está sendo licenciada para a Lareano & Silva Ltda, que trabalha no primeiro protótipo que será apresentado na Hortitec.

“Pensei numa versão, com designer mais funcional e prático, similar a uma peça de decoração que pudesse ficar na varanda de um apartamento ou casa, mas com o papel de não só enfeitar um canto, mas principalmente o de irrigar as plantas”, diz o físico Washington Luiz de Barros Melo, inventor do Irrigador Solar. O pesquisador explica que o princípio de funcionamento da tecnologia é o mesmo das versões anteriores – o ar se expande quando aquecido, como se fosse uma bomba que pressiona a água para a irrigação.

Formulação inovadora de micronutriente recobre NPK

 O MicroActive, resultado do esforço conjunto de desenvolvimento da Embrapa Instrumentação e da Produquímica/Compass Minerals, será apresentado na Hortitec como uma tecnologia pioneira no País de fertilizante completo.  Os visitantes vão poder presenciar uma simulação de como é realizado o recobrimento da tecnologia com a ajuda de uma minidrageadeira.

O MicroActive é uma formulação de micronutrientes, em grande concentração que recobre de forma homogênea grânulos dos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Em ensaios realizados nas culturas de soja, milho e feijão o MicroActive já apresentou ganhos de produtividade de 9% frente às demais fontes de micronutrientes utilizadas nas formulações NPK.

A novidade será oferecida pelas indústrias de fertilizantes que vão fornecer adubos macronutrientes já recobertos com micronutrientes aos produtores.

Desenvolvido no Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) da Embrapa Instrumentação e no centro de pesquisa e difusão de tecnologia da Produquímica, empresa do grupo Compass Minerals, a tecnologia venceu um dos maiores desafios da pesquisa – ser uma capa de alta aderência na superfície que não se desprendesse quando fosse aplicada.

“Além disso, tinha que colocar um nutriente em cima do outro, sem perder a adesão ao longo do tempo, que conseguisse manter a proporção correta, ser de fácil aplicação e ainda que fosse homogêneo”, avalia Caue Ribeiro, um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa do MicroActive. 

O gerente de Marketing Estratégico da Produquímica, Robson Mauri, explicou que foram utilizados 20 litros de MicroActive por tonelada de fertilizante, totalizando, em média, 4 litros de MicroActive por hectare, ou seja, 200 kg de fertilizante/ha em culturas de soja, milho e feijão, onde foram observados os primeiros ganhos de produtividade.

“O MicroActive exclui a necessidade de uma aplicação adicional para fornecimento de micronutrientes, uma vez que o produto já aplica o fertilizante NPK. Para as culturas citadas – soja, milho e feijão -, se o produtor for aplicar o micronutriente isolado, ele irá ter o custo de uma aplicação de fertilizantes a mais, que pode variar de 20 a 25 reais/ha.  Estamos muito confiantes que a tecnologia irá dar um grande passo para auxiliar os produtores a elevar o rendimento das culturas”, afirma.

Sensores detectam baixa umidade do solo

A Embrapa Instrumentação vai apresentar um conjunto de sensores de baixo custo, como o sistema Igstat, sensor desenvolvido em parceria com a Tecnicer Tecnologia Cerâmica.

O sensor é capaz de perceber as alterações de umidade do solo automaticamente. Patenteado no Brasil e nos Estados Unidos, o Igstat é um cilindro de sete centímetros de comprimento feito de material poroso que detecta baixa umidade quando suas paredes permeáveis percebe a passagem de ar.

A tecnologia é a peça-base para o sistema Irrigafácil, Rega Vaso e para o mais novo instrumento que está sendo desenvolvido, o Sistema Automático de Controle de Irrigação (Saci), cujo protótipo será apresentado na feira.

O equipamento vai acionar automaticamente a irrigação ao detectar baixa umidade no solo e reduzir o consumo de água e energia na lavoura em até 50%. Finalista da seleção Inovação para a Indústria 2017 do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Saci está sendo desenvolvido pela Tecnicer com a participação da Universidade de São Paulo (USP) e da Embrapa Instrumentação.

Uma versão mais prática do Irrigador Solar automático, mas com as mesmas funcionalidades de versões anteriores é a novidade que a Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) vai apresentar na 25ª Hortitec, que ocorre entre 20 e 22 de junho, em Holambra (SP). No estande, os visitantes ainda terão a oportunidade de presenciar como é realizado o recobrimento do fertilizante MicroActive, lançado recentemente, e conhecer sensores de baixo custo para irrigação.

Além da exposição de tecnologia, o centro de pesquisa participa do Painel Embrapa Inovação e Negócios 2018: novas tecnologias para a produção de hotaliças. A pesquisadora Elaine Paris integra as discussões com o sachê biodegradável de liberação controlada de agroquímicos no dia 22, a partir das 14h05, no auditório da Hortitec.

Nova versão tem redução de componentes

Três anos depois da primeira apresentação, durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 2015, em São Carlos, o Irrigador Solar entra numa nova fase, passa das versões “do it yourself” ou faça você mesmo, em português, que caracterizaram os primeiros modelos – com quatro recipientes e outros acessórios – para a versão comercial.

O Irrigador Solar atual tem apenas dois recipientes – o reservatório e um frasco de vidro pintado de preto que funciona como uma bomba solar – e com a maioria dos tubos acomodados internamente no irrigador.

A solução tecnológica por gotejamento e dedicada aos usuários urbanos e de áreas rurais despertou o interesse de uma empresa privada são-carlense. A tecnologia está sendo licenciada para a Lareano & Silva Ltda, que trabalha no primeiro protótipo que será apresentado na Hortitec.

“Pensei numa versão, com designer mais funcional e prático, similar a uma peça de decoração que pudesse ficar na varanda de um apartamento ou casa, mas com o papel de não só enfeitar um canto, mas principalmente o de irrigar as plantas”, diz o físico Washington Luiz de Barros Melo, inventor do Irrigador Solar. O pesquisador explica que o princípio de funcionamento da tecnologia é o mesmo das versões anteriores – o ar se expande quando aquecido, como se fosse uma bomba que pressiona a água para a irrigação.

Formulação inovadora de micronutriente recobre NPK

 O MicroActive, resultado do esforço conjunto de desenvolvimento da Embrapa Instrumentação e da Produquímica/Compass Minerals, será apresentado na Hortitec como uma tecnologia pioneira no País de fertilizante completo.  Os visitantes vão poder presenciar uma simulação de como é realizado o recobrimento da tecnologia com a ajuda de uma minidrageadeira.

O MicroActive é uma formulação de micronutrientes, em grande concentração que recobre de forma homogênea grânulos dos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Em ensaios realizados nas culturas de soja, milho e feijão o MicroActive já apresentou ganhos de produtividade de 9% frente às demais fontes de micronutrientes utilizadas nas formulações NPK.

A novidade será oferecida pelas indústrias de fertilizantes que vão fornecer adubos macronutrientes já recobertos com micronutrientes aos produtores.

Desenvolvido no Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) da Embrapa Instrumentação e no centro de pesquisa e difusão de tecnologia da Produquímica, empresa do grupo Compass Minerals, a tecnologia venceu um dos maiores desafios da pesquisa – ser uma capa de alta aderência na superfície que não se desprendesse quando fosse aplicada.

“Além disso, tinha que colocar um nutriente em cima do outro, sem perder a adesão ao longo do tempo, que conseguisse manter a proporção correta, ser de fácil aplicação e ainda que fosse homogêneo”, avalia Caue Ribeiro, um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa do MicroActive. 

O gerente de Marketing Estratégico da Produquímica, Robson Mauri, explicou que foram utilizados 20 litros de MicroActive por tonelada de fertilizante, totalizando, em média, 4 litros de MicroActive por hectare, ou seja, 200 kg de fertilizante/ha em culturas de soja, milho e feijão, onde foram observados os primeiros ganhos de produtividade.

“O MicroActive exclui a necessidade de uma aplicação adicional para fornecimento de micronutrientes, uma vez que o produto já aplica o fertilizante NPK. Para as culturas citadas – soja, milho e feijão -, se o produtor for aplicar o micronutriente isolado, ele irá ter o custo de uma aplicação de fertilizantes a mais, que pode variar de 20 a 25 reais/ha.  Estamos muito confiantes que a tecnologia irá dar um grande passo para auxiliar os produtores a elevar o rendimento das culturas”, afirma.

Sensores detectam baixa umidade do solo

A Embrapa Instrumentação vai apresentar um conjunto de sensores de baixo custo, como o sistema Igstat, sensor desenvolvido em parceria com a Tecnicer Tecnologia Cerâmica.

O sensor é capaz de perceber as alterações de umidade do solo automaticamente. Patenteado no Brasil e nos Estados Unidos, o Igstat é um cilindro de sete centímetros de comprimento feito de material poroso que detecta baixa umidade quando suas paredes permeáveis percebe a passagem de ar.

A tecnologia é a peça-base para o sistema Irrigafácil, Rega Vaso e para o mais novo instrumento que está sendo desenvolvido, o Sistema Automático de Controle de Irrigação (Saci), cujo protótipo será apresentado na feira.

O equipamento vai acionar automaticamente a irrigação ao detectar baixa umidade no solo e reduzir o consumo de água e energia na lavoura em até 50%. Finalista da seleção Inovação para a Indústria 2017 do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Saci está sendo desenvolvido pela Tecnicer com a participação da Universidade de São Paulo (USP) e da Embrapa Instrumentação.

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