Um plano estratégico para multiplicação de sementes de pastagens é o resultado do workshop realizado na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), para um grupo de africanos que está no Brasil. Os 16 representantes de Benin, Burkina Faso, Chade, Mali e Togo são técnicos de instituições de pesquisa agrícola e que buscam dominar a técnica de produção de sementes para ser implementada e multiplicada em seus países para consórcio com a lavoura do algodão.
O evento, organizado pela Embrapa e Agência Brasileira de Cooperação (ABC), terminou nesta sexta-feira (15).
De acordo com Armando Vieira Filho, da ABC, a transferência de conhecimento técnico e a troca de experiências vão contribuir para o desenvolvimento do setor algodoeiro desses países africanos, além de estimular e aumentar a produção de algodão.
Bazoumana Koulibaly, de Burkina Faso, acredita que o acesso às informações técnicas durante o período de capacitação vai permitir empregá-las e multiplicá-las em seu país. “O conhecimento que obtivemos aqui possibilitou compreender melhor as espécies de braquiária e de leguminosas. Durante as visitas de campo, aprendemos as técnicas de plantio e de colheita, que são fundamentais e ainda não temos domínio em nossos países. Vou compartilhar as informações com meus colegas que não estiveram aqui e, assim, multiplicar esses conhecimentos”, conta.
O pesquisador Francisco Dübbern de Souza, que ministrou o curso, ressaltou que a experiência brasileira na área de produção de pastagens vai servir de inspiração. “Na prática, eles terão que contextualizar e adaptar os conhecimentos obtidos durante esta semana à realidade local”, explica.
ILPF
Na quarta-feira, 13, os africanos conheceram o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). O pesquisador Alberto Bernardi apresentou esse modelo de produção sustentável e diversificado, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área.
Segundo Koulibaly, em Burkina Faso existe consórcio de lavoura com pecuária. A integração com floresta é novidade para o técnico africano. “Parece ser um sistema muito produtivo e sustentável ambientalmente. Nosso sistema agrário é diferente”, conta. Conforme ele, é muito difícil a implantação desse modelo em seu país. Para isso, seria preciso aprendizagem contínua, além de uma campanha de sensibilização dos produtores e apoio do governo.
“Ficamos fascinados pelo que vimos no Brasil, sobretudo pelo esforço ambiental. A sustentabilidade desses sistemas de integração com árvores deveria servir de exemplo para o mundo”, destacou Koulibaly.
Cooperação
O projeto de cooperação técnica internacional “Fortalecimento tecnológico e difusão de boas práticas agrícolas para o algodão nos países do Cotton-4 e Togo” foi iniciado em 2009.
A ideia é ajudar os cinco países africanos a desenvolver o setor de algodão. O projeto é coordenado pela ABC e executado pela Embrapa.
No caso das pastagens, produtores de algodão da África perceberam aumento da produtividade quando a lavoura é integrada com braquiária.
Um plano estratégico para multiplicação de sementes de pastagens é o resultado do workshop realizado na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), para um grupo de africanos que está no Brasil. Os 16 representantes de Benin, Burkina Faso, Chade, Mali e Togo são técnicos de instituições de pesquisa agrícola e que buscam dominar a técnica de produção de sementes para ser implementada e multiplicada em seus países para consórcio com a lavoura do algodão.
O evento, organizado pela Embrapa e Agência Brasileira de Cooperação (ABC), terminou nesta sexta-feira (15).
De acordo com Armando Vieira Filho, da ABC, a transferência de conhecimento técnico e a troca de experiências vão contribuir para o desenvolvimento do setor algodoeiro desses países africanos, além de estimular e aumentar a produção de algodão.
Bazoumana Koulibaly, de Burkina Faso, acredita que o acesso às informações técnicas durante o período de capacitação vai permitir empregá-las e multiplicá-las em seu país. “O conhecimento que obtivemos aqui possibilitou compreender melhor as espécies de braquiária e de leguminosas. Durante as visitas de campo, aprendemos as técnicas de plantio e de colheita, que são fundamentais e ainda não temos domínio em nossos países. Vou compartilhar as informações com meus colegas que não estiveram aqui e, assim, multiplicar esses conhecimentos”, conta.
O pesquisador Francisco Dübbern de Souza, que ministrou o curso, ressaltou que a experiência brasileira na área de produção de pastagens vai servir de inspiração. “Na prática, eles terão que contextualizar e adaptar os conhecimentos obtidos durante esta semana à realidade local”, explica.
ILPF
Na quarta-feira, 13, os africanos conheceram o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). O pesquisador Alberto Bernardi apresentou esse modelo de produção sustentável e diversificado, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área.
Segundo Koulibaly, em Burkina Faso existe consórcio de lavoura com pecuária. A integração com floresta é novidade para o técnico africano. “Parece ser um sistema muito produtivo e sustentável ambientalmente. Nosso sistema agrário é diferente”, conta. Conforme ele, é muito difícil a implantação desse modelo em seu país. Para isso, seria preciso aprendizagem contínua, além de uma campanha de sensibilização dos produtores e apoio do governo.
“Ficamos fascinados pelo que vimos no Brasil, sobretudo pelo esforço ambiental. A sustentabilidade desses sistemas de integração com árvores deveria servir de exemplo para o mundo”, destacou Koulibaly.
Cooperação
O projeto de cooperação técnica internacional “Fortalecimento tecnológico e difusão de boas práticas agrícolas para o algodão nos países do Cotton-4 e Togo” foi iniciado em 2009.
A ideia é ajudar os cinco países africanos a desenvolver o setor de algodão. O projeto é coordenado pela ABC e executado pela Embrapa.
No caso das pastagens, produtores de algodão da África perceberam aumento da produtividade quando a lavoura é integrada com braquiária.