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Estudos em sistemas agroflorestais são apresentados em simpósio em Araraquara

Estudos de pesquisadores e estudantes do Núcleo de Agroecologia da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) foram apresentados no VIII Simpósio Reforma Agrária e Questões Rurais, de 6 a 8 de junho, na Universidade de Araraquara, SP, que esse ano teve como tema terra, trabalhos e lutas no século XXI.

O uso de sistema de informação geográfica (SIG) para desenho e representação visual de sistemas agroflorestais (SAF), de Rafaela Mine (Unicamp), Luiz Octávio Ramos Filho, Marcos Neves, Waldemore Moricori e Kátia Braga, mostrou como o seu uso na representação dos desenhos pode ser uma ferramenta útil para pesquisadores e agricultores.

Foram apresentados os primeiros resultados obtidos com o uso QGIS na representação gráfica do desenho, registro de dados e na visualização dos atributos de uma parcela experimental de um SAF na área experimental da Embrapa Meio Ambiente. Foram produzidos, como protótipos, mapas retratando a sua estrutura e alguns atributos das espécies implantadas. Concluiu-se que o método adotado e o software utilizado permitem produzir registros de fácil interpretação, com relativa simplicidade operacional, representando grande potencial para auxiliar no desenho, na visualização de diferentes características e no monitoramento de variáveis do sistema.

O fato de tratar-se de um software livre e de código aberto, com interface de operação relativamente simples, pode facilitar a adoção desta ferramenta em SAFs, inclusive em espacialização de variáveis que facilitem a visualização da evolução temporal do sistema e de informações para o manejo e pesquisa, tais como mortalidade, fitossanidade, ataques de pragas, produtividade, entre outros.

A experiência das feiras livres dos agricultores do Assentamento Sepé Tiaraju, em Serra Azul, SP, de Rafaela Mine, Stephanie Mesquita e Igor Duarte (bolsistas) e Luiz Octávio Ramos Filho e Joel Queiroga, pesquisadores, foi analisada como um dos canais de comercialização e obtenção de renda, além de trazer vantagens aos consumidores por meio do consumo de alimentos agroecológicos e das relações vendedor-consumidor formadas pela boa qualidade do produto e pelo contato direto com o produtor.

A sistematização, experiências e principais gargalos da agrofloresta enfrentados por agricultores assentados da reforma agrária no estado de São Paulo, de Joel Queiroga, Luiz Octávio Ramos Filho, Laís da Silva (Ufscar), Myrian Ramos e Francisco Corrales, buscou identificar, analisar e identificar quais os principais problemas-técnicos produtivos,  de comercialização e de agregação de valor aos produtos das agroflorestas.

Foram analisadas experiências em 12 assentamentos de diferentes regiões do estado, a partir de entrevistas realizadas por questionário semi-estruturado e visitas de campo. As principais motivações relatadas para a adoção das agroflorestas são políticas públicas e projetos que viabilizam os custos de sua implantação, acompanhamento técnico, intercâmbios e aprendizados, como também os princípios da agroecologia de maior autonomia, aliada a benefícios econômicos e ecológicos que os sistemas biodiversos são capazes de oferecer.

Os principais problemas técnico-produtivos enfrentados pelos agricultores são os danos causados por insetos e animais, condições climáticas desfavoráveis e deficiência de mão de obra e de capacitação técnica, além de escassez de canais de acesso direto ao mercado, dependência de vendas institucionais e atravessadores, dificuldade para obtenção de certificação orgânica, falta de infraestrutura para processamento e beneficiamento dos produtos.

Conforme os organizadores do Simpósio, o evento deu continuidade e aprofundou a proposta de sua edição anterior, priorizando discussões abrangentes da realidade agrária brasileira e latino-americana.

Pretendeu-se recolocar no debate a importância da existência de famílias rurais que, em pleno século XXI, enfrentam desafios político-institucionais que remontam ao século XIX e que ameaçam conquistas no plano do reconhecimento social, dos direitos e das políticas públicas. Além disso, debateu as perspectivas de futuro a partir das possibilidades de um projeto de desenvolvimento rural que priorize os conhecimentos, as autonomias, a soberania alimentar e estilos de agricultura sustentáveis, que sirvam de base para uma abordagem sobre a qualidade de vida e o bem viver dos camponeses e, a partir deles, da sociedade como um todo.

Estudos de pesquisadores e estudantes do Núcleo de Agroecologia da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) foram apresentados no VIII Simpósio Reforma Agrária e Questões Rurais, de 6 a 8 de junho, na Universidade de Araraquara, SP, que esse ano teve como tema terra, trabalhos e lutas no século XXI.

O uso de sistema de informação geográfica (SIG) para desenho e representação visual de sistemas agroflorestais (SAF), de Rafaela Mine (Unicamp), Luiz Octávio Ramos Filho, Marcos Neves, Waldemore Moricori e Kátia Braga, mostrou como o seu uso na representação dos desenhos pode ser uma ferramenta útil para pesquisadores e agricultores.

Foram apresentados os primeiros resultados obtidos com o uso QGIS na representação gráfica do desenho, registro de dados e na visualização dos atributos de uma parcela experimental de um SAF na área experimental da Embrapa Meio Ambiente. Foram produzidos, como protótipos, mapas retratando a sua estrutura e alguns atributos das espécies implantadas. Concluiu-se que o método adotado e o software utilizado permitem produzir registros de fácil interpretação, com relativa simplicidade operacional, representando grande potencial para auxiliar no desenho, na visualização de diferentes características e no monitoramento de variáveis do sistema.

O fato de tratar-se de um software livre e de código aberto, com interface de operação relativamente simples, pode facilitar a adoção desta ferramenta em SAFs, inclusive em espacialização de variáveis que facilitem a visualização da evolução temporal do sistema e de informações para o manejo e pesquisa, tais como mortalidade, fitossanidade, ataques de pragas, produtividade, entre outros.

A experiência das feiras livres dos agricultores do Assentamento Sepé Tiaraju, em Serra Azul, SP, de Rafaela Mine, Stephanie Mesquita e Igor Duarte (bolsistas) e Luiz Octávio Ramos Filho e Joel Queiroga, pesquisadores, foi analisada como um dos canais de comercialização e obtenção de renda, além de trazer vantagens aos consumidores por meio do consumo de alimentos agroecológicos e das relações vendedor-consumidor formadas pela boa qualidade do produto e pelo contato direto com o produtor.

A sistematização, experiências e principais gargalos da agrofloresta enfrentados por agricultores assentados da reforma agrária no estado de São Paulo, de Joel Queiroga, Luiz Octávio Ramos Filho, Laís da Silva (Ufscar), Myrian Ramos e Francisco Corrales, buscou identificar, analisar e identificar quais os principais problemas-técnicos produtivos,  de comercialização e de agregação de valor aos produtos das agroflorestas.

Foram analisadas experiências em 12 assentamentos de diferentes regiões do estado, a partir de entrevistas realizadas por questionário semi-estruturado e visitas de campo. As principais motivações relatadas para a adoção das agroflorestas são políticas públicas e projetos que viabilizam os custos de sua implantação, acompanhamento técnico, intercâmbios e aprendizados, como também os princípios da agroecologia de maior autonomia, aliada a benefícios econômicos e ecológicos que os sistemas biodiversos são capazes de oferecer.

Os principais problemas técnico-produtivos enfrentados pelos agricultores são os danos causados por insetos e animais, condições climáticas desfavoráveis e deficiência de mão de obra e de capacitação técnica, além de escassez de canais de acesso direto ao mercado, dependência de vendas institucionais e atravessadores, dificuldade para obtenção de certificação orgânica, falta de infraestrutura para processamento e beneficiamento dos produtos.

Conforme os organizadores do Simpósio, o evento deu continuidade e aprofundou a proposta de sua edição anterior, priorizando discussões abrangentes da realidade agrária brasileira e latino-americana.

Pretendeu-se recolocar no debate a importância da existência de famílias rurais que, em pleno século XXI, enfrentam desafios político-institucionais que remontam ao século XIX e que ameaçam conquistas no plano do reconhecimento social, dos direitos e das políticas públicas. Além disso, debateu as perspectivas de futuro a partir das possibilidades de um projeto de desenvolvimento rural que priorize os conhecimentos, as autonomias, a soberania alimentar e estilos de agricultura sustentáveis, que sirvam de base para uma abordagem sobre a qualidade de vida e o bem viver dos camponeses e, a partir deles, da sociedade como um todo.

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