As características da área de cultivo vão definir as práticas na implantação da cultura de inverno. O ponto de partida é a análise do solo. Verificar a disponibilidade de nutrientes no solo é um balizador do investimento necessário na lavoura que pode significar economia, já que a análise considera a cultura anterior e o residual de fertilizantes que pode ser aproveitado pela cultura de inverno.
De acordo com o pesquisador Fabiano De Bona, o uso de corretivos e fertilizantes responde por grande parte dos custos de produção dos cereais de inverno, por outro lado esses insumos também são responsáveis pelo incremento no rendimento de grãos e podem impactar até na qualidade dos grãos. O investimento na fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) é fundamental na lavoura de inverno, mas o pesquisador alerta para evitar os excessos: “Para garantir resposta positiva, é preciso equilibrar a adição de nutrientes. Não basta apenas adicionar ureia no trigo quando a planta está deficiente de fósforo, por exemplo. É preciso investir nos nutrientes que estão deficientes na planta, evitando aumentar custos e riscos de acamamento na lavoura colocando o que a planta não precisa”, alerta De Bona.
De acordo com o pesquisador José Pereira da Silva Junior, a análise serve para avaliar a fertilidade química do solo, orientando para a reposição de nutrientes ou para a correção da acidez. “Fazer análise de solo não significa apenas olhar para a quantidade de nutrientes, mas analisar o contexto da lavoura. É preciso considerar os diferentes tipos de solo, posição no relevo, teor de matéria orgânica, cultura ou adubação anterior. Por isso, os dados precisam ser interpretados pelo técnico da lavoura”, explica Pereira.
Avaliar as características físicas do solo, como compactação e grau de erosão também deve fazer parte do planejamento pré-semeadura. “Obviamente, onde o milho foi cultivado no verão ocorre maior presença de palha do que em lavouras onde a soja foi utilizada. A maior quantidade e qualidade da palhada vai fornecer mais carbono, o que contribui para o aumento da permeabilidade do solo”, esclarece o pesquisador Anderson Santi. Ele orienta que a recuperação de áreas compactadas deve começar ainda na semeadura do cultivo de verão, quando, como alternativa, podem ser utilizados elementos rompedores de solo adaptados na semeadora, que atuam em camadas mais profundas, implantando culturas de verão com raízes capazes de reconstruir a estrutura do solo, como o milho, sorgo e o milheto, que devem fazer parte de um sistema planejado de rotação de culturas. “Essa ação realizada na semeadura de verão, vai garantir um solo mais estruturado para armazenar água e matéria orgânica no inverno, refletindo bons resultados tanto para a cultura de inverno quanto para a próxima lavoura de verão, que vai sofrer menos em períodos de estiagem”, explica o pesquisador.
De acordo com o pesquisador José Eloir Denardin, a degradação de solo pode ser percebida, normalmente, na camada de 5 cm a 20 cm de profundidade: “A camada superficial, até 5 cm, geralmente apresenta elevada fertilidade, favorável ao desenvolvimento das plantas. Já na camada subsuperficial, de 5 cm a 20 cm, o solo se encontra frequentemente compactado ou adensado”. Ele recomenda algumas práticas para a conservação do solo, como a semeadura em contorno; o terraceamento agrícola; a diversificação de culturas estruturadas em rotação, consorciação ou sucessão, com adição de material orgânico em quantidade, qualidade e frequência compatíveis com a demanda biológica do solo (8 a 12 toneladas de palha por hectare/ano); e a manutenção permanente do solo coberto com plantas vivas e restos culturais. Áreas bem drenadas também podem evitar problemas com doenças, como o mosaico comum do trigo.
As características da área de cultivo vão definir as práticas na implantação da cultura de inverno. O ponto de partida é a análise do solo. Verificar a disponibilidade de nutrientes no solo é um balizador do investimento necessário na lavoura que pode significar economia, já que a análise considera a cultura anterior e o residual de fertilizantes que pode ser aproveitado pela cultura de inverno.
De acordo com o pesquisador Fabiano De Bona, o uso de corretivos e fertilizantes responde por grande parte dos custos de produção dos cereais de inverno, por outro lado esses insumos também são responsáveis pelo incremento no rendimento de grãos e podem impactar até na qualidade dos grãos. O investimento na fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) é fundamental na lavoura de inverno, mas o pesquisador alerta para evitar os excessos: “Para garantir resposta positiva, é preciso equilibrar a adição de nutrientes. Não basta apenas adicionar ureia no trigo quando a planta está deficiente de fósforo, por exemplo. É preciso investir nos nutrientes que estão deficientes na planta, evitando aumentar custos e riscos de acamamento na lavoura colocando o que a planta não precisa”, alerta De Bona.
De acordo com o pesquisador José Pereira da Silva Junior, a análise serve para avaliar a fertilidade química do solo, orientando para a reposição de nutrientes ou para a correção da acidez. “Fazer análise de solo não significa apenas olhar para a quantidade de nutrientes, mas analisar o contexto da lavoura. É preciso considerar os diferentes tipos de solo, posição no relevo, teor de matéria orgânica, cultura ou adubação anterior. Por isso, os dados precisam ser interpretados pelo técnico da lavoura”, explica Pereira.
Avaliar as características físicas do solo, como compactação e grau de erosão também deve fazer parte do planejamento pré-semeadura. “Obviamente, onde o milho foi cultivado no verão ocorre maior presença de palha do que em lavouras onde a soja foi utilizada. A maior quantidade e qualidade da palhada vai fornecer mais carbono, o que contribui para o aumento da permeabilidade do solo”, esclarece o pesquisador Anderson Santi. Ele orienta que a recuperação de áreas compactadas deve começar ainda na semeadura do cultivo de verão, quando, como alternativa, podem ser utilizados elementos rompedores de solo adaptados na semeadora, que atuam em camadas mais profundas, implantando culturas de verão com raízes capazes de reconstruir a estrutura do solo, como o milho, sorgo e o milheto, que devem fazer parte de um sistema planejado de rotação de culturas. “Essa ação realizada na semeadura de verão, vai garantir um solo mais estruturado para armazenar água e matéria orgânica no inverno, refletindo bons resultados tanto para a cultura de inverno quanto para a próxima lavoura de verão, que vai sofrer menos em períodos de estiagem”, explica o pesquisador.
De acordo com o pesquisador José Eloir Denardin, a degradação de solo pode ser percebida, normalmente, na camada de 5 cm a 20 cm de profundidade: “A camada superficial, até 5 cm, geralmente apresenta elevada fertilidade, favorável ao desenvolvimento das plantas. Já na camada subsuperficial, de 5 cm a 20 cm, o solo se encontra frequentemente compactado ou adensado”. Ele recomenda algumas práticas para a conservação do solo, como a semeadura em contorno; o terraceamento agrícola; a diversificação de culturas estruturadas em rotação, consorciação ou sucessão, com adição de material orgânico em quantidade, qualidade e frequência compatíveis com a demanda biológica do solo (8 a 12 toneladas de palha por hectare/ano); e a manutenção permanente do solo coberto com plantas vivas e restos culturais. Áreas bem drenadas também podem evitar problemas com doenças, como o mosaico comum do trigo.