Há mais de dez anos, pesquisas são realizadas em torno da área de concentração de butiazais, especialmente, no município de Tapes,RS. As atividades envolvem desde origem, conservação, uso e benefícios de suas potencialidades. No dia 21 de maio, a Câmara de Vereadores de Tapes aprovou pedido para reconhecimento pelos relevantes serviços e pesquisas realizadas pelas pesquisadoras da Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS) Rosa Lia Barbieri e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente-Sema/RS Luíza Chomenko. Juntas produziram vasta quantidade de informações e dados direcionados para o projeto Rota dos Butiazais-Red Palmar. A proposta foi encaminhada pelo Movimento Os Verdes de Tapes e pela Fazenda São Miguel, que quer reconhecer e homenagear as pesquisadoras e suas equipes. Não foi decidida, ainda, a data da homenagem.
A Rota
Sob a liderança da Embrapa e outras instituições, foi criada a Rota dos Butiazais – Red Palmar e oficializada, no ano de 2015 pelo Governo Federal, através do Ministério do Meio Ambiente e legislações municipais no Rio Grade do Sul. A Rota não é somente um roteiro turístico, mas o seu destaque está na valorização da biodiversidade de uma região, valorização cultural e geração de renda no Bioma Pampa. Nestes anos posteriores, foram reforçadas a identidade e empoderamento de alguns municípios gaúchos, nos quais há uma concentração do cultivo de butiá, de forma a favorecer a realização de projetos aliados a sustentabilidade, ao turismo ecológico, aos produtos e bens gerados de forma sustentável, promovendo fundos para instalação de uma economia solidária, cooperativa, gerando através da capacitação, do trabalho e da renda, formas de participação social.
Atualmente fazem parte da Rota dos Butiazais: em Santa Catarina, Pinhal da Serra e Pescaria Brava; no Rio Grande do Sul, Giruá, Passo Fundo, Vacaria, Torres, Barra do Ribeiro, Tapes, Barão do Triunfo, Pelotas e Santa Vitória do Palmar. E no Uruguai, foram integrados os municípios de Entre Rios, San Luís, Rocha e Castilos.
“É uma proposta inovadora de conexão da biodiversidade com a possibilidade de oferta de outros serviços como turismo, gastronomia, artesanato e ecologia de paisagem”, explica o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon.
A Rota dos Butiazais–Red Palmar faz conexão entre ações de áreas de cultivo, conservação e uso em outros países como Argentina e Paraguai. Para conhecer a experiência de gestores públicos no desenvolvimento da cultura do butiá em municípios gaúchos, e ainda da realidade de países do Cone Sul, será realizado entre os dias 29 e 30 de maio o evento II Encontro Internacional da Rota dos Butiazais – Red Palmar, nas dependências da Embrapa Clima Temperado. Acesse aqui a programação https://www.embrapa.br/en/clima-temperado/rota-dos-butiazais
Há mais de dez anos, pesquisas são realizadas em torno da área de concentração de butiazais, especialmente, no município de Tapes,RS. As atividades envolvem desde origem, conservação, uso e benefícios de suas potencialidades. No dia 21 de maio, a Câmara de Vereadores de Tapes aprovou pedido para reconhecimento pelos relevantes serviços e pesquisas realizadas pelas pesquisadoras da Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS) Rosa Lia Barbieri e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente-Sema/RS Luíza Chomenko. Juntas produziram vasta quantidade de informações e dados direcionados para o projeto Rota dos Butiazais-Red Palmar. A proposta foi encaminhada pelo Movimento Os Verdes de Tapes e pela Fazenda São Miguel, que quer reconhecer e homenagear as pesquisadoras e suas equipes. Não foi decidida, ainda, a data da homenagem.
A Rota
Sob a liderança da Embrapa e outras instituições, foi criada a Rota dos Butiazais – Red Palmar e oficializada, no ano de 2015 pelo Governo Federal, através do Ministério do Meio Ambiente e legislações municipais no Rio Grade do Sul. A Rota não é somente um roteiro turístico, mas o seu destaque está na valorização da biodiversidade de uma região, valorização cultural e geração de renda no Bioma Pampa. Nestes anos posteriores, foram reforçadas a identidade e empoderamento de alguns municípios gaúchos, nos quais há uma concentração do cultivo de butiá, de forma a favorecer a realização de projetos aliados a sustentabilidade, ao turismo ecológico, aos produtos e bens gerados de forma sustentável, promovendo fundos para instalação de uma economia solidária, cooperativa, gerando através da capacitação, do trabalho e da renda, formas de participação social.
Atualmente fazem parte da Rota dos Butiazais: em Santa Catarina, Pinhal da Serra e Pescaria Brava; no Rio Grande do Sul, Giruá, Passo Fundo, Vacaria, Torres, Barra do Ribeiro, Tapes, Barão do Triunfo, Pelotas e Santa Vitória do Palmar. E no Uruguai, foram integrados os municípios de Entre Rios, San Luís, Rocha e Castilos.
“É uma proposta inovadora de conexão da biodiversidade com a possibilidade de oferta de outros serviços como turismo, gastronomia, artesanato e ecologia de paisagem”, explica o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon.
A Rota dos Butiazais–Red Palmar faz conexão entre ações de áreas de cultivo, conservação e uso em outros países como Argentina e Paraguai. Para conhecer a experiência de gestores públicos no desenvolvimento da cultura do butiá em municípios gaúchos, e ainda da realidade de países do Cone Sul, será realizado entre os dias 29 e 30 de maio o evento II Encontro Internacional da Rota dos Butiazais – Red Palmar, nas dependências da Embrapa Clima Temperado. Acesse aqui a programação https://www.embrapa.br/en/clima-temperado/rota-dos-butiazais