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Balanço mostra contribuições da pesquisa científica para o desenvolvimento do setor florestal

“Queremos celebrar a importância dos conhecimentos e tecnologias que desenvolvemos e as parcerias que possibilitam a entrega de valor e inovação à sociedade”. Foi assim que o chefe-geral da Embrapa Florestas, Edson Tadeu Iede, saudou os presentes no evento “Tendências para a pesquisa florestal: caminhos trilhados e perspectivas”, alusivo aos 40 anos da Embrapa Florestas. Segundo ele, o setor florestal é um segmento pujante e forte, mas que enfrenta diariamente, assim como a Embrapa, desafios e superações. 

Ao longo dos 40 anos da Embrapa Florestas, Iede ressaltou que os resultados significativos alcançados foram fruto de muitas parcerias: primeiro com as universidades, que são responsáveis por formar profissionais e desenvolver conhecimento, transformando esse conhecimento em soluções; em segundo lugar com as associações, que, graças à capilaridade, ajudam a Embrapa a socializar o conhecimento, levando aos produtores os resultados; o terceiro são os órgãos de desenvolvimento e política florestal; e, por fim, o setor privado, que tem competência, empreendedorismo e responsabilidade. 

O chefe-geral da Embrapa Florestas lembrou, ainda, que quando se faz pesquisa, nem sempre é possível chegar a um resultado final. Porém, a partir da análise dos estudos e das pesquisas realizadas, a Embrapa consegue dar sugestões de melhorias. Isso graças à coragem de encarar os problemas, à vontade de resolvê-los e de contribuir e avançar cada vez mais por parte dos pesquisadores. 

“Completar 40 anos não é para qualquer empresa, em especial àquelas voltadas à pesquisa. Vencemos batalhas diárias para sobrevivermos. E são esses desafios diários que nos fazem dar as respostas que a sociedade espera. Neste momento histórico, precisamos agradecer todos os que trabalharam e trabalham para que a empresa cumpra sua missão. O empenho de cada um faz com que a Embrapa Florestas caminhe. As parcerias que mantemos permitem enfrentar esses desafios e oferecer soluções. Essa proximidade é fundamental, porque é como conseguimos prospectar demandas e atender realmente o que os nossos clientes precisam”, garantiu.

Balanço
Ainda durante o evento, Iede fez um balanço dos principais trabalhos da Embrapa, destacando os resultados obtidos a partir deles. Todas as informações estão presentes na linha do tempo preparada pela instituição e lançada na cerimônia (acesse aqui). 

Um dos primeiros trabalhos foi para a reintrodução de espécies de eucalipto no Brasil, na década de 1980, que serviu de base para os programas de melhoramento genético das empresas. Segundo o chefe-geral da Embrapa Florestas, a partir disso e do trabalho das empresas, foi possível determinar o zoneamento para plantios florestais com eucaliptos. Além disso, os pesquisadores conseguiram identificar as espécies tolerantes e resistentes à geada e à seca. 

Outra pesquisa importante foi quanto às pragas florestais. Também no fim da década de 1980, surgiu a vespa-da-madeira, praga que poderia causar sérios prejuízos e até inviabilizar a produção de pinus no Brasil. Para isso, a Embrapa Florestas estabeleu um trabalho de manejo integrado de pragas (MIP), com estratégias silviculturais e controle biológico da praga. Além desta, a Unidade tem pesquisas relacionadas ao pulgão-gigante-do-pinus, broca da erva-mate, percevejo bronzeado do eucalipto, entre outros. 

Com relação às plantações de Pinus, Iede destacou que, recentemente, a Embrapa Florestas, associações e empresas conseguiram viabilizar o Funpinus, um consórcio que agrega aproximadamente 10 empresas criado para estabelecer o programa de socialização de melhoramento genético de pinus no Sul do país. “Este é um programa ousado que vai trazer muitos resultados significativos, principalmente para as empresas que não têm programa de melhoramento genético e que poderão, assim, desenvolver melhor suas plantações”, afirmou. 

Iede citou, também, os programas de manejo, o trabalho para adequação ambiental de propriedades rurais, os estudos relacionados à erva-mate e à araucária, os projetos para integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), as pesquisas sobre florestas energéticas e mudanças climáticas, o conceito de biorrefinaria e as possibilidades para transformação dos materiais de base florestal. 

“É importante ressaltar, ainda, que a Embrapa tem forte atuação na geração de políticas públicas que envolvem o setor. Para o futuro, buscamos a geração de novos produtos, possibilitando uma cadeia florestal mais rica, limpa e sustentável. Temos muitos outros desafios que virão. Com certeza vamos enfrentá-los e buscar soluções para eles. Precisamos continuar contando com nossos parceiros porque, sem apoio, não teríamos construído essa história de sucesso”, completou.

Participaram do evento empresários e dirigentes do setor de base florestal, representantes de empresas públicas ligadas à questão florestal, associações, universidades, políticos, pesquisadores, empregados e aposentados da Unidade.

A realização do evento contou com o apoio da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Arauco, Berneck, Klabin, Interact Comunicação e Assessoria de Imprensa, Águia Florestal, RMS, Valor Florestal, Reflorestadora São Miguel, Remasa, Chopim Empreendimentos Florestais e Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná. 

“Queremos celebrar a importância dos conhecimentos e tecnologias que desenvolvemos e as parcerias que possibilitam a entrega de valor e inovação à sociedade”. Foi assim que o chefe-geral da Embrapa Florestas, Edson Tadeu Iede, saudou os presentes no evento “Tendências para a pesquisa florestal: caminhos trilhados e perspectivas”, alusivo aos 40 anos da Embrapa Florestas. Segundo ele, o setor florestal é um segmento pujante e forte, mas que enfrenta diariamente, assim como a Embrapa, desafios e superações. 

Ao longo dos 40 anos da Embrapa Florestas, Iede ressaltou que os resultados significativos alcançados foram fruto de muitas parcerias: primeiro com as universidades, que são responsáveis por formar profissionais e desenvolver conhecimento, transformando esse conhecimento em soluções; em segundo lugar com as associações, que, graças à capilaridade, ajudam a Embrapa a socializar o conhecimento, levando aos produtores os resultados; o terceiro são os órgãos de desenvolvimento e política florestal; e, por fim, o setor privado, que tem competência, empreendedorismo e responsabilidade. 

O chefe-geral da Embrapa Florestas lembrou, ainda, que quando se faz pesquisa, nem sempre é possível chegar a um resultado final. Porém, a partir da análise dos estudos e das pesquisas realizadas, a Embrapa consegue dar sugestões de melhorias. Isso graças à coragem de encarar os problemas, à vontade de resolvê-los e de contribuir e avançar cada vez mais por parte dos pesquisadores. 

“Completar 40 anos não é para qualquer empresa, em especial àquelas voltadas à pesquisa. Vencemos batalhas diárias para sobrevivermos. E são esses desafios diários que nos fazem dar as respostas que a sociedade espera. Neste momento histórico, precisamos agradecer todos os que trabalharam e trabalham para que a empresa cumpra sua missão. O empenho de cada um faz com que a Embrapa Florestas caminhe. As parcerias que mantemos permitem enfrentar esses desafios e oferecer soluções. Essa proximidade é fundamental, porque é como conseguimos prospectar demandas e atender realmente o que os nossos clientes precisam”, garantiu.

Balanço
Ainda durante o evento, Iede fez um balanço dos principais trabalhos da Embrapa, destacando os resultados obtidos a partir deles. Todas as informações estão presentes na linha do tempo preparada pela instituição e lançada na cerimônia (acesse aqui). 

Um dos primeiros trabalhos foi para a reintrodução de espécies de eucalipto no Brasil, na década de 1980, que serviu de base para os programas de melhoramento genético das empresas. Segundo o chefe-geral da Embrapa Florestas, a partir disso e do trabalho das empresas, foi possível determinar o zoneamento para plantios florestais com eucaliptos. Além disso, os pesquisadores conseguiram identificar as espécies tolerantes e resistentes à geada e à seca. 

Outra pesquisa importante foi quanto às pragas florestais. Também no fim da década de 1980, surgiu a vespa-da-madeira, praga que poderia causar sérios prejuízos e até inviabilizar a produção de pinus no Brasil. Para isso, a Embrapa Florestas estabeleu um trabalho de manejo integrado de pragas (MIP), com estratégias silviculturais e controle biológico da praga. Além desta, a Unidade tem pesquisas relacionadas ao pulgão-gigante-do-pinus, broca da erva-mate, percevejo bronzeado do eucalipto, entre outros. 

Com relação às plantações de Pinus, Iede destacou que, recentemente, a Embrapa Florestas, associações e empresas conseguiram viabilizar o Funpinus, um consórcio que agrega aproximadamente 10 empresas criado para estabelecer o programa de socialização de melhoramento genético de pinus no Sul do país. “Este é um programa ousado que vai trazer muitos resultados significativos, principalmente para as empresas que não têm programa de melhoramento genético e que poderão, assim, desenvolver melhor suas plantações”, afirmou. 

Iede citou, também, os programas de manejo, o trabalho para adequação ambiental de propriedades rurais, os estudos relacionados à erva-mate e à araucária, os projetos para integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), as pesquisas sobre florestas energéticas e mudanças climáticas, o conceito de biorrefinaria e as possibilidades para transformação dos materiais de base florestal. 

“É importante ressaltar, ainda, que a Embrapa tem forte atuação na geração de políticas públicas que envolvem o setor. Para o futuro, buscamos a geração de novos produtos, possibilitando uma cadeia florestal mais rica, limpa e sustentável. Temos muitos outros desafios que virão. Com certeza vamos enfrentá-los e buscar soluções para eles. Precisamos continuar contando com nossos parceiros porque, sem apoio, não teríamos construído essa história de sucesso”, completou.

Participaram do evento empresários e dirigentes do setor de base florestal, representantes de empresas públicas ligadas à questão florestal, associações, universidades, políticos, pesquisadores, empregados e aposentados da Unidade.

A realização do evento contou com o apoio da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Arauco, Berneck, Klabin, Interact Comunicação e Assessoria de Imprensa, Águia Florestal, RMS, Valor Florestal, Reflorestadora São Miguel, Remasa, Chopim Empreendimentos Florestais e Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná. 

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