Base de dados da Embrapa sobre espécies vegetais agora faz parte de sistema global de informações
Os dados públicos sobre recursos genéticos de plantas de relevância para a alimentação e agricultura mantidos nos acervos da Embrapa agora fazem parte do acervo global Genesys-PGR, mantido pelo Fundo Global para a Diversidade de Cultivos (Global Crop Diversity Trust). No final de abril, foi concluída a primeira migração de dados do Alelo Vegetal para o Genesys-PGR, por meio de uma ferramenta automatizada criada pela equipe de TI Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. “Com a conclusão desta fase da migração, o Brasil terá contribuído com mais de 100 mil registros para o Genesys, que reúne informações sobre recursos genéticos de diferentes partes do planeta”, afirmou o responsável pela gestão do sistema Alelo, Gilberto Hiragi.
O Genesys é um portal mundial de informações sobre recursos genéticos vegetais para alimentação e agricultura, que reúne atualmente dados de bancos genéticos de mais de 250 países, abrangendo cerca de 11 milhões de registros, incluindo passaporte (espécie de “carteira de identidade” da planta), coleta, caracterização e avaliação. O Brasil já fazia parte do Portal Genesys, mas antes os dados de espécies vegetais eram repassados de forma manual e individual. O Brasil agora já aparece ranqueado na visão geral do Genesys-PGR. “Hoje somos o 5º país com o maior número de acessos nesse portal”, complementa Hiragi.
A migração automática de dados também permitirá aprimorar a qualidade dos dados compartilhados. “Essa interface diminui significativamente a possibilidade de erro por redigitação”, ressalta Hiragi, lembrando que vai facilitar também o trabalho das equipes envolvidas que, muitas vezes, têm que reportar os mesmos dados a instituições diferentes, gerando retrabalho. “Com a automatização, os dados serão disponibilizados apenas uma vez no Sistema AleloVegetal e, de lá, sairão de forma automática para outras instituições nacionais e internacionais”, afirma. Serão programadas três atualizações anuais nos dados de passaporte do germoplasma vegetal, que contém informações tais como a procedência dos cultivos e alguns dados de geolocalização. A próxima migração deverá ocorrer em agosto, de acordo com o cronograma estabelecido com a equipe do Genesys.
Para cada acesso encontrado no sítio de consultas externas do Alelo Vegetal existe um link para a sua correspondência no Genesys. Como pode ser visto no link:
http://alelobag.cenargen.embrapa.br/AleloConsultas/Passaporte/detalhes.do?ida=17516
O mesmo ocorre no sítio de consultas externas do Genesys que tem um link automático para o Alelo Vegetal. Como no exemplo a seguir:
https://www.genesys-pgr.org/pt/acn/id/6214723
Para a Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Marília Lobo Burle, a migração de dados do Alelo para o Genesys permitirá que o nosso País cumpra com as exigências do Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura (TIRFAA), ratificado pelo Brasil em 2006. O TIRFAA estimula o compartilhamento de dados para facilitar o acesso aos acervos genéticos vegetais mantidos nas diferentes instituições, com vistas à repartição justa e equitativa dos benefícios derivados de sua utilização, em harmonia com a Convenção sobre Diversidade Biológica.
O Genesys permite que os usuários procurem, ao mesmo tempo, em diversas coleções ao redor do mundo, o material genético mais apropriado para ajudar na solução de um determinado problema da agricultura. Desde 2007, Embrapa e Crop Trust colaboram em atividades para construção de um sistema mundial que garanta a conservação da diversidade genética das culturas utilizadas para alimentação e agricultura.
Para visualizar o resumo dos dados do Brasil que já estão disponíveis no Genesys, acesse: https://www.genesys-pgr.org/pt/geo/BRA
Banco Genético da Embrapa
A conservação das espécies vegetais de importância alimentar é preocupação da Embrapa desde a sua criação, em 1973. O resultado é que a Empresa possui hoje o maior banco genético vegetal da América Latina, com 127.783 amostras de sementes de 1.019 espécies de alimentos, conservadas na forma de sementes a 20ºC abaixo de zero na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília.
“Todos os dados da coleção de base da Embrapa (Colbase) já estão disponíveis no Alelo/Genesys. Com isso, contribuímos com 106.447 acessos. Importante destacar que a parceria com a equipe de documentação do Alelo vai melhorar a qualidade dos nossos dados de passaporte, possibilitando, por exemplo, num futuro próximo, a finalização do subsistema para Herbários do Alelo e a consequente migração dos dados do sistema Elcen (Herbário da Embrapa), qualificando ainda mais os dados de passaporte.
Também é possível fazer uma coleta eletrônica de dados em sistemas internacionais, e com isso teremos a oportunidade de conseguir dados de caracterização que estão nessas bases a um custo quase zero”, ressalta o curador do Banco Genético da Embrapa, Juliano Gomes Pádua. “Temos muito a ganhar ainda com o Alelo e a organização da informação que ele proporciona”, finaliza.
Base de dados da Embrapa sobre espécies vegetais agora faz parte de sistema global de informações
Os dados públicos sobre recursos genéticos de plantas de relevância para a alimentação e agricultura mantidos nos acervos da Embrapa agora fazem parte do acervo global Genesys-PGR, mantido pelo Fundo Global para a Diversidade de Cultivos (Global Crop Diversity Trust). No final de abril, foi concluída a primeira migração de dados do Alelo Vegetal para o Genesys-PGR, por meio de uma ferramenta automatizada criada pela equipe de TI Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. “Com a conclusão desta fase da migração, o Brasil terá contribuído com mais de 100 mil registros para o Genesys, que reúne informações sobre recursos genéticos de diferentes partes do planeta”, afirmou o responsável pela gestão do sistema Alelo, Gilberto Hiragi.
O Genesys é um portal mundial de informações sobre recursos genéticos vegetais para alimentação e agricultura, que reúne atualmente dados de bancos genéticos de mais de 250 países, abrangendo cerca de 11 milhões de registros, incluindo passaporte (espécie de “carteira de identidade” da planta), coleta, caracterização e avaliação. O Brasil já fazia parte do Portal Genesys, mas antes os dados de espécies vegetais eram repassados de forma manual e individual. O Brasil agora já aparece ranqueado na visão geral do Genesys-PGR. “Hoje somos o 5º país com o maior número de acessos nesse portal”, complementa Hiragi.
A migração automática de dados também permitirá aprimorar a qualidade dos dados compartilhados. “Essa interface diminui significativamente a possibilidade de erro por redigitação”, ressalta Hiragi, lembrando que vai facilitar também o trabalho das equipes envolvidas que, muitas vezes, têm que reportar os mesmos dados a instituições diferentes, gerando retrabalho. “Com a automatização, os dados serão disponibilizados apenas uma vez no Sistema AleloVegetal e, de lá, sairão de forma automática para outras instituições nacionais e internacionais”, afirma. Serão programadas três atualizações anuais nos dados de passaporte do germoplasma vegetal, que contém informações tais como a procedência dos cultivos e alguns dados de geolocalização. A próxima migração deverá ocorrer em agosto, de acordo com o cronograma estabelecido com a equipe do Genesys.
Para cada acesso encontrado no sítio de consultas externas do Alelo Vegetal existe um link para a sua correspondência no Genesys. Como pode ser visto no link:
http://alelobag.cenargen.embrapa.br/AleloConsultas/Passaporte/detalhes.do?ida=17516
O mesmo ocorre no sítio de consultas externas do Genesys que tem um link automático para o Alelo Vegetal. Como no exemplo a seguir:
https://www.genesys-pgr.org/pt/acn/id/6214723
Para a Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Marília Lobo Burle, a migração de dados do Alelo para o Genesys permitirá que o nosso País cumpra com as exigências do Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura (TIRFAA), ratificado pelo Brasil em 2006. O TIRFAA estimula o compartilhamento de dados para facilitar o acesso aos acervos genéticos vegetais mantidos nas diferentes instituições, com vistas à repartição justa e equitativa dos benefícios derivados de sua utilização, em harmonia com a Convenção sobre Diversidade Biológica.
O Genesys permite que os usuários procurem, ao mesmo tempo, em diversas coleções ao redor do mundo, o material genético mais apropriado para ajudar na solução de um determinado problema da agricultura. Desde 2007, Embrapa e Crop Trust colaboram em atividades para construção de um sistema mundial que garanta a conservação da diversidade genética das culturas utilizadas para alimentação e agricultura.
Para visualizar o resumo dos dados do Brasil que já estão disponíveis no Genesys, acesse: https://www.genesys-pgr.org/pt/geo/BRA
Banco Genético da Embrapa
A conservação das espécies vegetais de importância alimentar é preocupação da Embrapa desde a sua criação, em 1973. O resultado é que a Empresa possui hoje o maior banco genético vegetal da América Latina, com 127.783 amostras de sementes de 1.019 espécies de alimentos, conservadas na forma de sementes a 20ºC abaixo de zero na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília.
“Todos os dados da coleção de base da Embrapa (Colbase) já estão disponíveis no Alelo/Genesys. Com isso, contribuímos com 106.447 acessos. Importante destacar que a parceria com a equipe de documentação do Alelo vai melhorar a qualidade dos nossos dados de passaporte, possibilitando, por exemplo, num futuro próximo, a finalização do subsistema para Herbários do Alelo e a consequente migração dos dados do sistema Elcen (Herbário da Embrapa), qualificando ainda mais os dados de passaporte.
Também é possível fazer uma coleta eletrônica de dados em sistemas internacionais, e com isso teremos a oportunidade de conseguir dados de caracterização que estão nessas bases a um custo quase zero”, ressalta o curador do Banco Genético da Embrapa, Juliano Gomes Pádua. “Temos muito a ganhar ainda com o Alelo e a organização da informação que ele proporciona”, finaliza.