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Embrapa Cocais treina técnicos do estado do Piauí

A cultura da mandioca é uma planta propagada vegetativamente, por meio de pedaços do caule, chamados manivas-sementes. A grande vantagem dessa propagação é que as plantas mantêm suas características morfológicas e agronômicas originais. No entanto, apresenta três fatores limitantes à multiplicação deste cultivo: o primeiro deles é a baixa taxa de multiplicação das manivas-sementes. O segundo é a redução da qualidade das manivas ocasionada pelo acúmulo de pragas e doenças e, o terceiro, funciona como um veículo de disseminação de pragas e doenças nas regiões de plantio.

Tendo em vista essas dificuldades, surgiu a necessidade de organizar essas informações com o objetivo de orientar a propagação rápida de manivas. Uma planta de mandioca gera entre 10 a 20 manivas-sementes para reprodução. Pelo processo de multiplicação rápida de manivas desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura e aplicado com sucesso no Maranhão pela Embrapa Cocais, é possível obter até 480 manivas por planta.

“Hoje os municípios do Maranhão são os que mais recebem esse treinamento e, por isso, fomos convidados para treinar técnicos do estado do Piauí para que essas ações cheguem até eles. O treinamento foi realizado no município de Urbano Santos porque lá o projeto é desenvolvido em todas suas etapas, o que facilitou a parte prática do evento”, explica José de Ribamar Veloso, pesquisador da Embrapa Cocais especialista na cultura da mandioca.

Uma delegação de 20 pessoas, entre técnicos e produtores, assistiram ao treinamento, que incluiu exposição teórica sobre a situação da mandioca no Nordeste, alguns gargalos sobre o sistema de produção e todo o processo de multiplicação rápida de manivas, explicação esse com grande quantidade de fotos para mostrar todas as etapas e facilitar a aprendizagem. A capacitação também teve prática de campo, na qual os participantes puderam ver como é feito o corte das estacas sementes, o plantio nas câmaras de germinação, o corte das plântulas para enraizamento em copos descartáveis e transparentes, a passagem dos copos para os tubetes e o plantio em local definitivo.

Segundo Tatiana Torquato, assessora da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado do Piauí, “a implantação desse trabalho na região do semiárido piauiense vai aumentar consideravelmente a área plantada com a cultura da mandioca”. Para Maria Salete Cavalcante, coordenadora das ações do semiárido,  “essa experiência vai enriquecer muito a cadeia produtiva da mandioca por eliminar um dos maiores gargalos na produção da cultura”. A secretária de agricultura de Urbano Santos , Priscila Faustina, ressaltou a parceria do município com a Embrapa na realização de outras atividades como sisteminha, culturas consorciadas, produtos biofortificados, galinha caipira e fossa séptica biodigestora como um ganho para os agricultores do município pela riqueza de conhecimentos ofertados pela Embrapa.  

A cultura da mandioca é uma planta propagada vegetativamente, por meio de pedaços do caule, chamados manivas-sementes. A grande vantagem dessa propagação é que as plantas mantêm suas características morfológicas e agronômicas originais. No entanto, apresenta três fatores limitantes à multiplicação deste cultivo: o primeiro deles é a baixa taxa de multiplicação das manivas-sementes. O segundo é a redução da qualidade das manivas ocasionada pelo acúmulo de pragas e doenças e, o terceiro, funciona como um veículo de disseminação de pragas e doenças nas regiões de plantio.

Tendo em vista essas dificuldades, surgiu a necessidade de organizar essas informações com o objetivo de orientar a propagação rápida de manivas. Uma planta de mandioca gera entre 10 a 20 manivas-sementes para reprodução. Pelo processo de multiplicação rápida de manivas desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura e aplicado com sucesso no Maranhão pela Embrapa Cocais, é possível obter até 480 manivas por planta.

“Hoje os municípios do Maranhão são os que mais recebem esse treinamento e, por isso, fomos convidados para treinar técnicos do estado do Piauí para que essas ações cheguem até eles. O treinamento foi realizado no município de Urbano Santos porque lá o projeto é desenvolvido em todas suas etapas, o que facilitou a parte prática do evento”, explica José de Ribamar Veloso, pesquisador da Embrapa Cocais especialista na cultura da mandioca.

Uma delegação de 20 pessoas, entre técnicos e produtores, assistiram ao treinamento, que incluiu exposição teórica sobre a situação da mandioca no Nordeste, alguns gargalos sobre o sistema de produção e todo o processo de multiplicação rápida de manivas, explicação esse com grande quantidade de fotos para mostrar todas as etapas e facilitar a aprendizagem. A capacitação também teve prática de campo, na qual os participantes puderam ver como é feito o corte das estacas sementes, o plantio nas câmaras de germinação, o corte das plântulas para enraizamento em copos descartáveis e transparentes, a passagem dos copos para os tubetes e o plantio em local definitivo.

Segundo Tatiana Torquato, assessora da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado do Piauí, “a implantação desse trabalho na região do semiárido piauiense vai aumentar consideravelmente a área plantada com a cultura da mandioca”. Para Maria Salete Cavalcante, coordenadora das ações do semiárido,  “essa experiência vai enriquecer muito a cadeia produtiva da mandioca por eliminar um dos maiores gargalos na produção da cultura”. A secretária de agricultura de Urbano Santos , Priscila Faustina, ressaltou a parceria do município com a Embrapa na realização de outras atividades como sisteminha, culturas consorciadas, produtos biofortificados, galinha caipira e fossa séptica biodigestora como um ganho para os agricultores do município pela riqueza de conhecimentos ofertados pela Embrapa.  

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