Um extrato de macroalgas com tecnologia 100% brasileira é uma das novas tecnologias que a Embrapa Agroenergia está desenvolvendo em parceria com a empresa Dimiagro com aporte de recursos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e Sebrae.
Todo o extrato de macroalgas usado comercialmente no Brasil é importado de regiões de águas frias, como da Irlanda, ressalta Gregori Vieira, proprietário da Dimiagro. “Já temos comprovado que esse produto proporciona de 10 a 15% a mais de rendimento de lavouras de soja, milho, feijão, banana, uva etc. Então, para não trazermos esse produto de fora do país, nos unimos à Embrapa para produzir uma tecnologia totalmente brasileira”, destaca.
Essa é uma solução adicional para aumentar a produtividade na agricultura, salienta o pesquisador da Embrapa Agroenergia responsável pelo projeto, Cesar Miranda. O grupo de pesquisa da Embrapa Agroenergia, com apoio da empresa, está desenvolvendo um processo de obtenção de extratos de algas e cianobactérias da biodiversidade brasileira. Evidências de pesquisas, teses, dissertações e trabalhos de campo que sugerem que estas algas e cianobactérias produzem fitormônios que agem de forma semelhante aos inoculantes que comercialmente utilizados em lavouras de soja, exemplifica Miranda.
De acordo com Miranda, que é engenheiro agrônomo, é comprovado que o crescimento das raízes e outros pontos de alongamento das plantas é facilitado pela presença de determinados hormônios vegetais. Desta forma, a planta explora melhor o solo e enfrenta as adversidades ambientais, com consequente reflexo em sua nutrição e sanidade, o que, no conjunto, incrementa a produtividade. O extrato já é usado especialmente nas culturas perenes, mas também para culturas anuais, na Europa e nos Estados Unidos. Inúmeros resultados de pesquisas no Brasil comprovam a eficácia dos extratos de algumas algas selecionadas.
Assim, a proposta do projeto é produzir tais macroalgas próximo aos locais de maior consumo, como é o caso de Formosa, provendo nutrientes e luminosidade adequadas para maximização do crescimento dos organismos de interesse. “Iremos produzi-las em sistemas de produção competitivos, gerando emprego para a Região. Elas poderão ser produzidas em biorreatores, por exemplo, que maximizam o uso do espaço e facilitam o reuso da água e controle de rejeitos”, destaca Miranda.
“Com esta tecnologia será possível, produzir o extrato de algas no pais, eliminado a necessidade de importarmos o produto de fora do país”, destaca Gregory. “Como somos uma empresa brasileira queremos investir em um produto totalmente nacional”.
Financiamento
A tecnologia em questão, esta sendo desenvolvida no âmbito da Unidade Embrapii Bioquímica de Renováveis, hospedada na Embrapa Agroenergia. Jorge Guimarães, Diretor-Presidente da Embrapii, salienta que a Embrapii tem, por missão, fazer o desenvolvimento de pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor industrial.
De acordo com a pesquisadora e coordenadora da unidade EMBRAPII – Embrapa Agroenergia, Patrícia Abdelnur, é importante divulgar para os produtores e empresários a oportunidade de incentivo a pesquisa e inovação na indústria por meio do aporte de recursos não-reembolsáveis via Embrapii em parceria com a Embrapa Agroenergia, como é o caso do projeto com a Dimiagro. “A possibilidade de contatar com recursos da Embrapii, e do Sebrae, efetivamente viabilizou o começo desse projeto, de uma maneira bastante ágil e objetiva”, enfatiza Gregory.
A Embrapii, destaca Guimarães, tem muita convicção de que no setor do agronegócio, que é altamente diferenciado e especializado, a ciência básica e a ciência aplicada permitirão desenvolver diversas tecnologias que impulsionaram diversos setores do segmento industrial do pais e, no caso específico, agroindustrial. “Não é sem razão que temos a unidade Embrapa Agroenergia como unidade nossa em Brasília. Certamente, teremos também outros desdobramentos importantes com o projeto que está sendo discutido entre a Embrapa e a Embrapii para ampliarmos o número de Unidades de pesquisa e de inovação destinada a desenvolver cada vez mais o setor agropecuário”, complementa Guimarães. Guimarães, por fim enfatiza que, ao se realizar a assinatura de um contrato como esse que está ocorrendo na cerimônia de abertura da AgroBrasília 2018, estamos na realidade homenageando tal setor, para dar a verdadeira dimensão da importância do agronegócio”.
Tecnologias
Conheça mais sobre a Embrapa Agroenergia, bem como sobre as tecnologias em desenvolvimento na Unidade visitando nossa Vitrine de tecnologias no site www.embrapa.br/agroenergia. Para mais informações sobre como realizar negócios a Embrapa Agroenergia acesse https://www.embrapa.br/agroenergia/transferencia-de-tecnologia. Para mais informações sobre como desenvolver projetos com a Embrapa Agroenergia via Embrapii acesse www.embrapa.br/agroenergia/embrapii.
Acordo
O Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa Agroenergia e a Dimiagro vai ser assinado no dia 15 de maio na cerimônia de abertura da AgroBrasília. Os produtores poderão ainda ver experimentos de crescimento de plantas com a aplicação de biofertilizantes no estande da Embrapa e da própria Dimiagro.
Um extrato de macroalgas com tecnologia 100% brasileira é uma das novas tecnologias que a Embrapa Agroenergia está desenvolvendo em parceria com a empresa Dimiagro com aporte de recursos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e Sebrae.
Todo o extrato de macroalgas usado comercialmente no Brasil é importado de regiões de águas frias, como da Irlanda, ressalta Gregori Vieira, proprietário da Dimiagro. “Já temos comprovado que esse produto proporciona de 10 a 15% a mais de rendimento de lavouras de soja, milho, feijão, banana, uva etc. Então, para não trazermos esse produto de fora do país, nos unimos à Embrapa para produzir uma tecnologia totalmente brasileira”, destaca.
Essa é uma solução adicional para aumentar a produtividade na agricultura, salienta o pesquisador da Embrapa Agroenergia responsável pelo projeto, Cesar Miranda. O grupo de pesquisa da Embrapa Agroenergia, com apoio da empresa, está desenvolvendo um processo de obtenção de extratos de algas e cianobactérias da biodiversidade brasileira. Evidências de pesquisas, teses, dissertações e trabalhos de campo que sugerem que estas algas e cianobactérias produzem fitormônios que agem de forma semelhante aos inoculantes que comercialmente utilizados em lavouras de soja, exemplifica Miranda.
De acordo com Miranda, que é engenheiro agrônomo, é comprovado que o crescimento das raízes e outros pontos de alongamento das plantas é facilitado pela presença de determinados hormônios vegetais. Desta forma, a planta explora melhor o solo e enfrenta as adversidades ambientais, com consequente reflexo em sua nutrição e sanidade, o que, no conjunto, incrementa a produtividade. O extrato já é usado especialmente nas culturas perenes, mas também para culturas anuais, na Europa e nos Estados Unidos. Inúmeros resultados de pesquisas no Brasil comprovam a eficácia dos extratos de algumas algas selecionadas.
Assim, a proposta do projeto é produzir tais macroalgas próximo aos locais de maior consumo, como é o caso de Formosa, provendo nutrientes e luminosidade adequadas para maximização do crescimento dos organismos de interesse. “Iremos produzi-las em sistemas de produção competitivos, gerando emprego para a Região. Elas poderão ser produzidas em biorreatores, por exemplo, que maximizam o uso do espaço e facilitam o reuso da água e controle de rejeitos”, destaca Miranda.
“Com esta tecnologia será possível, produzir o extrato de algas no pais, eliminado a necessidade de importarmos o produto de fora do país”, destaca Gregory. “Como somos uma empresa brasileira queremos investir em um produto totalmente nacional”.
Financiamento
A tecnologia em questão, esta sendo desenvolvida no âmbito da Unidade Embrapii Bioquímica de Renováveis, hospedada na Embrapa Agroenergia. Jorge Guimarães, Diretor-Presidente da Embrapii, salienta que a Embrapii tem, por missão, fazer o desenvolvimento de pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor industrial.
De acordo com a pesquisadora e coordenadora da unidade EMBRAPII – Embrapa Agroenergia, Patrícia Abdelnur, é importante divulgar para os produtores e empresários a oportunidade de incentivo a pesquisa e inovação na indústria por meio do aporte de recursos não-reembolsáveis via Embrapii em parceria com a Embrapa Agroenergia, como é o caso do projeto com a Dimiagro. “A possibilidade de contatar com recursos da Embrapii, e do Sebrae, efetivamente viabilizou o começo desse projeto, de uma maneira bastante ágil e objetiva”, enfatiza Gregory.
A Embrapii, destaca Guimarães, tem muita convicção de que no setor do agronegócio, que é altamente diferenciado e especializado, a ciência básica e a ciência aplicada permitirão desenvolver diversas tecnologias que impulsionaram diversos setores do segmento industrial do pais e, no caso específico, agroindustrial. “Não é sem razão que temos a unidade Embrapa Agroenergia como unidade nossa em Brasília. Certamente, teremos também outros desdobramentos importantes com o projeto que está sendo discutido entre a Embrapa e a Embrapii para ampliarmos o número de Unidades de pesquisa e de inovação destinada a desenvolver cada vez mais o setor agropecuário”, complementa Guimarães. Guimarães, por fim enfatiza que, ao se realizar a assinatura de um contrato como esse que está ocorrendo na cerimônia de abertura da AgroBrasília 2018, estamos na realidade homenageando tal setor, para dar a verdadeira dimensão da importância do agronegócio”.
Tecnologias
Conheça mais sobre a Embrapa Agroenergia, bem como sobre as tecnologias em desenvolvimento na Unidade visitando nossa Vitrine de tecnologias no site www.embrapa.br/agroenergia. Para mais informações sobre como realizar negócios a Embrapa Agroenergia acesse https://www.embrapa.br/agroenergia/transferencia-de-tecnologia. Para mais informações sobre como desenvolver projetos com a Embrapa Agroenergia via Embrapii acesse www.embrapa.br/agroenergia/embrapii.
Acordo
O Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa Agroenergia e a Dimiagro vai ser assinado no dia 15 de maio na cerimônia de abertura da AgroBrasília. Os produtores poderão ainda ver experimentos de crescimento de plantas com a aplicação de biofertilizantes no estande da Embrapa e da própria Dimiagro.