Notícias

Embrapa e parceiros vão lançar Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia – UMIPTT em Balsas, Centro Sul do Maranhão

A Embrapa Cocais, a Universidade Estadual do Maranhão – UEMA e o Instituto Federal do Maranhão – IFMA vão realizar, no dia 16 de maio às 9h, na Unidade da Embrapa de Execução de Pesquisa em Balsas-MA, cerimônia de lançamento da Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia – UMIPTT. A aliança é fruto de Acordo de Cooperação Técnico-científico e Operacional para promover o desenvolvimento sustentável da região Centro Sul do Maranhão. Na ocasião, além das instituições fundadoras da aliança, estarão presentes as primeiras instituições convidadas a fazer parte dessa iniciativa na região para assinatura de Termo de Adesão ao Acordo. 

A solenidade terá sua abertura com um café da manhã com produtos biofortificados, fruto da pesquisa da Embrapa da Rede BIOFORT, que, no Maranhão, conta com a parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF. Após a degustação dos produtos biofortificados, o cerimonial dará as boas-vindas aos participantes e os convidará para a palestra sobre o “Contexto e tendências da agropecuária no Centro Sul do Maranhão, a ser proferida pela Chefe-geral da Embrapa Cocais, Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin. Em seguida, terá a apresentação do Modelo UMIPTT de parceria”, pelo assessor em Inovação e Transferência de Tecnologia da Diretoria Executiva da Embrapa, Apes Falcão, além das falas dos reitores da UEMA e do IFMA. À tarde, o evento prosseguirá com programação técnica voltada aos parceiros, para estabelecimento dos Comitês e seus representantes institucionais. O assessor da Diretoria Executiva de Inovação e Tecnologia, Apes Falcão, vai iniciar os trabalhos tratando da “Estruturação da UMIPTT e o papel do Comitê Gestor”. Em seguida, será feita a indicação dos integrantes e suplentes das instituições e eleição do presidente do Comitê e demais membros das comissões e definição das linhas principais que deverão compor os projetos em parceria para a região. 

A UMIPTT é uma união de esforços entre Embrapa e instituições parceiras, públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, para o desenvolvimento regional sustentável de determinada região e fortalecimento de arranjos produtivos locais que promovam a otimização de recursos humanos, financeiros e de infraestrutura. “Esse arranjo em rede promove a atuação da Embrapa e parceiros onde exista vazio institucional e/ou necessidade de atuação conjunta, sendo a Embrapa articuladora do processo. A demanda vem da articulação da sociedade local interessada e suas instituições regionais”, explica Apes Falcão.

Segundo a Chefe-geral da Embrapa Cocais, esse modelo de arranjo institucional amplia e fortalece a capacidade de atuação regional da Embrapa e seus parceiros. No caso específico de Balsas, é uma aliança estratégica para o fortalecimento de arranjos produtivos e desenvolvimento territorial sustentável com inclusão produtiva e agregação de valor à agricultura familiar e ao agronegócio, promovendo a atuação em regiões onde a ciência e a tecnologia precisam estar fortemente presentes. “Além da soja, que é o principal produto agrícola local, há potencial de crescimento para o cultivo de milho (especialmente o safrinha), algodão e outros, além de desafios para a produção de arroz de terras altas, feijão-caupi e mandioca, bem como um mercado que se abre para a produção de “pulses” (grão-de-bico, lentilha, feijão mungo…). Há, ainda, outras necessidades, como de boas práticas de manejo do solo, integração lavoura-pecuária-floresta, zoneamentos, inteligência territorial e certificação ambiental, dentre outras”, enumera. 

O acordo de parceria para a estruturação da UMIPTT é de simples cooperação, no qual cada uma das instituições envolvidas diz o que tem condições de aportar. A gestão é compartilhada entre as instituições que compõem a UMIPTT e a operacionalização é feita por projetos, a partir de demandas validadas pelos participantes. A entidade máxima da UMIPTT é seu Comitê de Gestão Estratégica, formado por um representante e seu suplente, de cada instituição parceira. “Os projetos serão focados nas questões de desenvolvimento regional, transferência de tecnologia e pesquisa aplicada, com atividades priorizadas pelas instituições e entidades daquele território. O objetivo é criar um ambiente colaborativo de pesquisa, desenvolvimento e inovação, por meio do compartilhamento de recursos e atuação conjunta das instituições parceiras e Unidades da Embrapa para o enfrentamento dos desafios da região, que tem papel crucial na produção agropecuária brasileira”, completa Maria de Lourdes.

Mais sobre a UMIPTT – Modelagem inovadora de arranjo territorial em rede, com atuação em pesquisa, transferência de tecnologia e inovação, que amplia e fortalece a capacidade de atuação regional da Embrapa. Esse compartilhamento pode ocorrer tanto nas dependências da Embrapa, recebendo os parceiros externos de outras Instituições, como nas dependências de outras instituições, recebendo pesquisadores da Embrapa, ampliando a capacidade de a Empresa desenvolver novas tecnologia e soluções. O objetivo é viabilizar soluções de pesquisa, aporte tecnológico e organização da produção, visando ao desenvolvimento sustentável, à segurança alimentar e nutricional, à geração de renda e bem-estar às famílias dos agricultores – especialmente os familiares -, indígenas, pescadores, comunidades remanescentes de quilombos e extrativistas da região.

Atualmente existem dois desses arranjos em funcionamento na Embrapa. Uma é a Unidade Mista de Pesquisa em Genômica Aplicada a Mudanças Climáticas – UMiP GenClima, fruto de parceria entre a Embrapa e a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. A meta dessa  UMiP, em médio prazo, é desenvolver tecnologias genéticas proprietárias que permitam a criação de variedades de milho (a espécie-modelo adotada pela UMiP GenClima) com maior tolerância à seca e a altas temperaturas. A outra é UMIPTT de Francisco Beltrão, no Paraná, fruto de acordo de cooperação técnica entre a Embrapa, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR e o Instituto Agronômico do Paraná – Iapar. A expectativa é que essa Unidade Mista beneficie 42 municípios do Sudoeste do Paraná com desenvolvimento econômico e social para a agricultura familiar, além de promover o fortalecimento da bacia leiteira, da produção de frutas e hortaliças e da agregação de valor por meio de agroindústrias.

A Embrapa Cocais, a Universidade Estadual do Maranhão – UEMA e o Instituto Federal do Maranhão – IFMA vão realizar, no dia 16 de maio às 9h, na Unidade da Embrapa de Execução de Pesquisa em Balsas-MA, cerimônia de lançamento da Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia – UMIPTT. A aliança é fruto de Acordo de Cooperação Técnico-científico e Operacional para promover o desenvolvimento sustentável da região Centro Sul do Maranhão. Na ocasião, além das instituições fundadoras da aliança, estarão presentes as primeiras instituições convidadas a fazer parte dessa iniciativa na região para assinatura de Termo de Adesão ao Acordo. 

A solenidade terá sua abertura com um café da manhã com produtos biofortificados, fruto da pesquisa da Embrapa da Rede BIOFORT, que, no Maranhão, conta com a parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF. Após a degustação dos produtos biofortificados, o cerimonial dará as boas-vindas aos participantes e os convidará para a palestra sobre o “Contexto e tendências da agropecuária no Centro Sul do Maranhão, a ser proferida pela Chefe-geral da Embrapa Cocais, Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin. Em seguida, terá a apresentação do Modelo UMIPTT de parceria”, pelo assessor em Inovação e Transferência de Tecnologia da Diretoria Executiva da Embrapa, Apes Falcão, além das falas dos reitores da UEMA e do IFMA. À tarde, o evento prosseguirá com programação técnica voltada aos parceiros, para estabelecimento dos Comitês e seus representantes institucionais. O assessor da Diretoria Executiva de Inovação e Tecnologia, Apes Falcão, vai iniciar os trabalhos tratando da “Estruturação da UMIPTT e o papel do Comitê Gestor”. Em seguida, será feita a indicação dos integrantes e suplentes das instituições e eleição do presidente do Comitê e demais membros das comissões e definição das linhas principais que deverão compor os projetos em parceria para a região. 

A UMIPTT é uma união de esforços entre Embrapa e instituições parceiras, públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, para o desenvolvimento regional sustentável de determinada região e fortalecimento de arranjos produtivos locais que promovam a otimização de recursos humanos, financeiros e de infraestrutura. “Esse arranjo em rede promove a atuação da Embrapa e parceiros onde exista vazio institucional e/ou necessidade de atuação conjunta, sendo a Embrapa articuladora do processo. A demanda vem da articulação da sociedade local interessada e suas instituições regionais”, explica Apes Falcão.

Segundo a Chefe-geral da Embrapa Cocais, esse modelo de arranjo institucional amplia e fortalece a capacidade de atuação regional da Embrapa e seus parceiros. No caso específico de Balsas, é uma aliança estratégica para o fortalecimento de arranjos produtivos e desenvolvimento territorial sustentável com inclusão produtiva e agregação de valor à agricultura familiar e ao agronegócio, promovendo a atuação em regiões onde a ciência e a tecnologia precisam estar fortemente presentes. “Além da soja, que é o principal produto agrícola local, há potencial de crescimento para o cultivo de milho (especialmente o safrinha), algodão e outros, além de desafios para a produção de arroz de terras altas, feijão-caupi e mandioca, bem como um mercado que se abre para a produção de “pulses” (grão-de-bico, lentilha, feijão mungo…). Há, ainda, outras necessidades, como de boas práticas de manejo do solo, integração lavoura-pecuária-floresta, zoneamentos, inteligência territorial e certificação ambiental, dentre outras”, enumera. 

O acordo de parceria para a estruturação da UMIPTT é de simples cooperação, no qual cada uma das instituições envolvidas diz o que tem condições de aportar. A gestão é compartilhada entre as instituições que compõem a UMIPTT e a operacionalização é feita por projetos, a partir de demandas validadas pelos participantes. A entidade máxima da UMIPTT é seu Comitê de Gestão Estratégica, formado por um representante e seu suplente, de cada instituição parceira. “Os projetos serão focados nas questões de desenvolvimento regional, transferência de tecnologia e pesquisa aplicada, com atividades priorizadas pelas instituições e entidades daquele território. O objetivo é criar um ambiente colaborativo de pesquisa, desenvolvimento e inovação, por meio do compartilhamento de recursos e atuação conjunta das instituições parceiras e Unidades da Embrapa para o enfrentamento dos desafios da região, que tem papel crucial na produção agropecuária brasileira”, completa Maria de Lourdes.

Mais sobre a UMIPTT – Modelagem inovadora de arranjo territorial em rede, com atuação em pesquisa, transferência de tecnologia e inovação, que amplia e fortalece a capacidade de atuação regional da Embrapa. Esse compartilhamento pode ocorrer tanto nas dependências da Embrapa, recebendo os parceiros externos de outras Instituições, como nas dependências de outras instituições, recebendo pesquisadores da Embrapa, ampliando a capacidade de a Empresa desenvolver novas tecnologia e soluções. O objetivo é viabilizar soluções de pesquisa, aporte tecnológico e organização da produção, visando ao desenvolvimento sustentável, à segurança alimentar e nutricional, à geração de renda e bem-estar às famílias dos agricultores – especialmente os familiares -, indígenas, pescadores, comunidades remanescentes de quilombos e extrativistas da região.

Atualmente existem dois desses arranjos em funcionamento na Embrapa. Uma é a Unidade Mista de Pesquisa em Genômica Aplicada a Mudanças Climáticas – UMiP GenClima, fruto de parceria entre a Embrapa e a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. A meta dessa  UMiP, em médio prazo, é desenvolver tecnologias genéticas proprietárias que permitam a criação de variedades de milho (a espécie-modelo adotada pela UMiP GenClima) com maior tolerância à seca e a altas temperaturas. A outra é UMIPTT de Francisco Beltrão, no Paraná, fruto de acordo de cooperação técnica entre a Embrapa, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR e o Instituto Agronômico do Paraná – Iapar. A expectativa é que essa Unidade Mista beneficie 42 municípios do Sudoeste do Paraná com desenvolvimento econômico e social para a agricultura familiar, além de promover o fortalecimento da bacia leiteira, da produção de frutas e hortaliças e da agregação de valor por meio de agroindústrias.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *