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Risco ambiental de agrotóxicos é tema de palestra na USP

No dia 17 de abril, o analista Rafael Mingoti, da Embrapa Territorial, proferiu a palestra “Cenários brasileiros para avaliação de riscos ambientais de agrotóxicos – contaminação de águas superficiais e subterrâneas”, na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP), em Itirapina, SP. A palestra foi voltada para os participantes do Núcleo de Ecologia e Ecotoxicologia Aplicada (NEEA).

O analista apresentou os resultados do projeto “Identificação de cenários agrícolas para Avaliação de Risco Ambiental de contaminação de água por agrotóxicos, no Brasil”, sob sua liderança. O estudo pretende verificar se alguns dos critérios avaliados pelo Ibama durante o processo do registro de agrotóxicos estão adequados para a realidade brasileira, uma vez que que os cenários previstos atualmente são de autoria da Agência Ambiental Americana (USEPA) e foram elaborados para a realidade daquele país.

De acordo com Mingoti, até o momento, os resultados do projeto apontam grandes diferenças dos cenários previstos na norma com aqueles predominantes no País. Um dos cenários avaliados pelo Ibama, exemplifica, é o “lago padrão”. Segundo esse critério, uma área de cultivo de 10 hectares contribui com escoamento superficial de água, sedimentos (e poluentes) para um lago de 1 hectare de área de superfície. Na realidade brasileira, no entanto, ele observa, a área cultivada que contribui para esse processo vem se mostrando superior àquela prevista.

“Dessa forma, a concentração de agrotóxicos estimada para o lago será maior que aquela pela metodologia da USEPA. Isso pode causar a morte de organismos aquáticos ou outro efeito agudo, como a imobilidade dos peixes”, alerta. Podendo ocorrer, assim, ele conclui, um desequilíbrio nos ecossistemas aquáticos.

O projeto tem previsão de continuar até novembro. Os resultados estão sendo obtidos por unidades federativas. Até o final, a equipe deverá reuni-los para apresentar as condições predominantes no País.

Registro de agrotóxicos

Para obter o registro no Brasil, o agrotóxico deve passar pela avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ibama avalia o potencial poluidor do produto; o Mapa avalia a eficiência e o potencial de uso na agricultura, enquanto que a Anvisa avalia o quão tóxico é o produto para a população e em quais condições o seu uso é seguro.

No dia 17 de abril, o analista Rafael Mingoti, da Embrapa Territorial, proferiu a palestra “Cenários brasileiros para avaliação de riscos ambientais de agrotóxicos – contaminação de águas superficiais e subterrâneas”, na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP), em Itirapina, SP. A palestra foi voltada para os participantes do Núcleo de Ecologia e Ecotoxicologia Aplicada (NEEA).

O analista apresentou os resultados do projeto “Identificação de cenários agrícolas para Avaliação de Risco Ambiental de contaminação de água por agrotóxicos, no Brasil”, sob sua liderança. O estudo pretende verificar se alguns dos critérios avaliados pelo Ibama durante o processo do registro de agrotóxicos estão adequados para a realidade brasileira, uma vez que que os cenários previstos atualmente são de autoria da Agência Ambiental Americana (USEPA) e foram elaborados para a realidade daquele país.

De acordo com Mingoti, até o momento, os resultados do projeto apontam grandes diferenças dos cenários previstos na norma com aqueles predominantes no País. Um dos cenários avaliados pelo Ibama, exemplifica, é o “lago padrão”. Segundo esse critério, uma área de cultivo de 10 hectares contribui com escoamento superficial de água, sedimentos (e poluentes) para um lago de 1 hectare de área de superfície. Na realidade brasileira, no entanto, ele observa, a área cultivada que contribui para esse processo vem se mostrando superior àquela prevista.

“Dessa forma, a concentração de agrotóxicos estimada para o lago será maior que aquela pela metodologia da USEPA. Isso pode causar a morte de organismos aquáticos ou outro efeito agudo, como a imobilidade dos peixes”, alerta. Podendo ocorrer, assim, ele conclui, um desequilíbrio nos ecossistemas aquáticos.

O projeto tem previsão de continuar até novembro. Os resultados estão sendo obtidos por unidades federativas. Até o final, a equipe deverá reuni-los para apresentar as condições predominantes no País.

Registro de agrotóxicos

Para obter o registro no Brasil, o agrotóxico deve passar pela avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ibama avalia o potencial poluidor do produto; o Mapa avalia a eficiência e o potencial de uso na agricultura, enquanto que a Anvisa avalia o quão tóxico é o produto para a população e em quais condições o seu uso é seguro.

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