Uma oportunidade para a inovação baseada na vida e nos recursos biológicos renováveis, com o objetivo de contribuir com a busca de soluções para os grandes desafios globais do futuro. A bioeconomia representa o momento em que o mundo se volta para a construção de um mercado mais sustentável, frente ao crescimento populacional, à urbanização, às mudanças climáticas, à substituição de recursos fósseis e à segurança alimentar, que cobram novas diretrizes e modelos de consumo. Mas como fazer isso?
Entre os dias 03 e 21 de maio, cerca de dez mil representantes da academia, setor privado e Governo, dentre os quais mais de dois mil pesquisadores e analistas da Embrapa, com doutorado, estão convidados a participar de uma ampla consulta sobre o assunto, destinada a elaborar uma agenda baseada na qualificação e no conhecimento dos participantes. O questionário foi construído a partir de levantamentos e análises em bases acadêmicas, relatórios internacionais, entrevistas com especialistas internos e externos, além de informações do recém-lançado Documento Visão, da Embrapa. A iniciativa faz parte das ações do Projeto Especial Focus para levantar e priorizar desafios relacionados ao eixo de impacto ‘Inserção estratégica e competitiva na bioeconomia’, o que vai permitir a elaboração de metas de impacto para a empresa.
As informações estão organizadas na forma de problemas e desafios para o Brasil, para a Embrapa e parceiros, que por sua vez foram divididos em nove áreas temáticas: bioprodutos e biorrefinarias; energia renovável; segurança alimentar e nutricional; mudanças do clima; química e tecnologia da biomassa; uso e aproveitamento de recursos naturais; valoração de recursos naturais e serviços ecossistêmicos; produção e aproveitamento de biomassa; investimento, marco regulatório e mercado. O link para a consulta, em formato Delphi, será enviado por email para todos os colaboradores.
Cada participante terá a possibilidade escolher um ou mais temas com os quais tenha mais afinidade, respondendo sobre a importância do desafio apresentado, em comentários qualitativos e não apenas com a atribuição de notas. “A participação de todos é extremamente importante e valiosa neste momento, porque é uma fase de construção coletiva em que o conhecimento individual vai fazer toda a diferença para a construção de grandes norteadores para a empresa neste tema”, destaca a gerente de Macroestratégia, da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), Daniela Lopes.
A iniciativa da consulta conta com o apoio técnico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O CGEE é o detentor do software que será usado na aplicação da consulta e será colaborador na compilação dos dados, que posteriormente vão subsidiar a formulação de estratégias de priorização de desafios. “Vamos, a partir destes resultados, trabalhar critérios com a alta direção e colegiados estratégicos com o objetivo de dar foco às nossas ações,” completa Daniela.
A nova economia
A bioeconomia pode ser definida como uma economia em que os pilares básicos de produção, como materiais, químicos e energia, são derivados de recursos biológicos renováveis. Nessa “nova” economia, a transformação da biomassa possui papel central na produção de alimentos, fármacos, fibras, produtos industriais e energia. A diferença entre a bioeconomia do passado e a atual é que esta tem por base o uso intensivo de novos conhecimentos científicos e tecnológicos, como os produzidos pela biotecnologia, genômica, biologia sintética, bioinformática e engenharia genética, que contribuem para o desenvolvimento de processos com base biológica e para a transformação de recursos naturais em bens e serviços.
Uma oportunidade para a inovação baseada na vida e nos recursos biológicos renováveis, com o objetivo de contribuir com a busca de soluções para os grandes desafios globais do futuro. A bioeconomia representa o momento em que o mundo se volta para a construção de um mercado mais sustentável, frente ao crescimento populacional, à urbanização, às mudanças climáticas, à substituição de recursos fósseis e à segurança alimentar, que cobram novas diretrizes e modelos de consumo. Mas como fazer isso?
Entre os dias 03 e 21 de maio, cerca de dez mil representantes da academia, setor privado e Governo, dentre os quais mais de dois mil pesquisadores e analistas da Embrapa, com doutorado, estão convidados a participar de uma ampla consulta sobre o assunto, destinada a elaborar uma agenda baseada na qualificação e no conhecimento dos participantes. O questionário foi construído a partir de levantamentos e análises em bases acadêmicas, relatórios internacionais, entrevistas com especialistas internos e externos, além de informações do recém-lançado Documento Visão, da Embrapa. A iniciativa faz parte das ações do Projeto Especial Focus para levantar e priorizar desafios relacionados ao eixo de impacto ‘Inserção estratégica e competitiva na bioeconomia’, o que vai permitir a elaboração de metas de impacto para a empresa.
As informações estão organizadas na forma de problemas e desafios para o Brasil, para a Embrapa e parceiros, que por sua vez foram divididos em nove áreas temáticas: bioprodutos e biorrefinarias; energia renovável; segurança alimentar e nutricional; mudanças do clima; química e tecnologia da biomassa; uso e aproveitamento de recursos naturais; valoração de recursos naturais e serviços ecossistêmicos; produção e aproveitamento de biomassa; investimento, marco regulatório e mercado. O link para a consulta, em formato Delphi, será enviado por email para todos os colaboradores.
Cada participante terá a possibilidade escolher um ou mais temas com os quais tenha mais afinidade, respondendo sobre a importância do desafio apresentado, em comentários qualitativos e não apenas com a atribuição de notas. “A participação de todos é extremamente importante e valiosa neste momento, porque é uma fase de construção coletiva em que o conhecimento individual vai fazer toda a diferença para a construção de grandes norteadores para a empresa neste tema”, destaca a gerente de Macroestratégia, da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), Daniela Lopes.
A iniciativa da consulta conta com o apoio técnico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O CGEE é o detentor do software que será usado na aplicação da consulta e será colaborador na compilação dos dados, que posteriormente vão subsidiar a formulação de estratégias de priorização de desafios. “Vamos, a partir destes resultados, trabalhar critérios com a alta direção e colegiados estratégicos com o objetivo de dar foco às nossas ações,” completa Daniela.
A nova economia
A bioeconomia pode ser definida como uma economia em que os pilares básicos de produção, como materiais, químicos e energia, são derivados de recursos biológicos renováveis. Nessa “nova” economia, a transformação da biomassa possui papel central na produção de alimentos, fármacos, fibras, produtos industriais e energia. A diferença entre a bioeconomia do passado e a atual é que esta tem por base o uso intensivo de novos conhecimentos científicos e tecnológicos, como os produzidos pela biotecnologia, genômica, biologia sintética, bioinformática e engenharia genética, que contribuem para o desenvolvimento de processos com base biológica e para a transformação de recursos naturais em bens e serviços.