Com o intuito de traçar o atual cenário da sojicultura em Roraima, a Federação da Agricultura no Estado de Roraima (Faerr) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), elaboraram o AgroRoraima, um levantamento que traz uma visão geral do desenvolvimento da cultura da soja no estado, tendo como indicadores a expansão da área de produção, produtividade das lavouras, cultivares semeadas e adoção de tecnologias.
O levantamento contou com a participação de agentes do Sistema Faerr/Sennar e técnicos da Embrapa, que realizaram trabalho de campo, entrevistando, em janeiro de 2018, 59 produtores de soja das regiões centro e norte do estado. Os dados coletados apontaram para cenários promissores e gargalos já conhecidos, como a regularização fundiária e as questões de infraestrutura, entre elas a disponibilidade de energia elétrica.
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima, Miguel Amador, os dados do AgroRoraima estão em processo de avaliação por equipe multidisciplinar da Embrapa e instituições parceiras. Segundo o gestor, o levantamento, construído com base na Metodologia de Diagnóstico Comportamental da Atividade Produtiva – DCAP, na perspectiva do produtor rural, será a base para um estudo mais completo e aprofundado, com a elaboração do diagnóstico da soja no estado.
Para Vicente Gialuppi, pesquisador da Embrapa e percussor nos trabalhos com o grão na região, nada melhor do quer ter acesso à própria visão dos produtores no assunto. O agrônomo explica que ano de 2017 foram semeados aproximadamente 32 mil hectares de soja em Roraima, com colheita em torno de três toneladas por hectare, produtividade dentro da média brasileira. Em 2018, a estimativa é que amplie em 14%, a área semeada no estado.
“Esse levantamento auxiliará bastante os trabalhos de pesquisa da Embrapa. Temos a produção na entressafra brasileira, caracterizada pelo plantio em maio e colheita em agosto/setembro, período em que os sojicultores de outros estados do país estão iniciando a semeadura. Isso possibilidade o alcance de preços mais competitivos. Temos ainda pacote tecnológico recentemente disponível, que inclui 15 cultivares de soja da Embrapa recomendadas para Roraima”, comenta.
Conheça alguns dos dados preliminares
As informações preliminares levantadas pelo AgroRorima mostraram que 59% das variedades de soja cultivadas no estado são da Embrapa, sendo a Tracajá a mais utilizada, com 39% de adoção, seguidas da BRS 8581 (10,9%) e BRS 8381 (9,1%). A maior expansão de área plantada ficou no município de Boa Vista, com crescimento de 88% em 2017.
Em relação à integração Lavoura-Pecuária (iLP), apenas 29% dos produtores entrevistados utilizam a soja nesse sistema. Contudo, 54% tem a intenção de aplicar a ILP futuramente.
Quanto à ocorrência de nematoides, 65% dos entrevistados não detectaram presença da praga em suas lavouras. Para adubação de cobertura, o parcelamento da adubação em duas vezes é realizado por 58% dos produtores.
Já entre os principais problemas apontados para produção no Estado estão a regularização fundiária (62%), seguido da questão energética (57%) e da disponibilidade de cultivares adaptadas para a região (51,9%). Confira abaixo tabela com os demais problemas apontados pelos produtores.
Com o intuito de traçar o atual cenário da sojicultura em Roraima, a Federação da Agricultura no Estado de Roraima (Faerr) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), elaboraram o AgroRoraima, um levantamento que traz uma visão geral do desenvolvimento da cultura da soja no estado, tendo como indicadores a expansão da área de produção, produtividade das lavouras, cultivares semeadas e adoção de tecnologias.
O levantamento contou com a participação de agentes do Sistema Faerr/Sennar e técnicos da Embrapa, que realizaram trabalho de campo, entrevistando, em janeiro de 2018, 59 produtores de soja das regiões centro e norte do estado. Os dados coletados apontaram para cenários promissores e gargalos já conhecidos, como a regularização fundiária e as questões de infraestrutura, entre elas a disponibilidade de energia elétrica.
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima, Miguel Amador, os dados do AgroRoraima estão em processo de avaliação por equipe multidisciplinar da Embrapa e instituições parceiras. Segundo o gestor, o levantamento, construído com base na Metodologia de Diagnóstico Comportamental da Atividade Produtiva – DCAP, na perspectiva do produtor rural, será a base para um estudo mais completo e aprofundado, com a elaboração do diagnóstico da soja no estado.
Para Vicente Gialuppi, pesquisador da Embrapa e percussor nos trabalhos com o grão na região, nada melhor do quer ter acesso à própria visão dos produtores no assunto. O agrônomo explica que ano de 2017 foram semeados aproximadamente 32 mil hectares de soja em Roraima, com colheita em torno de três toneladas por hectare, produtividade dentro da média brasileira. Em 2018, a estimativa é que amplie em 14%, a área semeada no estado.
“Esse levantamento auxiliará bastante os trabalhos de pesquisa da Embrapa. Temos a produção na entressafra brasileira, caracterizada pelo plantio em maio e colheita em agosto/setembro, período em que os sojicultores de outros estados do país estão iniciando a semeadura. Isso possibilidade o alcance de preços mais competitivos. Temos ainda pacote tecnológico recentemente disponível, que inclui 15 cultivares de soja da Embrapa recomendadas para Roraima”, comenta.
Conheça alguns dos dados preliminares
As informações preliminares levantadas pelo AgroRorima mostraram que 59% das variedades de soja cultivadas no estado são da Embrapa, sendo a Tracajá a mais utilizada, com 39% de adoção, seguidas da BRS 8581 (10,9%) e BRS 8381 (9,1%). A maior expansão de área plantada ficou no município de Boa Vista, com crescimento de 88% em 2017.
Em relação à integração Lavoura-Pecuária (iLP), apenas 29% dos produtores entrevistados utilizam a soja nesse sistema. Contudo, 54% tem a intenção de aplicar a ILP futuramente.
Quanto à ocorrência de nematoides, 65% dos entrevistados não detectaram presença da praga em suas lavouras. Para adubação de cobertura, o parcelamento da adubação em duas vezes é realizado por 58% dos produtores.
Já entre os principais problemas apontados para produção no Estado estão a regularização fundiária (62%), seguido da questão energética (57%) e da disponibilidade de cultivares adaptadas para a região (51,9%). Confira abaixo tabela com os demais problemas apontados pelos produtores.