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Alunos paraenses aprovam a batata-doce biofortificada

Alunos do ensino fundamental da rede pública de Marabá degustaram a batata-doce biofortificada da Embrapa no cardápio da merenda escolar. O resultado, segundo o coordenador do Núcleo da Embrapa no Sudeste do Pará, Daniel Mangas, foi extremamente positivo, “a batata-doce agradou o paladar das crianças e professores e trouxe mais cor à refeição”, afirma. A ação aconteceu nessa quarta (25) e quinta-feira (26).

As degustações aconteceram nas escolas “Acy Barros”, que tem 417 alunos do 6º ao 9º ano, e “Ida Valmont”, que tem 504 anos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Em ambas o produto foi inserido no cardápio do dia, substituindo a batata inglesa, além de oferecido cozido aos alunos para degustação. O coordenador da Embrapa ficou surpreso com a aceitação positiva da batata-doce biofortificada. “O material foi um dia antes da ação para a preparação nas escolas e todos, desde as merendeiras até professores e alunos, aprovaram o sabor, a textura e a facilidade no preparo da batata”, relata.

Durante a ação, a equipe da Embrapa fez uma enquete junto aos alunos sobre o produto e os resultados mostraram que mais de 80% das crianças aprovam o sabor da batata-doce biofortificada e quase 90% delas gostariam de consumir esse produto nas refeições de casa.

Produto da agricultura familiar

Inserir a batata-doce biofortificada na merenda escolar de Marabá não é só uma questão de enriquecer nutricionalmente a dieta da população, especialmente das crianças, já que ela tem 10 vezes mais betacaroteno (pró-vitamina A) que as batatas-doces convencionais. A promotora Mayanna Queiroz contou à imprensa local de Marabá que a intenção é reforçar cada vez mais a produção local, garantindo assim, que os alunos da rede municipal possam consumir produtos de qualidade oriundos da comunidade.

“O percentual mínimo estabelecido é que a Prefeitura utilize 30% dos recursos enviados pelo Governo Federal com compras provenientes da agricultura familiar. Hoje o município compra apenas 22%. Queremos elevar ao máximo este número, por isso buscamos parcerias com outros órgãos”, comenta.

Augusto Alves Filho, coordenador da Merenda Escolar, ligada à Secretaria Municipal de Educação, confirma a necessidade de aumentar a aquisição de produtos da agricultura familiar pela prefeitura e ressalta o ganho de qualidade nutricional que a merenda escolar pode ter com o produto biofortificado. Ele relata que esse produto pode chegar a 56 mil crianças, atualmente matriculadas em cerca de 200 escolas municipais das zonas urbana e rural de Marabá.

O coordenador local da Embrapa no município, Daniel Mangas, anuncia que em breve a batata-doce biofortificada estará em algumas feiras de Marabá, pois já existe um campo de multiplicação da cultura e alguns agricultores estão colhendo suas produções iniciadas em 2017. “Duas novas colheitas serão realizadas nos dias 2 e 3 de maio e novas degustações estão sendo programadas para escolas fora do centro urbano de Marabá”, conta.

A inserção da batata-doce biofortificada na região Sudeste do Pará faz parte do Projeto Mosaico, coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Instituto Federal Tecnológico do Pará – Campus Rural Marabá (IFPA), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Emater, Ideflor-Bio e as Prefeituras de Marabá, São Félix do Xingu e Parauapebas.

Rede Biofort

O trabalho com os biofortificados é resultado da Rede Biofort, conjunto de projetos coordenados pela Embrapa, que visa a segurança nutricional da população brasileira, tendo o foco direcionado aos alimentos básicos como arroz, feijão, feijão-caupi, mandioca, batata-doce, milho, abóbora e trigo. No Pará, as ações com os biofortificados são desenvolvidas na sede da Embrapa, em Belém, em áreas de produtores no município de Bujaru e na área do IFPA, em Marabá. 

Alunos do ensino fundamental da rede pública de Marabá degustaram a batata-doce biofortificada da Embrapa no cardápio da merenda escolar. O resultado, segundo o coordenador do Núcleo da Embrapa no Sudeste do Pará, Daniel Mangas, foi extremamente positivo, “a batata-doce agradou o paladar das crianças e professores e trouxe mais cor à refeição”, afirma. A ação aconteceu nessa quarta (25) e quinta-feira (26).

As degustações aconteceram nas escolas “Acy Barros”, que tem 417 alunos do 6º ao 9º ano, e “Ida Valmont”, que tem 504 anos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Em ambas o produto foi inserido no cardápio do dia, substituindo a batata inglesa, além de oferecido cozido aos alunos para degustação. O coordenador da Embrapa ficou surpreso com a aceitação positiva da batata-doce biofortificada. “O material foi um dia antes da ação para a preparação nas escolas e todos, desde as merendeiras até professores e alunos, aprovaram o sabor, a textura e a facilidade no preparo da batata”, relata.

Durante a ação, a equipe da Embrapa fez uma enquete junto aos alunos sobre o produto e os resultados mostraram que mais de 80% das crianças aprovam o sabor da batata-doce biofortificada e quase 90% delas gostariam de consumir esse produto nas refeições de casa.

Produto da agricultura familiar

Inserir a batata-doce biofortificada na merenda escolar de Marabá não é só uma questão de enriquecer nutricionalmente a dieta da população, especialmente das crianças, já que ela tem 10 vezes mais betacaroteno (pró-vitamina A) que as batatas-doces convencionais. A promotora Mayanna Queiroz contou à imprensa local de Marabá que a intenção é reforçar cada vez mais a produção local, garantindo assim, que os alunos da rede municipal possam consumir produtos de qualidade oriundos da comunidade.

“O percentual mínimo estabelecido é que a Prefeitura utilize 30% dos recursos enviados pelo Governo Federal com compras provenientes da agricultura familiar. Hoje o município compra apenas 22%. Queremos elevar ao máximo este número, por isso buscamos parcerias com outros órgãos”, comenta.

Augusto Alves Filho, coordenador da Merenda Escolar, ligada à Secretaria Municipal de Educação, confirma a necessidade de aumentar a aquisição de produtos da agricultura familiar pela prefeitura e ressalta o ganho de qualidade nutricional que a merenda escolar pode ter com o produto biofortificado. Ele relata que esse produto pode chegar a 56 mil crianças, atualmente matriculadas em cerca de 200 escolas municipais das zonas urbana e rural de Marabá.

O coordenador local da Embrapa no município, Daniel Mangas, anuncia que em breve a batata-doce biofortificada estará em algumas feiras de Marabá, pois já existe um campo de multiplicação da cultura e alguns agricultores estão colhendo suas produções iniciadas em 2017. “Duas novas colheitas serão realizadas nos dias 2 e 3 de maio e novas degustações estão sendo programadas para escolas fora do centro urbano de Marabá”, conta.

A inserção da batata-doce biofortificada na região Sudeste do Pará faz parte do Projeto Mosaico, coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Instituto Federal Tecnológico do Pará – Campus Rural Marabá (IFPA), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Emater, Ideflor-Bio e as Prefeituras de Marabá, São Félix do Xingu e Parauapebas.

Rede Biofort

O trabalho com os biofortificados é resultado da Rede Biofort, conjunto de projetos coordenados pela Embrapa, que visa a segurança nutricional da população brasileira, tendo o foco direcionado aos alimentos básicos como arroz, feijão, feijão-caupi, mandioca, batata-doce, milho, abóbora e trigo. No Pará, as ações com os biofortificados são desenvolvidas na sede da Embrapa, em Belém, em áreas de produtores no município de Bujaru e na área do IFPA, em Marabá. 

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